Na década de setenta a Itália vivia uma situação convulsionada e havia quem dissesse mesmo que o país era ingovernável - o que sempre fora, na realidade. Embora fosse uma democracia, a censura governamental estava plenamente presente, inclusive na área das artes e dos costumes. Por exemplo, o filme O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci, rodado em Hollywood, havia sido considerado obsceno e imoral aos italianos. Pior: o governo da bota queria não apenas proibir a película, de 1972, como prender o diretor e até os autores, incluindo Marlon Brando.
O curioso é que todos apenas se lembram das república sul-americanas e seus ridículos ditadores quando se fala nessa época. A ditadura militar brasileira, com todos os seus ridículos, não havia chegado a tanto na área de diversões. Reprodução do Correio do Povo, de Porto Alegre (V.M.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário