Foi na segunda metade dos anos setenta que a vida dos fumantes começou a se transformar no inferno que hoje é. Até aquela época podia-se - meio constrangido, é verdade - se fumar até mesmo no interior dos ônibus urbanos de Porto Alegre e entrar em qualquer loja com um cigarro aceso na boca, mesmo que os funcionários fizessem cara feia. Em 1976, com a comprovação mais do que redundante de que o hábito de fumar causava câncer (já nos anos sessenta), entre outros malefícios, o cerco aos tabagistas se apertou. Em julho de 1976, conforme se vê nesta matéria do Correio do Povo, de Porto Alegre, o prefeito de São Paulo, Olavo Setúbal, faixou uma lei, proibindo fumar em lojas e supermercados - imaginem só!...
Ah, e naquela época a propaganda de cigarros era livre na televisão e em toda a imprensa brasileira (nos EUA já era proibida), quase sempre associada com coisas boas, inclusive esportes e vida ao ar livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário