Em dezembro de 1914 - quando a Primeira Grande Guerra assolava o continente europeu - os estudantes de Pelotas resolveram protestar contra o que julgavam os maus serviços da sua companhia de bondes. Logo acrescidos de uma multidão calculada em 1.500 pessoas, eles promoveram uma quebra quebra - felizmente, sem feridos. Note-se que Pelotas era então a Atenas do Sul e uma das mais importantes cidades brasileiras, com população superior a muitas capitais e um modo de vida próprio dos grandes centros e muito dinheiro circulando por conta da matança dos bois e do fabrico do charque - que, com o advento da geladeira, já chegava ao seu final.
Esta matéria é uma reprodução do jornal Correio do Povo de dezembro de 1979, em sua coluna de relembranças históricas que remontava ao que acontecera 65 anos antes. Coleção do Arquivo Histórico de Porto Alegre.
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