A dúvida e a possibilidade de que Hitler e Eva Braun não tenham morrido por suicídio nos dias finais do Terceiro Reich sempre existiram e nunca se encontrou fortes provas a justificá-las. Mas, já no final da Segunda Guerra, a imprensa de todo o mundo especulava que o líder nazista e mais uma comitiva do alto escalão nazista na verdade tinham fugido para uma região remota da Argentina, na Patagônica, a bordo de alguns submarinos. Lá eles teriam vivido isolados, aproveitando a proteção de famílias alemãs que viviam no local. Também o fato de que nunca se comprovou que os restos mortais encontrados no bunker de Berlim eram mesmo do casal alimentou essa tese. Stalin, por exemplo, acreditava que Hitler não tinha morrido e sim fugido, e chegou-se mesmo a aventar a possibilidade de também os norte-americanos saberem do paradeiro do chefe nazi, preferindo deixá-lo em paz por variados motivos políticos.
Em agosto de 1945 o jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, publicando matérias das agências internacionais, falava na chegada de vários submarinos alemães na costa da Argentina, onde teriam desembarcado um certo número de pessoas. Juan Perón estava no poder do país vizinho e teria sido pago a peso de muitos milhões em ouro pela conivência com o esquema de Hitler.
Nunca se soube e provavelmente nunca se saberá se isso é verdadeiro ou se é apenas mais uma das tantas teorias mirabolantes que povoam o mundo e as grandes personalidades.
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