Quem anda pelas ruas de Porto Alegre hoje se depara com um quase completo abandono - mato crescendo e tapando as calçadas, telefones públicos depredados, prédios pichados, sujeira em todas as vias, sem contar a presença de moradores de rua, pedintes, viciados em crack, assaltantes e motoristas agressivos. Em 1954, porém, uma turista vinda de São Paulo escreveu uma carta ao jornal Correio do Povo relatando as suas impressões sobre a capital dos gaúchos, quase todas enaltecedoras e elogiosas (à exceção dos nomes de praias, que considerou plágios de mau gosto, e ao "tráfego desordenado"). Ela gostou sobretudo do Parque Farroupilha, dos edifícios públicos e da beleza da nossa gente. À parte esse último item, o resto, tudo indica, desapareceu miseravelmente nestes tempos em que até o funcionalismo público municipal está com os salários atrasados.
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