A identificação entre o Grêmio e o futebol uruguaio é pública, histórica e notória - e vem desde, digamos, o início dos tempos futebolísticos. Foi o Nacional de Montevidéu quem fez o jogo inaugural do Estádio Olímpico, em setembro de 1953 - alias, os "orientais" golearam os tricolores, em sua nova casa, por 4 a 1. Em 1950, quando o selecionado uruguaio veio ao Brasil, participar e ganhar a Copa do Mundo, com o célebre 2 a 1 no Maracanã, a delegação celeste fez escala no aeroporto de Gravataí - pertencente à Panair do Brasil, o único com pista cimentada no Estado - para ser homenageado por uma comitiva gremista, como já havia acontecido, um mês antes, na vinda dos bicampeões do mundo ao Brasil (espertamente, disseram então que "não tinham muitas pretensões" e que o favorito ao título era o escrete tupiniquim). Naquela ocasião eles foram recebidos, entre outros, por Saturnino Vanzeloti, presidente gremista. As reproduções acima são do Correio do Povo, aparecendo a taça Jules Rimet, exibida no aeroporto gaúcha e, vinte anos depois, conquistada em definitivo pelo Brasil. Mais tarde o maior orgulho do esporte brasileiro seria roubado e derretido.
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