A obesidade atinge proporções epidêmicas em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil, onde se verifica mais de 50% de indivíduos adultos com sobrepeso e acima de 30% classificados como obesos. No Dia Mundial do Coração, comemorado no próximo domingo (28/09), um tema ganha destaque: o risco cardiometabólico, conjunto de fatores clássicos, como tabagismo, LDL-colesterol elevado (colesterol doença), hipertensão arterial e aumento da glicemia do sangue, associado aos fatores de risco emergentes relacionados à obesidade abdominal: resistência à insulina, HDL-colesterol baixo (colesterol saudável) e triglicerídeos elevados, entre outros. Assim, caracteriza-se uma situação de risco contínuo que pode levar ao desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares, sobretudo de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Existem diversas evidências que associam o acúmulo de gordura intra-abdominal, ou visceral, com aumento do risco cardiometabólico. Nesse sentido, a obesidade abdominal aparece como um dos principais fatores de risco.
O chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, Luiz Carlos Bodanese, explica que existem dois padrões mais comuns de acúmulo de gorduras: forma de maçã (acúmulo de gordura no abdômen) e forma de pêra (acúmulo de gordura nos quadris e nas nádegas). “As pessoas que acumulam gordura abdominal estão sujeitas a maior risco e, portanto, devem tomar cuidados para manter um peso saudável”, afirma. Segundo o cardiologista, um dado preocupante é que grande parte da população desconhece sua taxa de glicemia e de gorduras sanguíneas, além de não verificar regularmente sua pressão arterial e o diâmetro abdominal. Para estabelecer o risco cardiometabólico, o que determinará o programa preventivo, é indicada avaliação individual, que inclui menor ingestão de alimentos calóricos e prática regular de atividade física.
Reeducação alimentar
- Fazer diariamente três refeições completas
- Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gordura
- Dar preferência aos alimentos integrais
- Comer frutas e vegetais
- Trocar as frituras por alimentos cozidos no vapor, no forno ou grelhados.
Exercícios
- Pratique um exercício físico prazeroso
- Suba escadas ao invés de elevador
- Procure caminhar ao invés de usar carro ou ônibus
- Adultos: Caminhada rápida de 30 minutos/dia
- Crianças: Atividade física de 60 minutos/dia
O chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, Luiz Carlos Bodanese, explica que existem dois padrões mais comuns de acúmulo de gorduras: forma de maçã (acúmulo de gordura no abdômen) e forma de pêra (acúmulo de gordura nos quadris e nas nádegas). “As pessoas que acumulam gordura abdominal estão sujeitas a maior risco e, portanto, devem tomar cuidados para manter um peso saudável”, afirma. Segundo o cardiologista, um dado preocupante é que grande parte da população desconhece sua taxa de glicemia e de gorduras sanguíneas, além de não verificar regularmente sua pressão arterial e o diâmetro abdominal. Para estabelecer o risco cardiometabólico, o que determinará o programa preventivo, é indicada avaliação individual, que inclui menor ingestão de alimentos calóricos e prática regular de atividade física.
Reeducação alimentar
- Fazer diariamente três refeições completas
- Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gordura
- Dar preferência aos alimentos integrais
- Comer frutas e vegetais
- Trocar as frituras por alimentos cozidos no vapor, no forno ou grelhados.
Exercícios
- Pratique um exercício físico prazeroso
- Suba escadas ao invés de elevador
- Procure caminhar ao invés de usar carro ou ônibus
- Adultos: Caminhada rápida de 30 minutos/dia
- Crianças: Atividade física de 60 minutos/dia
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