*Ao longo de sua carreira, o jornalista José Barrionuevo registrou passagens pelos principais veículos de comunicação do Estado. Contabilizou 30 anos de reportagem e sempre se definiu como um ‘jornalista apaixonado’. Nessa semana, segundo ele, o amor à profissão – da qual já está afastado há cinco anos, desde que deixou de assinar uma coluna diária em Zero Hora – foi esgotado: Barrionuevo foi condenado a indenizar advogados em mais de R$ 50 mil. “Não quero mais saber de ser jornalista! As condenações judiciais impedem que haja liberdade de imprensa no Rio Grande do Sul”, disse em entrevista a Coletiva.net.
Em maio de 2007, uma sentença favorável à Sociedade de Advogados Trabalhistas Marcos Juliano Borges de Azevedo condenou, além de Barrionuevo, o jornal Zero Hora e a Rádio Gaúcha ao pagamento de R$ 150 mil por danos morais. Durante 20 anos, a sociedade exerceu a representação judicial da maioria dos funcionários da CEEE. Segundo a sentença, as matérias jornalísticas e os ditos radiofônicos de Barrionuevo, publicados em Zero Hora e transmitidos pela Rádio Gaúcha a partir de agosto de 2003, "atribuíam a vitória dos reclamantes, nas ações trabalhistas, a conchavos e conluios".
Segundo o advogado do jornalista, Marco Túlio de Rose, na última quinta-feira, 19, pelo voto médio, o valor da causa foi reduzido em dois terços. “Barrionuevo teve um voto (de três) vencido a seu favor. Na sentença, ninguém questionou a veracidade dos fatos, mas, sim, uma adjetivação eventualmente excessiva. Vamos entrar com um recurso especial baseados nesse voto vencido”, afirmou o advogado, que já defendeu o jornalista em cerca de 80 processos.
Basta fazer uma consulta pelo nome de Barrionuevo no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que 23 processos são listados, sendo que em mais de 90% deles é o jornalista quem faz a apelação ou o agravo. Barrionuevo, que durante três décadas foi um dos mais importantes jornalistas políticos do Estado, assinou sua última coluna, na página 10 de ZH, no dia 21 de dezembro de 2003. Desde então, tem se dedicado exclusivamente à sua empresa de gestão de imagem. (Coletiva.Net)
Leia o Perfil de José Barrionuevo publicado por Coletiva.net em 2004.
» Entenda o caso.
Em maio de 2007, uma sentença favorável à Sociedade de Advogados Trabalhistas Marcos Juliano Borges de Azevedo condenou, além de Barrionuevo, o jornal Zero Hora e a Rádio Gaúcha ao pagamento de R$ 150 mil por danos morais. Durante 20 anos, a sociedade exerceu a representação judicial da maioria dos funcionários da CEEE. Segundo a sentença, as matérias jornalísticas e os ditos radiofônicos de Barrionuevo, publicados em Zero Hora e transmitidos pela Rádio Gaúcha a partir de agosto de 2003, "atribuíam a vitória dos reclamantes, nas ações trabalhistas, a conchavos e conluios".
Segundo o advogado do jornalista, Marco Túlio de Rose, na última quinta-feira, 19, pelo voto médio, o valor da causa foi reduzido em dois terços. “Barrionuevo teve um voto (de três) vencido a seu favor. Na sentença, ninguém questionou a veracidade dos fatos, mas, sim, uma adjetivação eventualmente excessiva. Vamos entrar com um recurso especial baseados nesse voto vencido”, afirmou o advogado, que já defendeu o jornalista em cerca de 80 processos.
Basta fazer uma consulta pelo nome de Barrionuevo no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que 23 processos são listados, sendo que em mais de 90% deles é o jornalista quem faz a apelação ou o agravo. Barrionuevo, que durante três décadas foi um dos mais importantes jornalistas políticos do Estado, assinou sua última coluna, na página 10 de ZH, no dia 21 de dezembro de 2003. Desde então, tem se dedicado exclusivamente à sua empresa de gestão de imagem. (Coletiva.Net)
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