*Uma técnica menos invasiva contra um problema cardíaco comum em idosos começou a ser aplicada no Hospital São Lucas da PUCRS. O procedimento, que corrige o estreitamento da válvula aórtica sem a necessidade da cirurgia convencional, foi realizado nesta terça-feira (24/03) em um paciente de 75 anos. A instituição é uma das primeiras no Brasil a adotar o uso do chamado implante de válvula aórtica pela via percutânea.
A técnica consiste na introdução de um cateter pela artéria femoral na região da virilha do paciente. O instrumento segue até a válvula aórtica em estenose, carregando um pequeno anel de aço comprimido. O cateter provoca a dilatação da válvula e solta o anel, que se expande e passa a funcionar como uma nova válvula.
O procedimento foi acompanhado por um dos criadores da técnica, o médico alemão Ederhard Grube. O chefe do Centro de Diagnóstico e Tratamento Intervencionista, Paulo Caramori, explica que o implante beneficia especialmente a população acima de 65 anos, maior acometida pela doença e que apresenta maiores riscos se submetidos à cirurgia convencional, com abertura do tórax. O procedimento por cateter permite uma pronta recuperação. O primeiro paciente passa bem e deverá ter alta hospitalar em apenas três dias.
Para a realização destes procedimentos, o HSL montou uma equipe multidisciplinar, envolvendo cardiologistas clínicos e cirurgiões cardíacos, que discute todos os casos, conjuntamente com os pacientes e seus familiares, para decidir qual o melhor método de tratamento a ser adotado, conforme informam os chefes dos Serviços de Cirurgia Cardiovascular, Marco Antonio Goldani, e de Cardiologia, Luiz Carlos Bodanese.
Na Europa, a aplicação da nova técnica começou em 2004. Desde então, cerca de três mil pacientes foram submetidos ao procedimento. No Brasil, foram 25 - todos em São Paulo e Porto Alegre. A estenose aórtica pode provocar falta de ar, dores no peito e desmaios.
Hospital São Lucas da PUCRS
Carina Fernandes - Jornalista
Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento
Comunicação/Imprensa
(51) 3320-3445
imprensa.hsl@pucrs.br
www.hospitalsaolucas.pucrs.br
A técnica consiste na introdução de um cateter pela artéria femoral na região da virilha do paciente. O instrumento segue até a válvula aórtica em estenose, carregando um pequeno anel de aço comprimido. O cateter provoca a dilatação da válvula e solta o anel, que se expande e passa a funcionar como uma nova válvula.
O procedimento foi acompanhado por um dos criadores da técnica, o médico alemão Ederhard Grube. O chefe do Centro de Diagnóstico e Tratamento Intervencionista, Paulo Caramori, explica que o implante beneficia especialmente a população acima de 65 anos, maior acometida pela doença e que apresenta maiores riscos se submetidos à cirurgia convencional, com abertura do tórax. O procedimento por cateter permite uma pronta recuperação. O primeiro paciente passa bem e deverá ter alta hospitalar em apenas três dias.
Para a realização destes procedimentos, o HSL montou uma equipe multidisciplinar, envolvendo cardiologistas clínicos e cirurgiões cardíacos, que discute todos os casos, conjuntamente com os pacientes e seus familiares, para decidir qual o melhor método de tratamento a ser adotado, conforme informam os chefes dos Serviços de Cirurgia Cardiovascular, Marco Antonio Goldani, e de Cardiologia, Luiz Carlos Bodanese.
Na Europa, a aplicação da nova técnica começou em 2004. Desde então, cerca de três mil pacientes foram submetidos ao procedimento. No Brasil, foram 25 - todos em São Paulo e Porto Alegre. A estenose aórtica pode provocar falta de ar, dores no peito e desmaios.
Hospital São Lucas da PUCRS
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