Trabalhar na Terceira Perimetral, à noite, não é para qualquer um. Com o aumento da violência, os comerciantes da avenida Salvador França andam precavidos e fechando cada dia mais cedo.
Inaugurado em 9 de abril de 2003, a lanchonete e restaurante Fome Zero - ali, perto da rua Surupá - é um dos pontos de referência no comércio do local.
O proprietário do Fome Zero é uma figura conhecida do bairro, onde está há 30 anos - André Notti Miranda. Comerciante por vocação - está nesse ramo desde os 18 anos - André não reclama do movimento (vende, em média, cerca de 100 almoços diários). Aberto de segundas aos sábados, das 10 às 24 horas, ele trabalha ao lado da esposa e tem mais três funcionários para auxiliá-lo. O público que frequenta o Fome Zero é formado, basicamente, por trabalhadores de empresas das redondezas e moradores do bairro.
"Ter um comércio na Terceira Perimetral tem vantagens e desvantagens", diz. "A vantagem maior é o movimento. Por outro lado tem o barulho, a falta de acesso para os carros, que passam batidos, e a violência". A respeito dessa última, André confirma: "A chinelagem aumentou em 100%, todo dia dá alguma coisa, ontem mesmo deu tiros aqui perto".
Antes de abrir o Fome Zero, ele teve uma choperia em Rondônio, Estado onde viveu por cinco anos.
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