A polêmica campanha do Cpers, que promete revelar "a face da corrupção, da violência, da mentira, do autoritarismo, da destruição e do arrocho salarial no Estado", vem despertando a curiosidade da população gaúcha e a preocupação do governo do Estado. A data exibida nos cartazes para a divulgação deste rosto (que seria o do governo Yeda) está marcada para esta quinta-feira, 12. Entretanto, os outdoors não estarão nas ruas hoje e, sim, na próxima segunda-feira, 16. A Interlig Propaganda Solidária, agência responsável pela ação, estuda uma antecipação, mas, até o momento, não tem data prevista.
Ao total, nas duas fases da campanha (teaser e pós-teaser), serão espalhados 400 outdoors pelas principais cidades do Rio Grande do Sul. A revelação do teaser ocorrerá logo mais, num ato público às 16h, no Parque da Harmonia. Em seguida, os manifestantes fazem uma caminhada até a Esquina Democrática. As peças ficarão expostas até o mês de março. Com receio de que outdoors prejudiquem a imagem da governadora do Estado, o Piratini estuda uma forma de barrar na Justiça a divulgação da campanha da entidade.
Os custos da campanha não são revelados, mas o diretor da agência, Henrique César Pereira, afirmou que esta ação foi “a mais barata” que a empresa já desenvolveu para as entidades em conjunto. “Ficamos muito felizes com a repercussão, sinal que prova que, mais uma vez, a estratégia e a criatividade fazem a diferença”, disse. Henrique revela que as empresas envolvidas na ação receberam nesta terça-feira, 10, um documento de três páginas da Casa Civil, contendo, segundo ele, “ameaças e pressão político-jurídica”.
O publicitário criticou a postura do governo, dizendo que “a carapuça serviu, pois em nenhum momento foi citada a governadora ou o Estado”. Ele ainda disse ter estranhando que a imprensa não tenha rebatido a declaração do secretário da Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, que em entrevista ao jornal Zero Hora afirmou: “(...) Atribuir corrupção é criminoso. A liberdade de expressão do pensamento não é absoluta.” “Todos temos direito à liberdade de expressão. O que o governo tenta fazer é censura. Os profissionais têm que lançar a campanha e, depois, se o Estado não gostar, que tome as medidas”, afirmou Henrique.
Fundada em 1995, com sede em Porto Alegre, a Interlig Propaganda atua exclusivamente em propaganda ideológica. Atende a um segmento composto por sindicatos, ONGs, grupos que trabalham com práticas de economia popular e solidária e partidos políticos de esquerda. Segundo seu diretor, a missão da agência é a de “qualificar a comunicação das organizações que lutam por um mundo melhor”. Entre os clientes já atendidos pela agência, em oito estados brasileiros, estão o Governo Federal, o Cpers, o Sindicato e a Federação dos Bancários, o Gapa/RS, o PT, o PcdoB e o PSB. (Coletiva.Net)
Ao total, nas duas fases da campanha (teaser e pós-teaser), serão espalhados 400 outdoors pelas principais cidades do Rio Grande do Sul. A revelação do teaser ocorrerá logo mais, num ato público às 16h, no Parque da Harmonia. Em seguida, os manifestantes fazem uma caminhada até a Esquina Democrática. As peças ficarão expostas até o mês de março. Com receio de que outdoors prejudiquem a imagem da governadora do Estado, o Piratini estuda uma forma de barrar na Justiça a divulgação da campanha da entidade.
Os custos da campanha não são revelados, mas o diretor da agência, Henrique César Pereira, afirmou que esta ação foi “a mais barata” que a empresa já desenvolveu para as entidades em conjunto. “Ficamos muito felizes com a repercussão, sinal que prova que, mais uma vez, a estratégia e a criatividade fazem a diferença”, disse. Henrique revela que as empresas envolvidas na ação receberam nesta terça-feira, 10, um documento de três páginas da Casa Civil, contendo, segundo ele, “ameaças e pressão político-jurídica”.
O publicitário criticou a postura do governo, dizendo que “a carapuça serviu, pois em nenhum momento foi citada a governadora ou o Estado”. Ele ainda disse ter estranhando que a imprensa não tenha rebatido a declaração do secretário da Transparência, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, que em entrevista ao jornal Zero Hora afirmou: “(...) Atribuir corrupção é criminoso. A liberdade de expressão do pensamento não é absoluta.” “Todos temos direito à liberdade de expressão. O que o governo tenta fazer é censura. Os profissionais têm que lançar a campanha e, depois, se o Estado não gostar, que tome as medidas”, afirmou Henrique.
Fundada em 1995, com sede em Porto Alegre, a Interlig Propaganda atua exclusivamente em propaganda ideológica. Atende a um segmento composto por sindicatos, ONGs, grupos que trabalham com práticas de economia popular e solidária e partidos políticos de esquerda. Segundo seu diretor, a missão da agência é a de “qualificar a comunicação das organizações que lutam por um mundo melhor”. Entre os clientes já atendidos pela agência, em oito estados brasileiros, estão o Governo Federal, o Cpers, o Sindicato e a Federação dos Bancários, o Gapa/RS, o PT, o PcdoB e o PSB. (Coletiva.Net)
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