Iara Rech
Este ano marcará o enterro do último equipamento, depois de 65 anos, de quem mudou a história da fotografia e de milhões de pessoas, a Polaroid. O Vaticano permitiu-lhe algo inédito, fotografar a restauração da Capela Sistina. Nas mãos de Andy Warhol que, com o popular modelo S-X 70, realizou milhares de retratos, tornou-se um ícone. Em 1972, a revista “Life” dedicou-lhe uma capa com o título “A lanterna mágica”. Qual o segredo de tanto sucesso?
A Polaroid inventou a primeira técnica que dispensava o quarto escuro e oferecia imagem imediata e totalmente documental, com produtos pouco conhecidos. Foi o capricho de uma menina que, em 1944, filha de Edvin Land, criador da Polaroid, queixou-se da demora em receber as fotos de suas férias. Seu pedido – e que pedido! – foi atendido.
Nos meados da década de 70, o modelo popular S-X 70 vendeu oito milhões de exemplares. Mas foi derrotado pela câmera digital. Nos anos 90, as vendas começaram a cair até que, em 2001, a indústria declarou falência. Sites e redes sociais chegavam a pedir “salvem a Polaroid”. Rafael Doctor, diretor do museu de Arte Contemporânea de Leon, e importante especialista em fotografia, afirma que o fim da velha Polaroid se enquadra no desaparecimento da foto analógica, “reflexo de um mundo em que desaparece a magia do quotidiano”.
Em 2008, veio o anúncio do fechamento da fábrica, então nas mãos de Inkfoto, que a havia rematado da falência. Antes dezenas de artistas procuravam, através da Polaroid, sua forma de expressão, como Andy Warhol.
Nos anos de 1980, a Polaroid enviou sua câmera mais popular, a mesma S-X 70, e caixas de filmes grátis para uma lenda em fotografia, Walker Evans. O fotógrafo, que havia retratado como ninguém os rostos da Grande Depressão, já era um homem velho, divorciado e de saúde frágil. “Era o retrato de uma lenda”, disse Evans, “um representante da nostalgia documental, e que infelizmente se perdeu”. (Coletiva.Net)
Este ano marcará o enterro do último equipamento, depois de 65 anos, de quem mudou a história da fotografia e de milhões de pessoas, a Polaroid. O Vaticano permitiu-lhe algo inédito, fotografar a restauração da Capela Sistina. Nas mãos de Andy Warhol que, com o popular modelo S-X 70, realizou milhares de retratos, tornou-se um ícone. Em 1972, a revista “Life” dedicou-lhe uma capa com o título “A lanterna mágica”. Qual o segredo de tanto sucesso?
A Polaroid inventou a primeira técnica que dispensava o quarto escuro e oferecia imagem imediata e totalmente documental, com produtos pouco conhecidos. Foi o capricho de uma menina que, em 1944, filha de Edvin Land, criador da Polaroid, queixou-se da demora em receber as fotos de suas férias. Seu pedido – e que pedido! – foi atendido.
Nos meados da década de 70, o modelo popular S-X 70 vendeu oito milhões de exemplares. Mas foi derrotado pela câmera digital. Nos anos 90, as vendas começaram a cair até que, em 2001, a indústria declarou falência. Sites e redes sociais chegavam a pedir “salvem a Polaroid”. Rafael Doctor, diretor do museu de Arte Contemporânea de Leon, e importante especialista em fotografia, afirma que o fim da velha Polaroid se enquadra no desaparecimento da foto analógica, “reflexo de um mundo em que desaparece a magia do quotidiano”.
Em 2008, veio o anúncio do fechamento da fábrica, então nas mãos de Inkfoto, que a havia rematado da falência. Antes dezenas de artistas procuravam, através da Polaroid, sua forma de expressão, como Andy Warhol.
Nos anos de 1980, a Polaroid enviou sua câmera mais popular, a mesma S-X 70, e caixas de filmes grátis para uma lenda em fotografia, Walker Evans. O fotógrafo, que havia retratado como ninguém os rostos da Grande Depressão, já era um homem velho, divorciado e de saúde frágil. “Era o retrato de uma lenda”, disse Evans, “um representante da nostalgia documental, e que infelizmente se perdeu”. (Coletiva.Net)
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