Uma nova medicação para o tratamento da insuficiência cardíaca começará a ser testada no Brasil. A pesquisa englobará mais de 30 países e seis mil pacientes. No Brasil, em torno de 20 centros e mais de 300 pacientes participarão do estudo, que tem financiamento do laboratório Novartis. A medicação alisquireno, já utilizada em pessoas com hipertensão arterial, bloqueia o sistema chamado Renina-Angiotensina-Aldosterona – sistema que se encontra superestimulado em pacientes com insuficiência cardíaca e que é responsável pelos sintomas da doença, tais como fadiga, cansaço e inchaço das pernas.
O coordenador do estudo no Brasil será o chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, Luiz Carlos Bodanese. O médico explica que a intenção é verificar a segurança e eficácia do medicamento para a diminuição das complicações e da mortalidade associadas à insuficiência cardíaca. O início do estudo está previsto para o final do primeiro semestre de 2009. Além do Hospital São Lucas, pelo menos outras duas instituições gaúchas deverão participar da pesquisa.
Atualmente, o trabalho está na fase de aprovação dos centros e regulamentação dos requisitos científicos e éticos. “Os pacientes serão acompanhados durante dois anos. Deveremos ter o resultado final em quatro anos”, salienta o coordenador nacional da pesquisa. Já existem no mercado medicamentos que bloqueiam o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona e que mostram benefícios, mas a expectativa é de que o alisquireno demonstre capacidade de bloqueio semelhante ou até mesmo superior aos demais bloqueadores do sistema renina ativado. O estudo avaliará fatores como redução na mortalidade cardiovascular e tempo de hospitalização por insuficiência cardíaca.
Poderão participar do estudo pessoas com mais de 18 anos e que apresentem manifestação clínica de insuficiência cardíaca, com ecocardiograma que identifique o comprometimento cardíaco. As doenças cardíacas representam em torno de 35% dos óbitos da população. Dentro deste percentual, a insuficiência cardíaca aparece como uma das principais causas. O problema acomete especialmente pacientes idosos. Dados do Datasus mostram que cerca de 370 mil internações foram realizadas em 2003 no Brasil, com um custo calculado em R$ 200 milhões. Mais de 25 mil óbitos foram registrados neste período. “Novas opções terapêuticas são desejáveis para se evitar hospitalizações e o alto custo das internações hospitalares e para promover melhor qualidade de vida aos pacientes portadores de insuficiência cardíaca”, destaca Bodanese.
O coordenador do estudo no Brasil será o chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, Luiz Carlos Bodanese. O médico explica que a intenção é verificar a segurança e eficácia do medicamento para a diminuição das complicações e da mortalidade associadas à insuficiência cardíaca. O início do estudo está previsto para o final do primeiro semestre de 2009. Além do Hospital São Lucas, pelo menos outras duas instituições gaúchas deverão participar da pesquisa.
Atualmente, o trabalho está na fase de aprovação dos centros e regulamentação dos requisitos científicos e éticos. “Os pacientes serão acompanhados durante dois anos. Deveremos ter o resultado final em quatro anos”, salienta o coordenador nacional da pesquisa. Já existem no mercado medicamentos que bloqueiam o sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona e que mostram benefícios, mas a expectativa é de que o alisquireno demonstre capacidade de bloqueio semelhante ou até mesmo superior aos demais bloqueadores do sistema renina ativado. O estudo avaliará fatores como redução na mortalidade cardiovascular e tempo de hospitalização por insuficiência cardíaca.
Poderão participar do estudo pessoas com mais de 18 anos e que apresentem manifestação clínica de insuficiência cardíaca, com ecocardiograma que identifique o comprometimento cardíaco. As doenças cardíacas representam em torno de 35% dos óbitos da população. Dentro deste percentual, a insuficiência cardíaca aparece como uma das principais causas. O problema acomete especialmente pacientes idosos. Dados do Datasus mostram que cerca de 370 mil internações foram realizadas em 2003 no Brasil, com um custo calculado em R$ 200 milhões. Mais de 25 mil óbitos foram registrados neste período. “Novas opções terapêuticas são desejáveis para se evitar hospitalizações e o alto custo das internações hospitalares e para promover melhor qualidade de vida aos pacientes portadores de insuficiência cardíaca”, destaca Bodanese.
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