sexta-feira, agosto 17, 2018

Inter, tetracampeão em 53

1953 foi o ano do centenário gremista e da inauguração do Olímpico, mas quem dominava o futebol estadual, então, era o Internacional, que enfileirava títulos - foi campeão de 50, 51, 52, 53 e 55 (Em 54 foi o Renner). Este é o time campeão de 53, com craques com Florindo, Odorico, Salvador e Bodinho. O técnico era Tetê. O poster é da Revista do Globo.

terça-feira, agosto 14, 2018



Neste 14 de agosto o ator Steve Martin faz 73 anos, Magic Johnson completa 59 e Ana Moser faz 50.

segunda-feira, agosto 13, 2018


Futebol eficiente, aplicação, valentia e preparação: o Grêmio é campeão mundial de 1983

Correio do Povo: chamada de página inteira para a transmissão de Tóquio

Um jogo de muita aplicação e pouca inspiração. Assim a revista Veja de 21 de dezembro de 1983 noticiou a conquista, pelo Grêmio Porto-alegrense, do título mundial de clubes disputado em Tóquio, no Japão. A final, de uma só partida, sem interferência da Fifa, se chamava Copa Toyota – em alusão ao patrocinador – e também Copa Intercontinental, por envolver os dois grandes continentes futebolísticos, Europa e América. Em 2017, a entidade reconheceu o Grêmio como legítimo campeão mundial de clubes daquele ano.
Sob o título “Carnaval em dezembro o Grêmio Ganha o campeonato Mundial de Clubes e brilha na entre-safra do futebol”, a revista semanal de maior circulação do País destacou o contexto desanimador do futebol brasileiro de então, que vinha da decepcionante derrota da seleção na Copa de 82, disputada na Espanha. “Qual o País que, vivendo uma crise de entressafra como a que estamos atravessando, consegue fazer dois campeões mundiais em apenas três anos?”, perguntava, em tom de desafio, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Giulite Coutinho. Ele se referia não só à conquista do tricolor gaúcho como também, dois anos antes, a do Flamengo, do Rio, que havia se sagrado campeão mundial na capital do Japão ao vencer do Liverpool da Inglaterra por 3 a 0. Desta vez, ao superar o Hamburgo da Alemanha por 2 a 1, o Grêmio de Porto Alegre – ainda segundo Veja – “teve competência suficiente, além de muita valentia, para vencer um adversário que ganhou o campeonato europeu e acaba de ser eleito pela revista inglesa Word Soccer a melhor equipe do ano em todo o mundo”. O Hamburgo havia sido campeão da Liga dos campeões da UEFA ao vencer a Juventus de Turim por 1 a 0. O Grêmio, por sua vez, conquistara pela primeira vez a Libertadores ao bater o Penharol de Montevidéu, no Olímpico Monumental, por 2 a 1 no segundo jogo.
Veja apontava que “sempre exigentes, torcedores de outros clubes lamentaram a falta de grandes jogadas e toques mágicos ao longo de uma partida transmitida pela TV para milhões de espectadores em todo o planeta”, para em seguida ressaltar a apoteose que foi a chegada da delegação tricolor à capital gaúcha: “Os gremistas não tinham do que se queixar: fiéis ao código das paixões do futebol, eles improvisaram um carnaval em dezembro para festejar, em Porto Alegre, o mais luminoso título já alcançado em toda a história do clube”. Traçando uma analogia do futebol eficiente do Grêmio no Japão, no dia 11 de dezembro, com o da seleção canarinho que brilhou na Espanha, mas não chegou ao título ao perder para a Itália no estádio de Sarriá, em Barcelona, a 5 de julho de 82, a revista sentenciou: “De que adianta formar um time de artistas se a vitória não viera?”
O feito do Grêmio, 35 anos atrás, tinha também explicações extra-campo, como destacou a publicação da Editora Abril, ao referir-se à minuciosa preparação do escrete tricolor e à custosa – para a época – infraestrutura que precedeu o confronto no Estádio Nacional de Tóquio: “Até que o zagueiro uruguaio Hugo de León, capitão do Grêmio, pudesse levantar a taça em Tóquio, o time gaúcho teve de cumprir uma dura, demorada trajetória, durante a qual se viu compelido a mexer no time e nos cofres. O atacante Tita, por exemplo, um dos heróis da conquista da Libertadores da América, em julho, foi requisitado pelo Flamengo, que o emprestara ao Grêmio, e abriu vaga para o veterano Paulo César Caju, responsável por uma bisonha atuação no jogo de Tóquio.
A preparação do Grêmio para a decisão em Tóquio havia durado quatro meses, com um gasto de mais de 300 mil dólares, pagos pelos patrocinadores japoneses, e incluía concentrar os jogadores em uma estância climática em Gramado, importar teipes das partidas do Hamburgo e fretar um avião para levar 300 pessoas ao Japão.
Veja aproveitou a ocasião para entrevistar um gremista ilustre que, já longe do poder, pouco falava com a imprensa – o ex-presidente brasileiro, general Emílio Garrastazzu Médici, então com 78 anos. Médici interrompeu o seu retiro de verão em Dom Pedrito, na campanha gaúcha, para seguir de carro, em companhia da mulher, até Porto Alegre, onde, segundo explicou, a televisão pegava bem melhor do que em sua fazenda. Gremista fiel, o general torcia também pelo Flamengo, e pelo São Paulo, que naquele ano havia perdido o título estadual para o Corinthians. Feliz e aliviado, Médici considerou que “o jogo foi muito duro, emocionante durante todo o tempo”, especialmente na prorrogação. Mas comemorou: “Também não é brincadeira, o Grêmio é campeão do mundo!”. E ainda alfinetou a torcida colorada: “O Inter só é campeão gaúcho porque o Grêmio preferiu se poupar para o título mundial.” Para o ex-presidente do regime militar, o Grêmio já tivera times melhores: “O dos últimos anos, por sinal, eram superiores ao atual”.
Com a taça de campeão mundial de clubes nas mãos, uma comitiva gremista seguiu para Brasília no dia 29 de dezembro de 1983 a fim de mostrar ao então presidente João Batista Figueiredo e ao chefe da casa civil da presidência da República e conselheiro do Grêmio, Leitão de Abreu, o troféu conquistado no Oriente. Estavam lá o novo presidente, Alberto Galia, o recém saído Fábio Koff, o patrono Fernando Kroeff e o presidente do conselho deliberativo, Flávio Obino, além de Pajheu Macedo Silva e Pedro da Silva Pereira.

Conselheiro X há 10 anos (agosto 2008): confirmado o Bradesco no Jardim Botãnico

Neste local surgirá a nova agência bancária no Jardim Botânico.
Está confirmado: o Jardim Botânico ganhará mais uma agência bancária - desta vez do Banco Brasileiro de Descontos, Bradesco, o maior banco privado do País. A agência - cujas obras vão em pleno ritmo - se localizará no coração do bairro, na rua Barão do Amazonas, bem próxima ao restaurante Cavanhas e quase ao lado do banco Itaú que ali existe.

Embora não façam declarações oficiais, fontes do banco - na avenida Protásio Alves - confirmam a notícia e garantem que a agência será inaugurada tão logo as obras estejam concluídas, "ainda este ano".

Com isso o Jardim Botânico, com seus cerca de 15 mil moradores, terá três bancos: a Caixa Econômica Federal, no interior do shopping Bourbon Ipiranga, o Itaú, na Barão do Amazonas, e agora o Bradesco.

domingo, agosto 12, 2018