sábado, janeiro 24, 2009

Adrian Monk, o detetive com transtornos e fobias

Adrian Monk: cheio de manias, divertido e simpático.
Monk ( Monk: Um Detetive Diferente, como é conhecida no Brasil ) é uma série de televisão dos Estados Unidos da América criada por Andy Breckman e produzida por Andy Breckman, David Hoberman, Rob Thompson e Tony Shalhoub nos estúdios USA Originals.
Observação: Alguns títulos de episódios estão em inglês, pois ainda não há título em português, por não ter sido exibidos na versão em português.

Enredo
Adrian Monk cresceu com Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), incluindo uma série de tiques e fobias. Tem um irmão, Ambrose, e um meio-irmão, Jack Jr. (aparece no 9º episódio da 5ª temporada, “Mr. Monk Meets His Dad). No episódio “Sr. Monk vai a Manhattan”, de 2004, sua idade foi dada como 45.
Monk era um detetive brilhante de homicídios, trabalhava para o Departamento de Polícia de São Francisco, até que sua esposa Trudy morreu numa explosão de carro em 1997 ao ir comprar um remédio para Ambrose. Monk sofreu um colapso nervoso pelo fato de não ter encontrado quem matou Trudy, suas fobias (por germes, altura, multidão e até por leite) se agravaram e interferiram de modo que Leland teve que afastar Monk, que se isolou, recusando sair de sua casa por três anos. Com a ajuda da enfermeira prática Sharona Fleming (Bitty Schram), pôde finalmente sair da casa. Começou a executar o trabalho de consultor particular para a polícia em casos muito difíceis.
O capitão Leland Stottlemeyer (Ted Levine) e o tenente Randall “Randy” Disher (Jason Gray-Stanford) contratam Monk quando não conseguem resolver algum caso. Stottlemeyer fica enfurecido frequentemente pelo transtorno de Monk, mas respeita suas habilidades de observação. A atenção obsessiva do Monk permite que perceba coisas minúsculas, e faça as conexões que ninguém mais faz em uma investigação. Monk sempre está em busca de informações sobre a morte da sua esposa, um caso incapaz de ser resolvido.
Até agora, Monk descobriu que Trudy foi morta por um homem de seis dedos mandado por um homem misterioso apenas conhecido como "O Juiz".
Na terceira temporada, Sharona decide voltar com seu ex-marido e vai embora para Nova Jersey. Natalie Teeger (Traylor Howard), uma mãe com uma filha de onze anos, é empregada logo como nova assistente de Monk.
Monk quase nunca é descrito como tendo TOC. Às vezes os personagens saem de seu estilo, para evitar um engano inconveniente. Por exemplo, em um episódio, Monk aperta a mão de duas mulheres brancas, a seguir um homem negro limpa suas mãos. Monk e Sharona permitem que isto seja feito para mostrar que o racismo não faz parte de seu transtorno. Natalie se refere a ele como “particular” e “exigente” antes de explicar a verdadeira razão de seus problemas.

Personagens Principais
Adrian Monk (Tony Shalhoub) - Detetive policial formado; consultor criminal
Natalie Jane Davenport Teeger (Traylor Howard) - Assistente de Adrian Monk
Julie Teeger (Emmy Clarke) - Estudante, filha de Natalie Teeger
Capitão Leland Stottlemeyer (Ted Levine) - Capitão policial do Departamento Policial de São Francisco (Roubos e Homicídios)
Tenente Randy Disher (Jason Gray-Stanford) - Tenente policial do Departamento Policial de São Francisco (Roubos e Homicídios)
Dr. Neven Bell (Hector Elizondo) - Psiquiatra de Adrian Monk
Dr. Charles Kroger (Stanley Kamel) - Psiquiatra de Adrian Monk
Sharona Fleming (Bitty Schram) - Enfermeira e assistente de Adrian Monk

Personagens que já não fazem mais parte da série
Benjy Fleming (Kane Ritchotte atuou durante o episódio piloto, segunda e terceira temporadas, Max Morrow atuou durante a primeira temporada): Filho de Sharona.
Sharona Fleming (Bitty Schram): Atuou durante a primeira, segunda e terceira temporadas.
Dr. Charles Kroger (Stanley Kamel): - Atuou até a sexta temporada. Stanley Kamel sofreu um ataque cardiaco e acabou falecendo. A mesma coisa aconteceu com o seu personagem na série. No episódio 1 da sétima temporada - Mr. Monk buys a house, há uma homenagem a Stanley Kamel no fim do episódio.

Personagens Recorrentes
Trudy Anne Ellison Monk (personagem falecida): Stellina Rusich atuou nas temporadas 1 e 2, Melora Hardin atuou nas temporadas 3 e 4, Hannah Contrucci e Lindy Newton.
Karen Stottlemeyer (Glenne Headly): Ambientalista, ex-esposa de Leland Stottlemeyer e mãe de duas crianças, Jared e Max. Produtora de filmes documentados. Sua primeira aparição foi no 5º episódio da 2ª temporada, "Sr. Monk e o Homem Mais Velho do Mundo", onde ela implora a seu marido para participar da investigação da morte do homem mais velho do mundo. Depois ela aparece em "Sr. Monk e a Esposa do Capitão", 14º episódio da 2ª temporada, onde ela fica em coma temporariamente depois de um acidente com seu carro. Aparece também em "Sr. Monk é Demitido", 4º episódio da 3ª temporada, onde ela faz um documentário sobre o Departamento de Polícia de São Francisco, e "Mr. Monk and the Captain's Marriage", onde Leland acha que ela está tendo um romance. É revelado que ela atualmente está procurando um advogado de divórcio. Ela tem uma irmã.
Harold J. Krenshaw (Tim Bagley): Outro paciente de Dr. Kroger. Harold e Adrian Monk vivem brigando, a maioria das vezes porque ambos querem ser o paciente preferido de Dr. Kroger. Para o desânimo de Monk, no 7º episódio da 5ª temporada, "Mr. Monk Gets a New Shrink", Harold leva um tiro para salvar a vida do Dr. Kroger. Harold Krenshaw teve sua primeira aparição em "Sr. Monk e a Desmemoriada", 6º episódio da 3ª temporada. Harold venceu (em oposição a Natalie Teeger) para se tornar membro do conselho da escola de Julie em "Mr. Monk and the Election", 15º episódio da 3ª temporada. Nesse episódio é revelado que ele é casado.
Kevin Dorfman (Jarrad Paul): Irrita Monk com seu costume de falar muito. Mora em cima do apartamento de Monk. Ele é visto muitas vezes cozinhando (com Monk). Sua primeira aparição foi em "Sr. Monk e o Jornaleiro", 10º episódio da 2ª temporada, onde ganha na loteria, apesar de sua "namorada" Amber tentar se afastar dele. Ele tinha duas irmãs.

Personagens Convidados
Ambrose Monk (John Turturro): Irmão de Monk, também sofre de várias fobias, mas a mais notável é a agorafobia (medo irracional de lugares abertos). Ambrose perde parcialmente sua fobia de lugares abertos quando é obrigado a sair de sua casa, por causa de um incêndio, no episódio "Sr. Monk e as Três Tortas", 11º episódio da 2ª temporada. Ambrose também aparece no episódio de Halloween "Mr. Monk Goes Home Again", 2º episódio da 4ª temporada.
Dale "Baleia" Biederbeck (Adam Arkin, Tim Curry, Ray Porter): Um criminoso aparentemente poderoso e muito gordo a quem Monk enviou para a prisão por planejar o assassinato de uma juiza aposentada de São Francisco.
Gail Fleming (Amy Sedaris): Irmã mais nova de Sharona. Uma atriz. Sua primeira aparição foi em "Sr. Monk e o Terremoto", 10º episódio da 1ª temporada, onde Sharona, Benjy e Monk ficam na casa dela depois de um terremoto. Sua segunda aparição foi em "Sr. Monk vai ao Teatro", 6º episódio da 2ª temporada. No episódio, sua atriz substituta arma um esfaqueamento durante uma apresentação e faz com que a culpa caia em cima de Gail. Em "Sr. Monk e o Terremoto" ela diz que Sharona copia ela (mudando para São Francisco, comprando a mesma bolsa).
Jack Monk (Dan Hedaya): Pai de Adrian e de Ambrose Monk. Também é pai de Jack Junior, meio-irmão de Adrian e Ambrose. Adrian encontra seu pai pela primeira vez em 39 anos no episódio "Mr. Monk Meets His Dad", 9º episódio da 5ª temporada.

Astros Convidados
A série tem dado destaque a muitos astros convidados, até o final das 5 temporadas, incluindo Brooke Adams, Jason Alexander, Sean Astin, Danny Bonaduce, James Brolin, Brooke Burke, Dan Butler, Rosalind Chao, Enrico Colantoni, Alice Cooper, Brett Cullen, Tim Curry, Tim Daly, Charles Durning, Carmen Electra, Fred Ewanuick, Jon Favreau, Willie Garson, Joy Giovanni, Bob Gunton, Dan Hedaya, Korn, Brooke Langton, Chi McBride, Andrew McCarthy, Malcolm McDowell, Laurie Metcalf, Larry Miller, Glenn Morshower, Charles Napier, Kevin Nealon, Willie Nelson, Judge Reinhold, Andy Richter, Amy Sedaris, Sarah Silverman, Nicole Sullivan, Holland Taylor, Danny Trejo, Stanley Tucci, Steven Weber, Mykelti Williamson, Rainn Wilson, Janet Wright,Alfred Molina e, o mais recente, Snoop Dogg.

Local das Filmagens
Embora o cenário seja em São Francisco, Monk teve a maior parte dos cenários filmada em outros lugares, exceto lugares que caracterizam pontos turísticos da cidade, como a Ponte Golden Gate. O episódio piloto foi filmado em Vancouver, Colúmbia Britânica e os episódios subseqüentes da 1ª temporada foram filmados em Toronto, no estado de Ontário. A maioria dos episódios das temporadas 2-5 foram filmados em Los Angeles, Califórnia, incluindo o palco dos Estúdios Ren-Mar (estes incluem o apartamento de Adrian, a casa de Sharona, o escritório de homicídio, o escritório do Dr. Kroger, e a casa de Natalie). (Wikipedia)

*Não foi na média diária, e sim em uma das faixas de horário, que a TV Record RS alcançou o segundo lugar de audiência no Ibope, na última segunda-feira, 19. Como o diretor executivo da emissora, Fabiano de Freitas, informou, foi exatamente no horário nobre que a Record obteve seu melhor desempenho, graças a programas como as novelas Os Mutantes e Chamas da Vida. Entre 18 e 24h, chegou a 8,09% de share (percentual sobre o total de televisores ligados), contra 7,30% da Band TV e 6,38% do SBT. O share da líder, a RBS TV, foi de 67,90%.
Na audiência média diária, que engloba as 24 horas de programação, o segundo lugar é do SBT, 11,27% de share, contra 10,47% da Record e 7,22% da Band TV. A RBS TV marcou 61.02% no total dos aparelhos ligados. (Coletiva.Net)
Sinfrônio, hoje, no Diário do Nordeste (CE), Bruno, no Valeparaibano (SP) e P. Barbosa, na Charge Online.





Aniversariantes do dia 24 de Janeiro

Hoje a atriz Nasstassja Kinski faz 48 anos. A modelo Silvia Pfeifer completa 51. Cacá Bueno faz 33.




Você sabe o que é um Aspie?

Maristela Bairros

Mais uma vez, nos terrificamos diante de uma notícia de agressão de babá contra crianças. Foi o prato do dia servido em todos os almoços desta sexta-feira: a câmera escondida flagrando o que vizinhos já tinham denunciado e, pior, a vítima já tinha denunciado aos pais. Não dá para julgar quem sai para ganhar a vida e é obrigado a deixar seus filhos com estranhos confiando numa pretensa “humanidade” que, no fundo, se sabe que pode ser mais cruel do que qualquer bestialidade. Já são tantos os casos flagrados pela modernidade do olho eletrônico de uma digital, não só contra crianças sem problemas, como a do caso atual, mas contra doentes mentais e velhos, que não entendo é como quem deixa estranhos cuidando dos seus já não instala direto uma câmera nos primeiros dias.
Inquirida pelo repórter, a babá, olhando no monitor de TV as imagens de sua crueldade, nada disse. Pode até ir presa. Ou ir para um manicômio. E sair, depois, para prestar “serviços à comunidade” uma figura jurídica que considero um deboche, em algumas circunstâncias.
Mas, aí, a gente depara, com gente boa por todo lado, pessoas dedicadas a fazer o bem, longe de ser isso uma obrigação “cristã” ou “social”. Consciência? Espiritualidade? Que nome terá esta capacidade de vencer o lado ruim que existe em cada um e ir além, tentar levar bem-estar até a quem nem conhece?
Quando trouxe para casa uma vira-latas que pedia comida em frente à cantina da TVE (onde há um grupo, liderado pela Marisa, que cuida dos bichos mal-tratados daquele Morro de Santa Teresa que se refugiam no terreno da emissora) resolvi lhe dedicar um
blog, em forma de diário, dando-lhe voz. Pois não tem sido fácil minha vida com Docinho: mesmo encantadora, tão judiada foi que, apesar de todo nosso carinho, ela tem uma síndrome de abandono tão forte que faz com que se desespere e, claro, grite, lata e uive, sempre que me afasto.
Como há nove (eu disse NOVE) cachorros no prédio de onze apartamentos em que moro (incluindo uma imensa cadela Labrador que, mesmo dócil, late e fica zangada como qualquer um de sua espécie), seria de se esperar que o choro de Docinho não perturbasse tanto os vizinhos com quem convivo há 14 anos. No entanto, dias antes do Natal, eu fui premiada com um bilhete anônimo ameaçador sob minha porta, reclamando do choro de Dodô. Temendo qualquer coisa contra ela (sim, sei de gente que, incomodada com o gato que mora ao lado, passou um produto no chão do corredor do edifício que detonou um processo de convulsões no animal) mandei Dodô para uma
Ong, por 15 dias. E fui relatando esta nova experiência de Dodô (e nossa) no seu blog.
Recebi vários comentários, entre eles o de Luisa B, que vive no Aveiro, em Portugal. Ela tem um blog que se chama
Os Aspergers são Incompreendidos. Ela chegou ao blog da Dodô porque seu filho ama gatos e, em sua quinta, ela tem um monte de felinos que foram recolhendo das ruas.
Confesso que não sabia o que era a
síndrome de asperger e hoje, lendo os textos desta mãe muitas vezes desesperada e revoltada com o que fazem com seu filho, não consigo nem mesmo ficar estupefata com a ação da babá baiana hoje divulgada. Pior, mesmo, é ter de ver um filho ser tratado mal na rua, na escola, nos shoppings, porque é diferente, e não suporta um olhar nos olhos, por exemplo.
O nome do menino de Luisa é Bruno e, no blog, além de textos escolares dele sobre diferentes temas, há um
auto-retrato feito há dois anos, quando tinha 12 anos. Luisa briga com força e coragem contra o preconceito. Joga para o mundo seu inconformismo não com o fato de ter um filho autista, mas com a ignorância e a maldade em especial de quem deveria ter maior compreensão sobre o assunto: os educadores. Sim: há professores que não têm nem paciência nem carinho para com quem é diferente, mesmo sendo capacitado para aprender.
Tenho, também, uma
prima-irmã que é mãe de dois meninos que têm lesão cerebral, o mais velho, Gabriel, já com 18 anos, e o mais jovem, que é esperto e um verdadeiro comediante, chamado, João, com 15 anos. Isabel, minha prima, já tentou deixar João em escola dita “normal”, mas desistiu, cansou de tanto lutar, porque não há o menor preparo dos professores para integrar os especiais aos demais da turma.
Mundo miserável, esse, em que babás batem em crianças, doentes e velhos e em que
aspies e portadores de deficiências são discriminados. Ao mesmo tempo, mundo maravilhoso que conta com mães bravas, indômitas, que brigam por seus filhos e, por tabela, pelos filhos alheios discriminados, divulgando sua guerra santa. Bendito mundo da internet e seus blogs que ajudam a gente a saber que a vida vai bem além dos nossos problemas cotidianos e pequenos. (Coletiva.Net)

*A coordenação-geral do festival internacional de teatro Porto Alegre Em Cena está analisando obras para a edição de 2009. Os grupos nacionais já podem encaminhar projetos para participação na 16ª edição do evento, que será realizado de 8 a 21 de setembro. A seleção se estende até 31 de março. Para concorrer é necessário enviar fotos, release, rider técnico e um DVD com o espetáculo na íntegra para: Em Cena - Travessa Paraíso, 71 - Porto Alegre-RS, CEP 90850-190.
Para os grupos de Porto Alegre (exclusivamente), o período de avaliação será de 20 de abril a 22 de maio. As inscrições de espetáculos locais devem enviar para o mesmo endereço os mesmos itens citados acima, acrescidos de clipagem com artigos e notícias publicados sobre o espetáculo.
Quem vê hoje a rua Guilherme Alves, com seus modernos edifícios, não imagina que na década de 50 ela não passava de uma via de chão batido, com modestas casas de madeira e moradores que viviam uma existência quase rural. Nesta foto, cedida por dona Dorsa, vemos um morador e seus dois filhos posando para a foto.

Eneida Serrano, a fotógrafa autodidada


Foto de Eneida Serrano.
Porto-alegrense, mãe de dois filhos e casada há 31 anos com o músico e arquiteto Cláudio Levitan, Eneida mora no bairro Petrópolis, onde também tem seu estúdio fotográfico. Nasceu em 8 de março de 1952, e da infância na casa dos pais, na Rua Dr. Timóteo, guarda boas lembranças das brincadeiras e atividades que dividia com um irmão. Entre tantas boas lembranças, uma se destaca: as idas para a praia de Atlântida, onde passou muitos verões em família.
Com a atenção voltada sempre para muitas direções, Eneida conta que a escolha pela arte de comunicar foi uma opção casual, surgida após o término do Clássico (o que hoje seria equivalente ao Ensino Médio, mas voltado para a área das Humanas). Ao escolher a profissão de jornalista, seu intuito era aproximar-se da escrita, mas a oportunidade de ter uma câmera (a primeira foi uma Minolta RSC101) e um laboratório fotográfico em casa foi decisiva na paixão pela fotografia. Autodidata, conta que a opção se deu de forma gradual. “Eu fui fotografando e gostando da avaliação que fazia. Virava noites no meu laboratório, revelando”, recorda, com saudades. Formada pela Ufrgs, em 1974, os primeiros trabalhos que lhe renderam alguns trocados foram pôsteres de meninas da Capital.
Projetos
No currículo, a profissional pode destacar os diversos trabalhos de fotojornalismo que realizou para veículos como Veja, IstoÉ e Marie Claire. Atuou também em campanhas corporativas, perfis de empresas, relatórios anuais, catálogos e peças publicitárias.
Atualmente, dedica-se a projetos que valorizam mais o seu entorno. Recentemente, desenvolveu a exposição Interiores (2007), onde mostrou em detalhes o espaço interno de casas coloniais típicas do Rio Grande do Sul. Publicou também um livro sobre o premiado fotógrafo amador Luiz do Nascimento Ramos, o Lunara, que fez muito sucesso no início do século XX. O trabalho de pesquisa a colocou em contato com recordações da família do artista, e a publicação da obra foi uma espécie de compromisso histórico. Outro importante projeto do qual participou foi o livro Brasil - De 1500 a 1999. No dia 22 de abril de 1999, ela e outros 99 profissionais receberam pautas sobre lugares representativos da cultura brasileira. Foi no interior do Amapá que, entre outras imagens, Eneida capturou a cena que veio a ser a capa do livro: uma parteira mestiça segurando uma criança branca. “Esse contraste de raças é marca do Brasil”, registra, recordando as palavras da editora da publicação.
Dos interiores às paisagens; das pessoas ao patrimônio histórico; do ninho de passarinho no seu quintal aos produtos em estúdio, Eneida não tem preferências na hora de fotografar. Gosta de tudo! “Gosto de colocar música e passar horas sozinha, estudando a luz e encontrando um universo num microespaço”.
Seus momentos de lazer incluem nadar, ver filmes de Woody Allen e curtir a sonoridade do uruguaio Jorge Drexler. E lê muito para se distrair, buscando na filosofia do escritor suíço Alain de Botton e em outros autores as inspirações para seu cotidiano. Como boa fotógrafa que é, gosta de viajar – “para exercitar um olhar diferente da realidade”. Em sua última grande viagem, foi a Londres, com a expectativa de quebrar um pouco a rotina de trabalho. Visitou os filhos Lucas e Karina, que moram na capital britânica, reencontrou amigos em New Castle (cidade onde morou durante o mestrado do marido, entre 1979 a 1981) e praticou um jeito diferente de ser fotógrafa - já que, quando viaja, está acostumada a trabalhar 24 horas por dia.
Londres, por telefone
Mesmo com seu excelente equipamento na bagagem – uma Nikon D300, o último flash e um bom tripé –, Eneida apostou na mobilidade e decidiu registrar os seus 40 dias na capital britânica pela câmera do celular. A proposta fotográfica veio ao encontro da idéia de um roteiro mais leve, despreocupado e dinâmico. “Essa viagem foi decisiva e importante para mim. Me fez pensar diferente, parar um pouco o trabalho e fotografar de forma mais descontraída”. O resultado pode ser visto em Londres, por telefone, trabalho que reúne imagens do dia-a-dia de uma turista mais atenta ao percurso do que ao destino final.
Ainda em montagem, a mostra é inspirada no livro A Arte de Viajar, de Botton, onde Eneida aprendeu que o meio do caminho pode ser tão interessante quanto os monumentos, museus e locais turísticos. “A viagem é também feita pela chuva, metrô, anúncios, chão, casas. Se a gente não incluir essa parte nos planos, pode resultar em muitos desapontamentos”. Inspirada no livro, ela acredita que a expectativa deve ser colocada em todas as etapas da viagem, não apenas nos pontos de chegada.
A dificuldade encontrada na limitação do equipamento tornou-se um estímulo para a busca de um olhar ainda mais original. “Sem o compromisso de fazer uma coisa maravilhosa, eu fiz a coisa maravilhosa, aliando relaxamento ao registro”, explica, acrescentando que a foto é também o reflexo de um momento pessoal. De seu acervo, foram selecionadas 80 imagens, das quais algumas serão impressas “para uma exposição despretensiosa, com leitura linear e rápida, uma ao lado da outra e sem moldura”.
Rotina pautada pela luz
Levada pelo interesse na claridade matinal, Eneida revela-se uma exímia madrugadora. “É a luz do amanhecer que mais me emociona e mais resultado dá”. Quando o assunto é a definição de características pessoais, reconhece que tudo gira em torno de um ponto de equilíbrio, mas que vez ou outra as próprias qualidades acabam transformando-se em defeitos. “De tão dedicada e persistente, acabo parecendo teimosa e obcecada”, analisa.
Aos 56 anos, mostra-se uma entusiasta com a vida e faz questão de não priorizar nenhum momento específico de sua carreira, já que todos agregaram muito aprendizado. “Cada etapa teve a sua importância, e para cada uma eu olhei com muito interesse”. O grande desafio? Para ela, cada dia que nasce representa uma nova busca, com o desafio de fazer algo muito importante. “Acho que, de tudo isso, depreende-se meu entusiasmo por qualquer coisa”, diverte-se, quando a entrevista vai chegando ao fim.
Escola da Vida
Leitora atenta e curiosa, Eneida cita o romancista norte-americano Philip Roth como outra de suas preferências literárias. “Gosto de romances que misturam ficção e realidade. Você sabe que o que está lendo não é verdade, mas se sente envolvido, porque a realidade é a nossa interpretação, a forma como se vê”, filosofa.
Contudo, é a Botton que Eneida refere-se como um guru. Com o objetivo de aplicar aquilo que lê, a fotógrafa se baseou em outro livro do escritor para transpor teoria em prática. Em As consolações da filosofia (2000), conheceu a expressão Escola da Vida, movimento que ensina como aplicar o conhecimento ao cotidiano para resolver pequenos conflitos.
Em solo inglês, procurou conhecer pessoalmente os participantes do grupo, inclusive o mestre, e impressionou-se com o que viu. O local, segunda ela, vende idéias, cursos e palestras, com “a proposta de dizer não à erudição e descobrir mais soluções práticas por meio dos ensinamentos da filosofia, história, política”. Para quem considera o conceito mais um produto do mercado de auto-ajuda, Eneida defende que a Escola é algo muito mais oportuno do que oportunista. “Nós precisamos saber o que os outros já pensaram para resolver suas angústias e nos apropriar dessas soluções”, concluiu.
Para aumentar sua bagagem cultural e profissional, a filósofa das imagens busca no conteúdo dos livros e nas experiências de seu dia-a-dia o foco certo para enxergar com mais beleza as atrações do meio do caminho. Questionando até mesmo o próprio ponto de vista, está sempre alerta na busca pela luz ideal. (Coletiva.Net)

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Rádio Grêmio tem acessos no mundo inteiro


Na transmissão da partida de estreia no Campeonato Gaúcho 2009, que ocorreu nesta quarta-feira, 21, às 16h30, no estádio Presidente Vargas, em Santa Maria, a Grêmio Rádio atingiu quase seis mil acessos. Exatos 5.995 mil ‘gremionautas’ de 28 países estiveram conectados para acompanhar o jogo contra o Internacional de Santa Maria, que terminou empatado em 1 a1.
O Brasil segue líder nos acessos, seguido de Estados Unidos, Portugal, Itália, Paraguai, Reino Unido, França, Alemanha, Uruguai, Turquia, Síria, Israel, Irlanda e Bulgária. Além destes, República Dominicana, Suíça, Coréia do Sul e Angola também acessaram a Grêmio Rádio, que ainda registrou a marca dos 474 acessos simultâneos. (Coletiva.Net)

Fim de semana terá calor e vento na Capital


O tempo muda muito pouco nesta sexta-feira, 23, em Porto Alegre. O dia está novamente ensolarado por força de uma massa de ar seco que cobre o Estado. Conforme informações do Sistema Metroclima e da MetSul Meteorologia, a madrugada foi amena para esta época do ano e a tarde terá máximas ao redor de um grau mais quente do que ontem, mas o calor não chega a ser intenso. Pode fazer entre 30 e 31 graus. O vento aumenta da tarde para a noite com rajadas ocasionais devido ao contraste entre o ar mais frio na costa e o aquecimento na área continental.
No sábado, 24, o tempo segue ensolarado com mínima ao redor dos 17 graus e máxima de 32 graus. Novamente o vento pode soprar moderado na segunda metade do dia. O domingo, 25, deverá ser de sol e nuvens na cidade com pequena possibilidade de chuva de verão da tarde para a noite. O calor ganha força e pode fazer entre 32 e 33 graus.
Na segunda-feira, 26, sol e nuvens marcarão o tempo na Capital, mas não está descartada chuva passageira na segunda metade do dia. A máxima pode ficar entre 32 e 34 graus. Na terça, 27, repete-se a condição de sol, nuvens e calor com possibilidade de chuva de verão. Para a próxima quarta-feira, 28, é que se espera maior nebulosidade com chance de precipitação a qualquer hora do dia.

*Neste domingo, 41.950 pessoas estão habilitadas a prestar as provas dos concursos 440 a 462 da prefeitura. Do total de candidatos, 12,3% disputam as vagas destinadas a afro-descendentes e 0,6% as destinadas a pessoas com deficiência. O número de inscrições superou as expectativas iniciais e vai permitir suprir a carência de candidatos para exercer os cargos de provimento efetivo que são permanentemente abertos devido à ampliação da rede de serviços prestados à população e em substituição às aposentadorias. De acordo com a titular da Secretaria Municipal da Administração (SMA), Sônia Vaz Pinto, a meta é iniciar em março o processo de convocação dos aprovados que irão atuar, principalmente, em áreas estratégicas como a Saúde, Educação e Segurança Urbana.
Na última quarta-feira, foram divulgados no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) os locais e horários das provas, que serão prestadas nos turnos da manhã e tarde. Os dados podem ser acessados na versão digital do Dopa. A consulta também poderá ser feita na cópia do jornal afixada nos painéis existentes em frente ao Edifício Intendente José Montaury (Rua Siqueira Campos nº 1300) e, em caráter meramente informativo, nos sites da prefeitura e da Conesul.
Horários - Haverá provas nos turnos da manhã e da tarde do domingo. Pela manhã, os locais terão os portões abertos às 7h, com início das provas às 8h. No turno da tarde, os portões serão abertos às 13h, e as provas começam às 14h. Todos os candidatos que concorrem às vagas destinadas a pessoas com deficiência farão prova no Colégio Estadual Marechal Floriano Peixoto (Rua Comendador Coruja, 315 – Bairro Floresta).
*Neste domingo, 25, das 14 às 17h30, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), promove atividade de educação ambiental na Praia do Lami, entre a Rua Nova Olinda e a Travessa do Espigão. Serão desenvolvidas ações abordando especialmente os temas junco e bugios, com dinâmicas de sensibilização, programação lúdica para crianças e apresentação teatral.
A iniciativa é do Centro de Educação e Informação Ambiental, em parceria com o Programa Guaíba Vive e o Programa Luzes da Cidade, da CEEE. Durante o evento, o grupo teatral Cheganças apresenta os espetáculos Farofada à moda gaúcha (15h) e A familia gaúcha em A Grande Lição (17h).
*A oficina "O Ator- Performer" será ministrada por Gabriel de Negreiros amanhã, 24, às 15h na sala 502 do Centro Cultural Usina do Gasômetro (Avenida João Goulart, 551).A entrada é franca. Os interessados devem comparecer com roupas confortáveis para o exercício e levar algum objeto que tenha (ou não) significado especial.
Gabriel é ator e bailarino da Cia. A Hora do Anjo. Atuou em espetáculos como Minha Namorada é Verde e, no momento, está em cartaz com Travessia entre Nós, monólogo que apresenta fragmentos da obra Assim Falava Zaratustra, do filósofo alemão Friederich Nietzsche (1844-1900).

*O Instituto-Geral de Perícias publica no Diário Oficial desta sexta-feira (23/01), o Edital nº 16/2008, contendo a lista dos candidatos convocados para a fase 2 do Concurso Público - Avaliação Psicológica, que será realizada em duas etapas: 1ª Etapa: Aplicação dos Testes Psicológicos (coletiva) – dia 07/02/09, no dia e horário definidos no Edital e a 2ª Etapa: Entrevista Psicológica Individual, no local, dias, horários e salas também indicados no Edital nº 16. A aplicação dos testes psicológicos será no Instituto de Educação General Flores da Cunha – Av. Osvaldo Aranha, nº 527 – Bairro Bom Fim, Porto Alegre, nos turnos da manhã e tarde, conforme convocação, a ser conferida no Edital nº 16, que se encontra no link Concurso 2008, do site da SSP, link do IGP. Confira a lista clicando, à esquerda, Concurso 2008 - Edital Nº 16.
Solicita-se que o candidato compareça no horário de chegada estabelecido no Edital, a fim de que se possa efetuar a identificação e conferência dos documentos. Os candidatos que chegarem após o fechamento dos portões serão eliminados do Concurso.
O candidato deverá comparecer ao local da aplicação dos Testes Psicológicos e das Entrevistas Psicológicas Individuais com documento hábil de identidade, que deverá estar em boas condições, de forma a permitir, com clareza, a identificação. Para fins de identificação, poderão ser apresentados os seguintes documentos: Carteiras e/ou Cédulas de Identidade expedidas pelas Secretarias de Segurança, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pelo Ministério de Relações Exteriores; Cédulas de Identidade fornecidas por Ordens ou Conselhos de Classe, que por Lei Federal valem como documento de identidade, como, por exemplo, as do CREA, OAB, CRC, etc. A Carteira de Trabalho e Previdência Social e a Carteira Nacional de Habilitação, com fotografia e assinatura, na forma da Lei Federal nº 9.503/97.
Será eliminado do Concurso o candidato considerado NÃO INDICADO AO CARGO na Avaliação Psicológica.
Este Edital encontra-se à disposição dos interessados no site www.igp.rs.gov.br , Concurso 2008-Edital Nº 16 e www.fdrh.rs.gov.br ou na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos – FDRH, na Av. Praia de Belas 1595, em Porto Alegre.
Fonte: Ascom IGP

Atelier Livre com cursos abertos à população

Começaram os cursos de verão do Atelier Livre da Secretaria Municipal da Cultura. As oficinas, que abrangem desde desenho básico até cerâmica, têm custo variável entre R$15 e R$35. As inscrições podem ser feitas na secretaria do Atelier Livre (Avenida Érico Veríssimo, 307), que atende das 9 às 12h e das 14 às 17h30. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3289-8057 (veja vídeo).
Veja as oficinas:Ministrante: Neusa Poli Sperb
Título da oficina: Cerâmica Básica- exercícios com argila
Sinopse: Experimentações com argila. Construção de obras tridimensionais. Desenho de projeto.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h Período: 26 a 30 de janeiro
Sala: Cerâmica
Sem pré-requisitos: Inscrições na secretaria
Inscrição: R$30,00
Ministrante: Renato Garcia
Título da oficina: Desenho Básico
Sinopse: A oficina pretende explorar noções básicas do desenho na execução de imagens que envolvam a construção de volume, profundidade e sobreposição. Também serão trabalhados o esboço, a observação e a representação.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h Período: 19 a 23 de janeiro
Pré-requisitos: Alunos iniciantesInscrição: R$30,00
Ministrante: Miriam Tolpolar
Título da oficina: Passeio pela gravura
Sinopse: Passeio pelas diferentes linguagens gráficas (xilogravura, gravura em metal e litografia), através de encontros com artistas e aulas teórico – práticas. Horário: de segunda a sexta-feira, das 14h às 17hPeríodo: 9 a 13 de fevereiroPré-requisitos: Inscrições na secretariaInscrição: R$30,00
Ministrante: Ana Isabel Lovatto
Título da oficina: Técnicas de Desenho- Experimentação
Sinopse: Duas aulas intensivas com experimentação de materiais diversos de desenho como: grafite, lápis de cor, pastel seco, pastel oleoso, técnicas mistas. O aluno poderá optar sobre os materiais a utilizar. Exercícios de desenho a partir da observação de formas da natureza. Horário: quarta e quinta-feira, das 9h às 12hPeríodo: 4 e 5 de fevereiro.
Inscrição: R$15,00
Pré-requisitos: Alunos iniciantes
Ministrante: Ana Flávia Baldisserotto
Título da oficina: Introdução à História da Arte
Sinopse: O que é arte? O que é história da arte? Como entender e conhecer a produção dos artistas, estilos, movimentos e periodizações? Uma introdução geral à história da arte através de exemplos da história da arte geral e brasileira.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12hPeríodo: 19 a 23 de janeiro
Inscrição: R$30,00
Sem pré-requisitos: Inscrições na secretaria
Inscrições para outras cidades:Duas vagas reservadas por curso: solicitação de inscrição do curso por telefone, pagamento via depósito no Banco do Brasil (agência. 3798-2 / conta corrente: 73.427-6), enviar a comprovação de pagamento, nome do aluno, curso: via fax (51)3289-8080, ligar para (51)3289-8057, solicitando confirmação de recebimento do fax para posterior inscrição.

Jogos Gaúchos de Verão iniciam neste sábado

Regras estabelecidas por consenso e foco na cooperação são algumas das características diferenciadas dos Jogos Gaúchos de Verão, que serão abertos oficialmente no próximo sábado, 24, às 9h30min, na sede do Instituto Ronaldinho (Avenida Edgar Pires de Castro, 120). O evento, promovido pela Prefeitura, em parceria com o Ministério da Justiça e Instituto Ronaldinho Gaúcho, contará com a presença de autoridades locais, regionais e nacionais, representantes da entidade e dos jovens inscritos.
O objetivo dos Jogos Gaúchos de Verão é mobilizar jovens entre 14 e 17 anos que estejam em situação de vulnerabilidade social, por meio de competições em diversas modalidades, como futebol de campo, futebol de salão, voleibol, basquete e natação. Os jogos foram organizados com regras especiais, de forma a estimular a interação social e transmitir conceitos como responsabilidade, respeito, cidadania, cooperação e convivência.
O projeto, coordenado pela Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), envolve também atividades nas áreas educacional e de capacitação profissional para cerca de dois mil jovens da Capital e região metropolitana. As agendas esportivas ocorrerão em dez finais de semana, a partir do próximo sábado, enquanto que as de cidadania e saúde serão promovidas quinzenalmente.
Potencial transformador - Segundo a secretária de Coordenação Política e Governança Local, Clênia Maranhão, a iniciativa foi concebida como mais um instrumento de combate à violência urbana, utilizando-se do potencial de formação social presente no esporte, no lazer e na cultura. A proposta também direciona foco especial às famílias dos jovens, envolvendo-as nas ações educativas, recreativas e profissionalizantes.
O projeto insere-se no conceito de governança solidária local e nos propósitos da política municipal de segurança urbana de Porto Alegre, ambos com enfoque direcionado ao compartilhamento de responsabilidades entre governo e sociedade. Além da SMGL, participam as secretarias de Direitos Humanos e Segurança Urbana, Educação, Esportes e Juventude.
Por do sol em Ipanema.
*Começa sábado, 24, a Promoção Volta às Aulas da Linha Turismo. Até o dia 24 de fevereiro, quem fizer a doação de um kit de material escolar composto por um caderno mais um item, como caneta, lápis, borracha, régua e outros, ganhará dois reais de desconto na compra das passagens para qualquer um dos dois roteiros realizado pelo ônibus paranorâmico. O material escolar arrecadado será distribuído às escolas municipais mais carentes, indicadas pela Secretaria Municipal da Educação (Smed). A iniciativa, que chega ao terceiro ano e já arrecadou 2.200 itens, é da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR).
O Linha Turismo oferece dois roteiros diferenciados, de terça a domingo. No roteiro tradicional, que passa pelo Centro Histórico, Parque da Redenção, Parcão, Usina do Gasômetros, estádios do Grêmio e Internacional, entre outros, as passagens custam R$ 8,00, no primeiro andar, e R$ 10,00, no piso superior, com saídas às 9h, 10h30 e 18h. Já para o Linha Turismo Zona Sul, que contempla 30 atrativos históricos, culturais, naturais e de lazer de 10 bairros da região, como Cristal, Assunção, Tristeza, Ipanema, Vila Nova, Belém Velho, Glória e Medianeira, os ingressos custam R$ 10,00, no primeiro andar, e R$ 15,00, no andar superior. As saídas ocorrem às 14h e 16h. As reservas para os passeios podem ser feitas pelo telefone 3212.1628. O terminal do ônibus fica em frente a sede da SMTUR, na Travessa do Carmo, 84, bairro Cidade Baixa, mesmo local de venda das passagens.
*A Faculdade de Farmácia da PUCRS recebe, até 31 de março, inscrições para o curso de especialização em Farmacotécnica Homeopática. Destinado a farmacêuticos e farmacêuticos industriais, tem como objetivo capacitar tecnicamente esses profissionais para atuarem com excelência junto às farmácias de manipulação homeopáticas e indústrias farmacêuticas homeopáticas, por meio do desenvolvimento, aprofundamento e atualização de seus conhecimentos, capacitando a integração de equipes multidisciplinares. As aulas serão ministradas às sextas-feiras à noite e sábados pela manhã e tarde, podendo ocorrer, eventualmente, atividades aos domingos.
Informações complementares pelo telefone (51) 3320-3933, pelo site
www.pucrs.br/farmacia
ou diretamente na secretaria da Faculdade, no 2º andar do prédio 12A, no Campus Central (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre).
*A Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS (Faca) e o Centro de Microgravidade/Laboratório de Fisiologia Aeroespacial John Ernsting promovem o curso de especialização em Fatores Humanos na Aviação. A atividade é voltada a profissionais que pretendem desenvolver competências nas áreas de saúde aeroespacial e fatores humanos na aviação, especialmente pilotos de aeronaves, comissários, profissionais de segurança de voo, engenheiros, gestores de empresas aéreas, médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas e pedagogos. As aulas serão ministradas às sextas-feiras à noite e sábados pela manhã, podendo ocorrer atividades em outros dias.
As inscrições podem ser realizadas entre os dias 2 e 27 de março. Outras informações pelo telefone (51) 3320- 3542 ou pelo e-mail mailto:ciencias-aeronauticas@pucrs.br. relação completa sobre outras especializações oferecidas pela Universidade podem ser conferidas no site www.pucrs.br/especializacao.

A Internet e os Impérios da Mídia

Por Argemiro Ferreira (Observatório da Imprensa)
Reproduzido do
blog do autor, 7/1/2009; título original "Ainda a Internet e os impérios de mídia"

Chamo atenção para os que não o notaram: no post sobre a tragédia criada por Israel em Gaza, acrescentei um remendo para dar crédito (omitido na versão original) a uma história e à foto que a ilustrava. Em comentário, um leitor cobrou a informação e respondi. Não fiz a mesma coisa em relação a outra foto excelente (espero fazer ainda, com a ajuda de alguém), limitando-me a explicar como a recebi.
A veiculação na internet de fotos e ilustrações em geral (para não falar na reprodução dos próprios textos, informações e opiniões) tornou-se rotina e traz um complicador. Envolve questões de autoria e copyright insuficientemente definidos. Na prática parece prevalecer o consenso de que portais e sites comerciais, que faturam com anúncios, têm de remunerar tal uso; os outros apenas divulgam e promovem.
A característica principal da nova mídia é que a maioria esmagadora dos dedicados a ela não tem sequer fonte mínima de recursos para garantir a sobrevivência do esforço, muito menos para obter algum lucro (o
Daily Kos e o Drudge Report, exceções à esquerda e à direita, são exceções que celebrizaram Markos Moulitsas e Matt Drudge). Isso cria uma área cinzenta que tende a ser alvo de regulamentação. Hoje já existem acordos especiais na mídia corporativa, com pacotes que incluem os diferentes veículos – o que é apenas um ponto de partida.
De certa forma, estou dos dois lados. Antes da experiência na internet já via textos meus reproduzidos na íntegra. Cheguei a ler páginas de um de meus livros transcritas – sem qualquer crédito ou até atribuídas a outro. Quem o faz deve levar em conta o custo e a dificuldade de ações judiciais nessa área, já que até algumas editoras maiores deixam de prestar contas, sonegando o pagamento aos autores.
Os critérios errados e seus efeitos
Com a drástica redução de empregos no campo da mídia, mesmo profissionais de alto nível são frequentemente prejudicados pelo critério em vigor de usar estagiários e nivelar salários por baixo. Ficam os que aceitam fazer mais (trabalho), em troca de menos (remuneração). Claro que há exceções para as estrelas, mas elas não são numerosas. Resta aos profissionais a opção de virar free lancer.
Eles mudam o status voluntariamente ou por decisão de empresas determinadas a não assumir os encargos trabalhistas. Tudo isso, bem ou mal, afeta o trabalho de quem decide aderir à internet, ainda que em caráter experimental, como uma espécie de teste. Os blogs são o melhor exemplo disso, já que permitem a qualquer pessoa tentar trabalho fascinante e criativo, defender uma causa ou montar um negócio.
Entre os problemas estão as regras fluidas. Às vezes elas surgem no próprio desdobramento da atividade. Se uma grande empresa de mídia acolhe você no portal dela, é diferente. Você passa a relacionar-se com ela de forma não muito distante das relações entre empresa e empregado contratado (ou free lancer). Muitas vezes há um contrato.
Aliás, tornou-se frequente agora o trabalho com a empresa incluir, mesmo em caráter informal ou não explícito, também um blog no portal do veículo. Com isso o profissional fatura a imagem de blog independente (status cobiçado mais pela experiência insólita dos que se tornaram celebridades em vários países), apesar de ter plena consciência de estar sujeito, até na própria opinião, a autoridade superior.
A variante disso é algo como o blog de Ricardo Noblat. Teve sucesso ao nascer independente, depois de Noblat deixar o Correio Braziliense (dos Diários Associados) e ser cooptado pelo portal do Estadão e, depois, por O Globo. Hoje o vínculo explícito (coluna no jornal e tudo) nega a independência – como escancararam sua adesão à campanha anti-Lula em 2006 e a análise de Gilson Caroni Filho no caso "Gilmar Mendes" [ver, neste Observatório, "
O lapso do blogueiro"].
Os ombudsmans e a transparência
Comecei com uma questão prática dos blogs (crédito, uso de trabalhos alheios) e saí da rota com dois ou três atalhos e digressões. É que o surpreendente aumento das visitas a este blog me obriga a dar explicações aos que o distinguem. Considero-me, de certa forma, pioneiro na defesa de uma mídia mais transparente – desde que entrevistei um Ombudsman na redação do Washington Post.
Foi em 1978. A entrevista saiu no ano seguinte em número especial do jornal do Sindicato dos Jornalistas do Rio, do qual eu então era vice-presidente. Num texto paralelo, defendi o exercício da autocrítica pela mídia e a criação de ombudsmans nas redações – o que se tornaria realidade em muitas redações. Mas de lá para cá, deixei de alimentar ilusões sobre transparência na mídia corporativa.
Enquanto tinha ilusões, escrevia cartas à redação – como ainda faz Roldão Simas. Escrevi ao Jornal do Brasil, onde tinha trabalhado duas vezes, Veja, Folha de S.Paulo, O Globo, onde trabalhei em três ocasiões diferentes. Eram jornais que lia (nem sempre por prazer). O JB da melhor fase publicava todas. Já decadente, passou a censurá-las. A Folha, pilhada num escorregão, vetou uma. Não escrevi mais.
O Globo foi caso à parte. Só publicava cartas com elogios. Quando o diretor Roberto Marinho fazia aniversário, enchia páginas com cartas laudatórias. Com Evandro Carlos de Andrade à frente, a redação melhorou, mas o jornal continuou avesso a crítica – ou autocrítica. E quando o Ombudsman da Folha ousava alguma crítica, a fúria de O Globo era infalível, manifestada até na coluna social.
Sem dr. Roberto e Evandro, o império passou aos irmãos Marinho. Há uns três anos um amigo jurou que o jornal mudara, já fazia correções e autocrítica. Acreditei. Fiz uma carta citando erro que me pareceu grave. Não saiu. Mais tarde, outra sobre tema diferente também foi vetada. Meu amigo entendera mal. Referia-se a coluna que, na página 2, corrigia irrelevância ("faltou vírgula aqui, acento ali"), substância não.
Quando há muito a esconder
Para mim, é um o equívoco brutal de O Globo, mas há razão forte. O império dos Marinho nunca reconhecerá que se fez à sombra da ditadura, aplaudindo seus crimes – como El Mercurio no Chile, cujo Roberto Marinho era Agustín Edwards, que se reuniu pessoalmente com o diretor da CIA e recebeu dinheiro (cash) para escapar da falência. Edwards apoiou o golpe contra Allende, virou porta-voz da ditadura e hoje a família Edwards é dona de um império – jornal, rádio, TV, etc. Soa familiar?
Nesses dois jornais, claro, jamais haverá transparência, o que exigiria mea culpa e reconhecimento de erros passados. No caso dos Marinho, apoio à ditadura e à tortura, boicote das Diretas-Já, fraude contra Brizola (ProConsult), falsificação do debate Collor-Lula, etc. Basta observar o cuidado com que O Globo omitiu o próprio papel nas recentes reportagens a propósito do aniversário do AI-5.
Observe-se ainda a conduta recente do império dos Marinho ao transformar em campanha torpe o noticiário e a seleção de cartas sobre a anistia de Jaguar e Ziraldo, do Pasquim, cujo papel na ditadura fora oposto ao de O Globo. A ponto de ser cinicamente sonegada aos leitores a carta contundente do jornalista Arthur Poerner, que resistira no Correio da Manhã, outro jornal destruído pela ditadura [ver, neste OI, "
A resistência não tem preço"].
O fenômeno dos blogs ultrajantemente independentes é um desafio ao jornalismo do império Globo. A transparência chega com tal força ao centro do palco da nova mídia que já se estende a portais gigantes – não aqui, mas em Nova York, Washington, Londres. New York Times, Washington Post e outros grandes mudam o rumo para sobreviver. Os emails ali já são bem mais duros do que a carta de Poerner – ou as minhas.

Fatos e aniversariantes do dia 23 de Janeiro

Hoje morreu o pintor Salvador Dali. Nasceram: Princesa Caroline de Mônaco (52 anos), Jeanne Moreau, joão Ubaldo Ribeiro (68 anos) e Joãozinho Trinta (76).









Em 23 de janeiro de 1989 morria o grande pintor espanhol Salvador Dali. Adepto ao Surrealismo, um realismo minucioso, quase fotográfico, onde o épico, o místico e o erótico se confundiam.
1783 - Nasce Henri Beyle, "Stendhal", escritor francês.
1806 - William Pitt, primeiro-ministro da Grã-Bretanha falece aos 46 anos. Aos 24 anos de idade, ele havia se tornado o mais jovem primeiro-ministro na história do país.
1832 - Nasce Eduard Manet, pintor impressionista francês.
1904 - A cidade portuária noruega de Aalesund é destruída por um incêndio.
1907 - O senador Charles Cutis torna-se o primeiro índio americano a trabalhar no Senado dos Estados Unidos.
1910 - Um terremoto causa a morte de mais de 5 mil pessoas na província iraniana de Leristan. 1920 - O Governo holandês se nega a conceder a extradição do ex-imperador alemão Guillermo II, alegando que não fazia parte dos acordos estabelecidos pelo Pacto de Versalhes.
1931 - Espanha e Portugal fazem um acordo e é abolido a necessidade de passaporte entre os dois países.
1931 - Morre Ana Pavlova, bailarina russa.
1943 - Segunda Guerra Mundial: Os aliados adotam na Conferência da Casablanca o princípio de "rendição incondicional" e uma série de ações.
1950 - O Knesset, parlamento israelense, aprova uma resolução que proclama Jerusalém como capital do estado de Israel.
1957 - Nasce Carolina Grimaldi, princesa de Mônaco.
1973 - Georges Foreman derrota Joe Frazier, conquistando o título de campeão mundial de boxe dos pesos pesados.
1968 - A Coréia do Norte captura um navio da marinha norte-americana. Os norte-coreanos afirmaram que o navio havia sido envidado numa missão de espionagem. Os tripulantes só foram libertados 11 meses depois.
1973 - Morre Lyndon B. Johnson, presidente dos Estados Unidos de 1963 a 1969.
1974 - É iniciada no Brasil, durante o regime militar, a censura prévia aos comerciais de rádio e televisão.
1979 - Em Brasília circula pela primeira vez um ônibus movido a álcool anidro e óleo de mamona. O fato serviu de propaganda para o programa federal Pró-Álcool.
1985 - Após eleito presidente, Tancredo Neves faz uma viagem de 15 dias a Portugal, França, Espanha, Estados Unidos, México e Argentina.
1986 - Morrem 38 pessoas no incêndio de um hotel de luxo em Nova Delhi.
1994 - Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) assassinam 35 pessoas em uma festa do partido Esperança, Paz e Liberdade (EPL).
1995 - Gregorio Ordóñez é assassinado pelo ETA em São Sebastião.
1999 - La Niña de tus ojos, de Fernando Trueba, é o filme ganhador da XIII edição dos Prêmios da Academia de Cinema.
Redação Terra

quinta-feira, janeiro 22, 2009

*A Revista Amanhã publicará em abril seu tradicional ranking de marcas do Rio Grande do Sul, o Top of Mind, que é realizado há 19 anos. A equipe da Segmento Pesquisas já está nas ruas identificando quem são os mais lembrados pelos consumidores gaúchos. Até o final de janeiro, serão entrevistadas 1.600 pessoas da Capital, Região Metropolitana e Interior. O levantamento vai revelar 35 marcas mais lembradas de Porto Alegre e mais de 80 de todo Estado, entre empresas, produtos, serviços e personalidades. (Coletiva.Net)
Geraldine Chaplin.
Curso intensivo de dança indiana tem inscrições até a próxima semana.
*A Secretaria Municipal da Cultura (SMC) abriu inscrições para o primeiro edital do Fumproarte em 2009. Os períodos de inscrição estão divididos por área: até amanhã, 23, para música, de 26 a 30 de janeiro, para dança, circo e teatro. Projetos artísticos e culturais receberão aproximadamente R$ 1 milhão em investimento.
Mais informações.

*Iniciantes interessados em cultura indiana têm oportunidade de aprender passos da dança clássica Bharata Natyam em curso intensivo, na Usina do Gasômetro, na próxima semana. De acordo com a Secretaria Municipal da Cultura (SMC), o curso será na sala 504 da Usina do Gasômetro (Avenida João Goulart, 551), de terça, 27, a sexta-feira, 30, sempre das 19h às 20h30h. A professora será Eliza Pierim, responsável pela oficina de Bharata Natyam do Projeto Usina das Artes. A dança clássica indiana tem origens milenares. Na tradição hindu, a dança é uma dádiva do deus Brahma aos humanos. Essa lenda conferiu à arte um caráter altamente sagrado, sendo realizada como uma oferenda aos deuses. Dentre os sete estilos de danças clássicas indianas, destaca-se o Bharata Natyam, da região de Tamil Nadu, no sul da Índia. Praticado por ambos os sexos, o estilo combina a expressividade do teatro com a graça da dança. O ator/bailarino representa personagens da mitologia hindu, usando ricos movimentos corporais acrescidos do gestual das mãos e da exótica expressão dos olhos. A professora - Eliza Pierim é aluna do mestre indiano Sri Hadesh nos estilos Bharata Natyam e Odissi. É formada em Artes Cênicas pela UFRGS e está se licenciando em Educação Física na mesma instituição. Iniciou-se em Bharata Natyam (Dança Clássica do Sul da Índia) em 1996, sendo professora do estilo desde 1998. Em 2007 estreiou Akash - espetáculo de música, dança e poesia clássica indiana, em Belo Horizonte-MG, com direção de Sri Hadesh e Ratnabali Adhikari (Índia).
Curso de aulas de dança clássica indiana Bharata Natyam 27 a 30 de janeiro
Demonstração coreográfica dia 27/01Vagas limitadas, ao custo de R$100,00 Informações/Inscrições: 9867-4531 elizapierim@gmail.com

*A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), anuncia amanhã, 23, às 9h30, o início das operações do Centro Popular de Compras (CPC) para segunda-feira, 26. O anúncio será feito em coletiva de imprensa no futuro estacionamento, no 3º piso do CPC, com entrada pela rampa localizada na Avenida Mauá.
Na ocasião, o secretário da Smic, Idenir Cecchim, e dirigentes da empresa concessionária Verdicon apresentarão à imprensa as instalações do primeiro camelódromo da cidade, na Praça Rui Barbosa, que abrigará 800 comerciantes populares da área central. Praça de alimentação - A praça de alimentação do CPC já tem 17 empreendedores com suas instalações comerciais montadas no local, do total de 19 do mix de lancherias e restaurantes e, no setor de serviços, tabacaria, farmácia e salão de beleza.
Conforme a concessionária Verdicon, a praça de alimentação do CPC está em fase de finalização e acabamentos. Os comerciantes fazem os últimos ajustes técnicos e realizam o treinamento dos funcionários que vão trabalhar nos novos empreendimentos. “A expectativa é de que tenha uma grande quantidade de pessoas nos treinamentos”, diz Mário Macedo, da loja Dog Store.
Otimismo - Os novos empreendedores do camelódromo estão com boas expectativas com relação aos seus investimentos. “Ainda não sabemos exatamente o perfil do consumidor, mas estou muito otimista. Tenho comércio aqui perto e me interessei em abrir um estabelecimento aqui desde que soube da implantação do camelódromo”, conta Hamilton de Souza Pereira, do Mercadores do Porto Bistrô. “Estou apostando todas as minhas fichas, acredito que tenha tudo pra dar certo. Muitas pessoas passarão por aqui, só de trabalhadores do Centro Popular de Compras já tem muita gente”, comemora Wilson da Silveira, da Lancheria Floresta.
Já os primeiros consumidores da fase de teste das lancherias da praça de alimentação estão aprovando os lanches e o atendimento.“O pessoal atende muito bem”, avalia Sérgio Luis Domingos, funcionário da obra. “A praça de alimentação ficou muito boa”, diz Priscila Olaz, comerciante popular do CPC.
Estabelecimentos da praça de alimentação;
AERO PIZZA BAGUETCHÊ BIG SNACK BISKUIT CHIKEM BISKUIT MORTADELA E CIA BOLO FOFO EXPRESS DOG STORE - Cachorro Quente LANCHERIA FLORESTA LANCHERIA FRAGA LI BELA MERCADORES DO PORTO (BISTRÔ) MERCADORES DO PORTO (GRILL) MR.RICOS - LANCHES PÃO DE QUEIJO DO PORTO SHAWARMA DO BRIMO -Churrasco Grego
Área de serviços:
FARMACOLÂNDIA FREE GSM - REVENDA TIMLOTÉRICA - TABACARIA 33
SALÃO DE BELEZA

*A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) definiu os pontos de embarque e desembarque das 28 linhas urbanas e 22 metropolitanas e suas variantes no Terminal Rui Barbosa, área do Centro Popular de Compras (CPC). Os boxes das linhas metropolitanas ficarão junto à Avenida Mauá. O início de funcionamento do terminal está marcado para o próximo sábado, 24.
Pinturas indicativas da localização dos boxes e 12 painéis com mapas das linhas de ônibus, fixados nos pilares, orientarão os usuários do transporte coletivo na área do CPC. A EPTC irá distribuir também cerca de cinco mil folhetos com o nome, número e localização das linhas dentro do CPC. Faixas de segurança e placas de regulamentação garantirão maior segurança na circulação no entorno do Camelódromo.
Linhas de Porto Alegre com terminal no CPC:
659 Ingá; 665 Planalto/Sabará; 654 Educandário Petrópolis; 652 Hospital; 653 Itú Coinma/Av. Forte; 650 Av. Forte/Itú Coinma; 613 Elisabeth; D13 Diretão Elisabeth; 615 Sarandi; 715 Sarandi/Sertório; 614 Leão; 633 Costa e Silva; 624 São Borja; 632 Nossa Senhora de Fátima; 701 Vila Farrapos/Voluntários; 703 Vila Farrapos; 610 Minuano; 611 Lindóia; 617 Iguatemi; 620 Iguatemi/Vila Jardim; 605 Jardim São Pedro; 718 Ilha da Pintada; D18 Diretão/Ilha da Pintada; 704 Humaitá; 704.1 Humaitá/AJ Renner/Dona Teodora/702 Bairro Anchieta; 705 Indústrias.
*Estão abertas até amanhã, 23, as inscrições gratuitas para os oficineiros que desejam participar do programa de Descentralização da Secretaria Municipal da Cultura. Os interessados devem se dirigir à Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551). O horário de atendimento é das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30.
Música e teatro somam o maior número de projetos encaminhados desde 22 de dezembro. Ainda restam vagas em várias das 17 regiões do Orçamento Participativo. Ano assado, mais de 90 oficinas foram ministradas. Os novos oficineiros vão trabalhar de março a outubro.
"Estamos alertando os interessados para que não deixem a inscrição para a última hora. “Sempre falta alguma coisa, embora o edital esteja bem claro a respeito do que é necessário para participar”, informa o coordenador responsável pelas inscrições, Lutti Pereira.
Podem se inscrever pessoas físicas ou jurídicas (no caso de Inclusão Cultural), nas áreas de dança, vídeo, fotografia, música, literatura, artes plásticas, hip hop, teatro, confecção de instrumentos de percussão com materiais recicláveis, capoeira, comunicação comunitária, (rádio, jornal, fanzine), terceira idade, acessibilidade e inclusão cultural.
Seleção - A pré-seleção será realizada dia 6 de fevereiro, com publicação no Diário Oficial. A entrevista com os pré-selecionados ocorre de 23 de fevereiro a 6 de março. A divulgação do resultado final será dia 13 de março. Dia 16 de março, às 10h, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro haverá reunião dos oficineiros com os supervisores e a coordenação do projeto.
Mais informações podem ser obtidas na Coordenação de Descentralização da Cultura, pelo telefone 3289-8114 ou e-mail descentralizacao@smc.prefpoa.com.br.
Consulte o edital AQUI.


*Nesta quinta-feira, 22 de janeiro, a Faculdade de Letras da PUCRS (Fale) terá a primeira defesa de doutorado por teleconferência. Gabriela Betânia Hinrichs Conteratto, autora da tese que tem como tema "Adjetivos: uma representação linguístico computacional", será questionada diretamente de Portugal pela professora Palmira Marrafa, da Universidade de Lisboa. Participam também a orientadora da aluna, Ana Maria Ibaños, os professores Carlos Augusto Prolo e Jorge Campos, da PUCRS, e Maria José Foltran, da Universidade Federal do Paraná. Será às 13h, no 9º andar do prédio 40, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre).
*Qualificação diferenciada para quem trabalha em laboratórios de análises clínicas é o que oferece o curso de especialização em Diagnóstico Laboratorial da PUCRS, em primeira edição. As aulas vão tratar, por exemplo, de administração e marketing nos laboratórios, bioética e legislação em análises clínicas, diagnóstico molecular, e tópicos avançados em bioquímica, citologia, hematologia, imunologia, microbiologia e toxicologia clínica. Também serão oferecidas aulas práticas de diagnóstico laboratorial no Hospital São Lucas. Inscrições podem ser feitas até 27 de março por meio do site www.pucrs.br/farmacia. Outras informações pelo telefone (51) 3320-3933.

O "boom" da Internet

Iara Rech

Esta será uma das consequências da crise: os gestores apertarão as verbas e a ordem, nas agências, será “vamos fazer mais com menos”. E a internet estará ali prontinha, com um papel fundamental na interação do bolo publicitário. Ela vai permitir a continuidade dos negócios, através da manutenção de um canal aberto 24 horas por dia, sete dias por semana.
Este canal permite que os deslocamentos de executivos sejam substituídos por e-mails, ou videoconferências internacionais, etc. As transferências de fundos são fechadas de forma eletrônica, mas a logística de abastecimento continua a exigir sistemas eficazes de produção e distribuição. É possível levar uma vida normal, agora com a internet.
Por outro lado, a superação desta crise vai exigir uma melhoria significativa nas condições eletrônicas de realizações intra e ultraempresas. Muitas empresas vão privilegiar o canal eletrônico na execução de suas transações.
Esta evolução vai exigir a construção de soluções informáticas mais rápidas e mais seguras. A internet foi criada para manter um sistema de defesa no caso de um ataque múltiplo aos EUA. Hoje é o único sistema que permite defender integralmente a capacidade de resposta a qualquer empresa diante das condições mutantes do mercado.
Os próximos tempos vão assistir ao novo “boom”, com um aumento real das transações, e via internet. E as agências de propaganda como ficam? Provavelmente, vão para o caminho de procurar deslocar e treinar pessoal dentro do critério “mais com menos”. E a criatividade será a grande beneficiada, como sempre. Até porque, com o mundo girando através dos computadores,e os custos mais baixos da internet, os criadores não deixarão passar esta oportunidade para se destacar.
E A GERAÇÃO Y CHEGA AO MERCADO
Ela chegou com força total. Do departamento de tecnologia à área de marketing, a WEB está em toda a parte. Os profissionais que não sabem aproveitá-la na aplicação de todos os recursos disponíveis para explorar a marca, serviços e produtos da empresa estão sendo “esmagados’, porque a geração Y chegou ao mercado.
E quem são eles? Aqueles que o envolvimento com a WEB começou na adolescência e mesmo na infância. Jovens que não chegaram aos 30 anos representam uma força de milhões. Eles ocupam um espaço multidisciplinar, escoam a criatividade digital e chegam ao ponto de “domar” os dinossauros.
Repetindo a pergunta: Quem são os “dinossauros”? São aqueles para quem o computador ainda é complexo, geralmente têm bem mais de 50 anos, e sem a incrível atração pelo novo, que caracteriza a geração Y.
Para eles há duas saídas, tentar integrar-se ao meio ou pedir demissão. O marketing online traz o que a diretoria sempre pede: números, mensuração Aproveitar os múltiplos canais de divulgação online, entender o perfil de cada cliente pela análise dos cliques, medir a audiência de cada canal, qualificar as campanhas, tudo isto é “fichinha” para a geração Y.
O mais importante é coletar o máximo de dados possível sobre prospects ou clientes. Isto através de cada ponto de acesso que ele tem. O que a geração Y acostumou-se a fazer desde que carregava a tiracolo câmeras digitais, filmadoras e toda a parafernália eletrônica.
Bem, você decide. O que mais vale a pena? Pedir demissão ou marcar pontos junto à nova geração? (Com informações de Veruska Reina para Agência iMasters). (Coletiva.Net)
Bello, hoje, na Tribuna de Minas (MG)
*O Programa de Pós-Graduação em Lingüística e Ensino de Português da FURG (Rio Grande)abriu em 19 de janeiro o período de inscrições para seleção, que vai até o próximo dia 30. São oferecidas 25 vagas e as inscrições devem ser feitas na Secretaria do Curso, no Instituto de Letras e Artes, Campus Carreiros. A seleção está prevista para os dias 16 de fevereiro de 2009, às 9h (prova escrita) e 19 de fevereiro, 14h (entrevista).Mais informações são obtidas no site do Instituto de Letras e Artes (www.ila.furg.br) na seção Atividades e Notícias ou com a secretaria (fone 3293-5007) e a coordenação do curso: professoras Marilei Grantham (8114-0004) e Maria Cristina (9971-4647).

Florianópolis tem vagas na área do ensino


A Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal da Administração e da Secretaria Municipal de Educação realizará o Processo Seletivo para a Contratação de Pessoal por Tempo Determinado para o Cargo de Auxiliar de Sala para as Unidades Educativas da Rede Municipal de Ensino.
As inscrições poderão ser feitas via internet, no site: http://auxsala.fepese.ufsc.br no período compreendido entre as 10h do dia 05 de janeiro de 2009 às 16h do dia 30 de janeiro de 2009 e a taxa de inscrição será de R$ 30,00 (trinta reais). Os candidatos que não tiverem acesso a internet poderão realizar as inscrições na sede da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicos (FEPESE), entidade responsável pela execução do Processo Seletivo, localizada no Campus Professor João David Ferreira Lima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), de segunda à quinta-feira, das 13h30min. às 18h30min. e sexta-feira das 8h30min às 12h30min.
Para ocupar o cargo, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos de formação: ensino médio em magistério com a habilitação em Educação Infantil ou Curso de Graduação em Pedagogia com habilitação em Educação Infantil.
O processo seletivo será realizado através da prova escrita com questões objetivas de conhecimentos gerais sobre Educação e conhecimentos específicos sobre Educação Infantil, que acontecerá no dia 08 de fevereiro das 9h às 12h. A prova de títulos será optativa para os candidatos que comprovarem a conclusão de Curso de Pós-Graduação na área de Educação Infantil e/ou Educação, em nível de Especialização, Mestrado e/ou Doutorado, mediante entrega do referido título no período de inscrição.
A primeira escolha de vagas será realizada no dia 27 de fevereiro, em local e horário a serem divulgados juntamente com o resultado final até o dia 25 de fevereiro. Outras informações o candidato poderá obter no edital disponível no site: http://auxsala.fepese.ufsc.br ou pelo telefone: (48) 3953-1000.
*Estão abertas até o dia 30 de janeiro de 2009, as inscrições para a segunda edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. A premiação total será de R$ 212 mil, distribuída em quatro categorias: Conjunto da Obra (R$ 120 mil); Jovem Escritor Mineiro (R$ 42 mil, parcelados em seis meses, destinados a pesquisa e elaboração do livro), Poesia (R$ 25 mil); e Ficção (R$ 25 mil). As inscrições podem ser feitas no Suplemento Literário, localizado na Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (Avenida João Pinheiro, 342 Centro, Belo Horizonte - Cep: 30130-180), das 10h às 17 horas, ou pelos Correios, mediante entrega da obra, que deverá ser apresentada de acordo com as normas estipuladas no Edital. Mais informações: (31) 3213.1072.
*A Livraria e Loja Virtual Asabeça organiza anualmente o Prêmio Literário Livraria Asabeça, categorias Poesia, Contos/Crônicas e Infantil, com apoio da Scortecci Editora, para autores brasileiros, maiores de 16 anos, residentes ou não no Brasil. O tema é livre. O Prêmio tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura brasileira. Inscrições somente pela Internet. Inscrições: até 30 de junho de 2009. Mais informações com NOELE ROSSI pelo telefone: (11) 3032-8848.

O triste fim das sucursais na imprensa mineira

Por José de Souza Castro (Observatório da Imprensa)

Se o governador mineiro Aécio Neves quiser consolidar neste ano sua candidatura à presidência da República, ele vai ter que passar muito mais tempo no Rio de Janeiro – como já tem feito – e em outros estados brasileiros. Pois ele, ao contrário do avô na década de 1980, não será notado se permanecer em Minas Gerais, governando o estado. As diferenças entre os dois – avô e neto – são muito grandes e não cabe aqui descrevê-las. Mas é possível apontar uma, que faz com que o neto precise pegar a estrada: ele não conta mais, em Minas Gerais, com as sucursais dos grandes jornais e revistas brasileiras que alimentavam as principais agências de notícias e levavam as palavras de Tancredo Neves a todo o território nacional.
A década de 1990 representou o fim das sucursais. A primeira a fechar foi a do Estado de S.Paulo, seguida pelas do Jornal do Brasil e do Globo. Um levantamento que fiz, em 2003, para escrever o livro Sucursal das Incertezas, revelou a existência de apenas duas sucursais – a da Folha de S.Paulo, com dois jornalistas, e a da Gazeta Mercantil, com quatro. A Veja mantinha um escritório do departamento de publicidade e um correspondente, José Edward Lima, que havia fechado no ano anterior o escritório da Savassi e passou a trabalhar em casa, para reduzir custos. Ele chefiava a sucursal há cinco anos, mas só tinha dois jornalistas freelances fixos, que acabaram demitidos em 2000 e 2001.
Representação comercial
Outro empregado do Grupo Abril, o correspondente da Exame, José Maria Furtado, o Deca, passou também a trabalhar em casa, por economia. Mesmo assim, foi demitido em janeiro de 2003. Porém, as agências Estado e AJB e o jornal Valor Econômico continuavam com correspondentes em Belo Horizonte. A situação mais curiosa era a do corresponde da AJB, que trabalhava como frila. Seus telefones para contato eram o da rádio onde trabalhava e o da sala de imprensa da Assembléia Legislativa.
O Plano Collor, com suas trapalhadas, representou o fim da sucursal do Estadão. O repórter Evaldo Magalhães, o mais novo na casa – portanto, o de menor salário – foi mantido como correspondente. Trabalhava em casa. A sucursal do JB, que na década de 1970 empregava dez jornalistas, foi fechada em outubro de 1993. Antes disso, os donos do jornal tentaram, por duas vezes, trazer de volta Acílio Lara Resende, que por 23 anos havia sido diretor da sucursal em Minas e fora demitido em dezembro de 1998 – um mês antes de eu pedir demissão, encerrando um trabalho de 16 anos ali.
Após o fechamento, Acílio aceitou ficar com a representação comercial do jornal, e instalou a correspondente Roselena Nicolau e o fotógrafo Waldemar Sabino, o Mazico – que não podia ser demitido, pois era diretor do sindicato – numa sala da Rua Guajajaras, perto de sua empresa, a L&R Comunicação Social S/C Ltda, que tem como clientes a Folha de S.Paulo e outros jornais.
Projeto ficou no papel
Essa situação foi mantida até 1996, quando a sucursal foi reaberta por Teodomiro Braga, mas ela durou só até 2002, quando ele passou a dirigir a redação do jornal O Tempo.
Quando fui trabalhar na sucursal do Globo, em 1990, ela empregava 14 jornalistas, incluindo três correspondentes (em Juiz de Fora, Uberaba e Montes Claros) e dois fotógrafos. Havia ainda dois telexistas e dois motoristas, além do pessoal do comercial e da administração. Ocupava um andar de um prédio na Savassi. Em 1992, houve forte revoada do passaralho e sobraram quatro jornalistas. A ave voltou em 1993, quando fui demitido. Em meados da década, a sucursal fechou, ficando o então chefe da redação, Walter Huamany, como correspondente. Trabalhava também na rádio CBN e foi fazer curso de Psicologia – uma espécie de rota de fuga, para o caso de se agravar a crise no jornalismo.
Encerrava-se um ciclo, apenas prenunciado no começo da década de 1970, quando foi fechada a sucursal do Correio da Manhã, que chegou a empregar seis jornalistas na década anterior, apesar do embate desesperado com o regime militar.
Contemplando, muitos anos depois, esse panorama, o chefe da assessoria de imprensa do governo Tancredo Neves e de Hélio Garcia, jornalista J. D. Vital, podia se felicitar pela opção que fez. Quando terminava o governo Hélio Garcia, ele foi convidado para abrir e dirigir em Belo Horizonte a primeira sucursal de um jornal da capital federal, o Correio Braziliense. Entusiasmou-se com o projeto, mas, bem aconselhado por um amigo – Antônio Telles, da TV Bandeirantes – optou por ser assessor de imprensa da CBMM – Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia –, onde se encontra até hoje. A sucursal ficou apenas no papel.
Três alternativas
Estudiosos terão melhores explicações para a ascensão e queda das sucursais dos jornais e revistas instaladas em Belo Horizonte a partir dos anos 1960. Posso, no entanto, apresentar algumas sugestões para o debate. Primeiro, para a ascensão.
Com o regime militar, elevou-se em muito o grau de concentração de poder no Brasil. No auge do regime, calculava-se que o governo federal e as estatais respondiam por mais de 70% da economia brasileira. Num cenário desses, era grande a dependência das empresas privadas, que buscavam no governo não apenas a fonte de lucros, mas a solução de problemas de sobrevivência.
Em tempos normais, com o Congresso Nacional funcionando de fato, os empresários brasileiros se fazem representar no governo pelos deputados e senadores, que se prontificam, de boa vontade, a atuar como despachantes de luxo para resolver problemas de clientes. Por mais de duas décadas, porém, tais políticos tiveram que entrar na fila diante do guichê das repartições públicas, pois, sem patente militar, não tinham prestígio junto aos detentores eventuais do poder. Eram pouco efetivos, do ponto de vista empresarial.
Restavam aos empresários três alternativas: dirigirem-se, pessoalmente aos ministérios e a outros órgãos públicos, de chapéu na mão, nos casos de pleitos individuais; representarem-se, por dirigentes de federações e associações empresariais, nas reivindicações coletivas ou setoriais; e fazerem-se ouvir por intermédio da imprensa, com anúncios ou notícias.
O acesso aos gabinetes
Havia obstáculos em cada uma dessas opções.
Na primeira, o empresário que fosse diretamente fazer um pedido estaria sujeito a ter que contribuir, pesadamente, para o caixinha de algum esquema de corrupção. E os havia. (Em Minas, um importante secretário de Hélio Garcia na prefeitura de Belo Horizonte e no governo estadual foi agraciado com o significativo apelido de Quinzinho, pois tinha a fama de cobrar propina de 15% do valor da obra – bons tempos aqueles...) Era preciso também entrar na fila de espera das agendas sobrecarregadas das autoridades que realmente tinham poder de decisão.
Na segunda, o problema quase insuperável era a falta de prestígio das entidades empresariais – tanto ou mais que a dos políticos profissionais. Em geral, eram despreparadas e não tinham representatividade. Os dirigentes das federações eram – e ainda são – eleitos por alguns poucos indivíduos, tão pelegos como eles, e que se perpetuam à frente dos sindicatos. O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Fábio de Araújo Motta, permaneceu por 23 anos no cargo, reeleito por três dezenas de presidentes de sindicatos ligados à entidade.
Na terceira opção, o maior empecilho era a dificuldade de acesso do veículo de comunicação aos gabinetes dos que realmente decidiam. Os jornais mineiros, por suas conhecidas deficiências, nunca conseguiram ultrapassar de fato as divisas do Estado. Nos gabinetes ministeriais, só eram lidos pelos mineiros que eventualmente ocupassem cargos importantes no governo – o que não era muito comum. Em geral, eram lidos os grandes jornais do Rio e São Paulo, considerados nacionais, pois tinham sucursais ou correspondentes em todos os estados.
"A turma do pão de queijo"
Por sua vez, esses jornais eram bastante seletivos no noticiário. Não era fácil transmitir recados por meio de entrevistas a repórteres ou artigos assinados. Por isso, os empresários recorriam aos anúncios. As sucursais mineiras faturavam muito. A do Jornal do Brasil estava no auge quando fui admitido como estagiário, em julho de 1972.
No começo da década de 1980, iniciou-se o declínio, com a crise financeira do país, que provocou enorme quebradeira de empresas e atingiu duramente os jornais. JB, Folha e Estadão pensaram, por um momento, em se associar para criar uma grande agência de notícias, vinculada também aos mais importantes jornais de cada estado. Isso significaria o desmonte das sucursais. Esse projeto fracassou por causa da ainda grande competição entre os jornais. Além disso, havia uma possibilidade de mudança, a partir das eleições de 1982.
Com a eleição de Tancredo Neves, as atenções voltaram-se para Minas, o que segurou os empregos nas sucursais, apesar da queda no faturamento. A situação se agravou quando José Sarney substituiu Tancredo na Presidência da República. Com Sarney, os políticos voltaram a ocupar espaços tradicionais de articulação entre empresa e governo.
A pá de cal, no entanto, veio com Itamar Franco, em 1992. Desde Juscelino Kubitschek, era o primeiro presidente brasileiro a ler jornais mineiros. Em boa parte, seus ministros – aqueles chamados pejorativamente no Rio e São Paulo de "a turma do pão de queijo" – tinham também as mesmas fontes preferenciais de informação. Pelo menos nesse aspecto de contato com o poder, os grandes jornais perderam a importância.
O êxodo dos talentos
Ao mesmo tempo, o mercado publicitário mineiro atravessava uma das piores crises. Dados da Nielsen Serviços de Media, divulgados pelo Sindicato das Agências de Publicidade de Minas Gerais, revelavam que os investimentos publicitários no Estado somaram US$ 239 milhões em 1993, o equivalente a apenas 6% do total brasileiro. São Paulo concentrava 52% desses investimentos (US$ 2,126 bilhões) e o Rio de Janeiro, 21% (US$ 876 milhões). Minas estava em terceiro lugar (em 2003, caiu para o sétimo). A situação foi se agravando com o passar do tempo, apesar de o governo de Minas, na tentativa de se mostrar ao resto do país, ter aumentado em muito a sua verba publicitária.
Diante dessa realidade e forçados a reduzir custos, os jornalões – também donos das agências de notícias – preferem disputar o mercado onde estão 90% das verbas publicitárias e abandonam Minas ao próprio destino. Esses números mostram também a faceta tacanha dos empresários mineiros, que ainda preferem trabalhar em silêncio, na base do cochicho ao pé do ouvido dos poderosos e dos conchavos, a partirem para o embate no mercado, anunciando produtos e serviços. Com cerca de 10% da população e mais de 12% do PIB brasileiro, os investimentos em publicidade estão em torno de 6% – concentrados principalmente nos órgãos públicos e empresas de economia mista –, o que é um bom demonstrativo dessa característica mineira acanhada.
Isso explica, finalmente, porque não há em Minas veículo de comunicação que, pela sua importância, ultrapasse as divisas do estado, que continua isolado. Para complicar, com o processo de globalização, privatização e fusão de empresas, o poder de decisão nas maiores indústrias e corporações mineiras se transferiu para outros estados ou países.
Todo esse processo justifica o êxodo continuado dos talentos jornalísticos e publicitários mineiros. Os que insistem em permanecer em Minas ficam por sua conta e risco. Terão êxito, se trabalharem sério e com afinco. Ou quando transformam seu nobre ofício num reles balcão de negócios – como fizeram muitos.
A custosa publicidade nacional
Uma das conseqüências do fechamento das sucursais é que o país ficou sem imprensa de abrangência nacional. O Brasil, de fato, não é retratado pelos grandes jornais do Rio e São Paulo – e esse é um dos motivos de terem tiragens tão limitadas. O mesmo se aplica às revistas, que têm tiragens pequenas, considerando-se o tamanho do país. O grande desafio atual dos jornais e das revistas de informação é como crescer – ou sobreviver – num mundo em que a informação chega de forma muito mais rápida, por meio da televisão, do rádio e da internet.
Devido ao atual isolamento mineiro, o estado não consegue atrair grandes eventos. A ONU, por exemplo, vai pensar duas vezes antes de fazer em Minas eventos como o Terceiro Encontro Internacional do Fórum de Aprendizagem do Global Compact, realizado em Nova Lima em 2003. Sem sucursais, ele passou praticamente despercebido pela imprensa.
Como teria passado Aécio Neves, desde então, não fosse a fortuna que ele tem gastado para divulgar seu governo em publicidade na imprensa nacional. O destino de Aécio é gastar dinheiro dos contribuintes para aparecer na imprensa, enquanto José Serra, gastando proporcionalmente bem menos, se faz presente do Oiapoque ao Chuí.