sexta-feira, outubro 18, 2013

A Internet nasceu no Brasil faz 19 anos

A Internet hoje faz parte do dia-a-dia da população brasileira - queiram ou não, tudo gira em torno dela. Mas, 19 anos atrás, a rede mundial ainda era um sonho que somente uma meia dúzia de pessoas desfrutava. Veja nesta matéria da revista Veja, que é praticamente o certificado de nascimento da rede no Brasil.
* Clique em cima da imagem para ler a matéria perfeitamente.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Barão do Amazonas, mas pode chamar de Almirante Barroso

A rua Barão do Amazonas é a artéria central do Jardim Botânico e corta a Avenida Bento Gonçalves, com um comércio em expansão. Mas nem todos sabem quem foi, afinal, o Barão do Amazonas.
Barão do Amazonas é, na realidade, o Almirante Barroso, que ganhou tal título por ter sido herói na Guerra do Paraguai e se celebrizado ao vencer a Batalha do Riachuelo, que decidiu os rumos da Guerra em favor do Brasil. Estrategista destemido, ele ordenou aos comandantes dos navios que se jogassem diretamente contra o inimigo, abalroando-os. Fez o mesmo, inclusive, com o seu próprio navio, a fragata "Amazonas". Barroso gostava de lutar "de perto".
Nascido em Lisboa, Portugal, em 23 de setembro de 1804, com o nome de Franscisco Manuel Barroso da Silva, chegou ao Brasil com cinco anos de idade. Formou-se pela Academia da Marinha do Rio de Janeiro em 1821 e participou das campanhas militares do Rio da Prata e do Pará. Condecorado pelo governo imperial, recebeu a Ordem do Cruzeiro e o título de "Barão do Amazonas". Faleceu em Montevidéo, Uruguai, a 8 de agosto de 1882. Seus restos mortais foram transladados para o Rio de Janeiro.

terça-feira, outubro 15, 2013

Um pombo-correio unindo dois Estados

A comunicação usando-se os pombos foi algo comum no passado, e a criação e adestramento de pombos também, tanto que existia até mesmo uma sociedade de columbofilia no Rio Grande do Sul e, provavelmente, em outros Estados do Brasil. Nesta matéria, extraída do Correio do Povo, noticia-se um pombo que é solto em Vacaria, no Rio Grande, e viaja até Joinvile em apenas sete horas. Solto pelo saudoso ex-prefeito Marcos Palombini, foi recebido em terras catarinenses pelo futuro governador Pedro Ivo Campos, que também não mais vive.

O Último Tango foi censurado na Itália e seus atores condenados à prisão

Velhos tempos: apesar de ter sido lançado alguns anos antes, o Último Tango em Paris, com Marlon Brando e Maria Schneider, causou escândalo - até pela cena da manteiga. O certo é que o filme de Bertolucci gerou reações da sociedade conservadora daqueles anos setenta, e, mesmo na Itália, foi proibido e censurado. Aliás, seus atores e autores responderam a processo. Vejam só.
Esta notícia eu encontrei no Correio do Povo de janeiro de 1976 e achei que valia a pena ser transcrita. Da coleção do Arquivo Histórico de Porto Alegre.

segunda-feira, outubro 14, 2013

Galos maconheiros não perdiam as lutas

Dar canabis sativa a galos de rinha pode ser um tremendo doping para os bichos - isso no tempo em que as rinhas eram mais ou menos legais e não davam cana, como hoje. Pois foi o que fez, em 1975, um gaúcho muito experto, ou que pelo menos assim se julgava. Mas os outros concorrentes desconfiaram da euforia dos seus galos e a trama foi descoberta: o "galista" chapava seus bípedes para que vencessem todas as lutas.

O detetive Kojak em terras brasileiras: novembro de 1975

O cara fez sucesso, e muito. Ou melhor, o seu personagem, o tal do "careca charmoso" que permaneceu anos em exibição na telinha da Globo, naqueles anos setenta.  Com sua careca lustrosa, digna de um Esperidião Amim, Telly Savalas usava chapéu, chupava pirulito e encarnava, digamos assim, uma espécie de machão sensível. Kojak foi um dos seriados de maior sucesso da televisão brasileira.
No final de 1975 o ator veio ao Brasil, trazendo consigo um grupo de belas mulheres norte-americanas. Eles se exibiram no Rio e em São Paulo, em despretensiosos shows caça-níqueis que não deixavam de ser divertidos. Esta matéria é do Correio do Povo de novembro de 1975.

Usina nuclear será construída no Rio Grande do Sul

Quem pesquisas jornais antigos invariavelmente se depara com notícias impactantes, e que, no entanto, são apenas meros factoides que rendem manchetes - nada mais que isso. Em 1963, por exemplo, quando Ieda Maria Vargas conquistava o título de Miss Universo, o Grêmio era campeão gaúcho e o Brasil vivia uma fase de agitação e radicalização política que desembocaria no golpe de 64, saiu esta manchete no Correio do Povo, de Porto Alegre: uma usina nuclear a ser construída no Rio Grande do Sul... Somente na segunda metade da década de 70 é que isso aconteceu, e não foi no Rio Grande do Sul e sim no Rio de Janeiro, com as usinas Angra do acordo Brasil-Alemanha do general-presidente Ernesto Geisel.
Há muitos fatos assim - factoides depois esquecidos pelos próprios jornalistas, categoria de curta memória. Outro factoide que poucos lembram é o projeto de se abrir um canal, ligando Porto Alegre ao oceano Atlântico, na década de setenta, algo que encurtaria a distância para as viagens de navios, que não mais precisariam descer a Lagoa dos Patos e sair pela Barra de Rio Grande. Ou o túnel debaixo do Guaíba, que também chegou a ter um projeto técnico e teve a aprovação do presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1950. É claro que não saiu disso.