domingo, dezembro 26, 2010

O monstro Dedé

Amauri Júnior, aquele colunista social que está há tempos fazendo seus programas na televisão (agora está na Rede TV!), é, na minha opinião, um simpático picareta. Às vezes até simpatizo com ele - às vezes.
Fiquei tempos sem ver nenhum desses programas de "sociedade", que em geral aconteciam na madrugada - hoje infestaram todos os horários da grade, em praticamente todos os canais, e são uma praga quase comparável aos programas religiosos pagos.
Mas como a carne é fraca, de vez em quando assisto sim. Esses dias vi o tal Amauri Junior de novo e fiquei espantado com a aparência do sujeito. De tantas plásticas - isso é obviamente visível - ficou com a cara toda esticada e as bochechas reluzentes como as de um bebê. Além do mais pinta o cabelo, e o aspecto geral - em que pese ser ele, como disse, levemente simpático e até natural - faz a gente repudiar qualquer pensamento de um dia fazer o mesmo.
Mas tem coisa pior: aquele Trapalhão, Dedé, o único sobrevivente da antiga troupe, junto com Didi, fez tantas plásticas na lata, mas tantas, que virtualmente se transformou em um ET, um quase monstrinho. Tá tão repuxado que eu fico imaginando que deva até sentir dor. Não sei como funciona a coisa, mas desconfio que tais plásticas causem dor sim. Dor e feiura. É o suprassumo da breguice e da falta de sentido estético.
Os nobres ingleses se recusam a pintar os cabelos, quando estes ficam grisalhos ou brancos, por considerar isso prova de vulgaridade. Sabem das coisas.

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