sexta-feira, fevereiro 23, 2018

O candidato a deputado estadual Leonel Brizola comunica aos seus eleitores

1950 foi um dos mais movimentados anos da política brasileira, com as eleições gerais - presidente, governador, deputados e senado - que aconteceram a 3 de outubro, reconduzindo Getúlio Vargas ao poder, desta vez pelo voto popular. Naquele ano, de grande polarização, o jovem engenheiro Leonel Brizola, do Partido Trabalhista Brasileiro, PTB, de apenas 28 anos, tentava o seu segundo mandato como deputado estadual no Rio Grande do Sul, o que conseguiu ao obter mais de 16 mil votos. Recém casado com Neusa Goulart, irmã de João Goulart, radical e candente em seus discursos, Brizola certamente não imaginava que se tornaria um ícone da cena política brasileira, gerando amores e ódios quase em igual proporção. Neste anúncio, publicado no Correio do Povo, meses antes do pleito, o candidato avisa sobre as "chapas" em seu nome - na verdade cédulas que iriam ser depositadas nas urnas, como era a sistemática adotada então. Note-se que há um erro de português: "obitidas".

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