sábado, junho 07, 2008

Fundação Estadual de Saúde tem mais de 400 funcionários no seu campus da Ipiranga




Difícil imaginar que aqui trabalhem 420 funcionários, em dois turnos de trabalho, produzindo medicamentos para toda a rede pública de saúde do Estado – analgésicos, anti-hipertensivos, diuréticos e até morfina. Medicamentos estes direcionados ao Sistema Único de Saúde, SUS, das prefeituras municipais e da Secretaria Estadual da Saúde, comercializados sempre a preços mais baratos do que os cobrados pelos laboratórios comerciais.
Localizado na avenida Ipiranga, entre o Bourbon e a Terceira Perimetral, no Jardim Botânico, o complexo da Fundação Estadual de Pesquisa e Produção em Saúde, FEPPS, é um campus não só de fabricação e de pesquisa nessa área como presta serviços ao cidadão comum que, por exemplo, precisa realizar exames para detectar doenças como a tuberculose, o mal de Chagas, dengue ou HIV, entre outros, todos mediante prévia requisição das autoridades médicas. Também está apto a fazer exames de paterminade
Instalado no Botânico há muitos anos, com prédios sendo ampliados e reformados, o campus do FEPPS abriga o Laboratório Farmacêutico e o Laboratório Central do Estado, bem como o Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da área da saúde. Apenas três outros setores da Fundação – o Hemocentro, o Sanatório Partenon e o Informção Tecnológica – é que não se localizam aqui. O orçamento da FEPPS deste ano é de 15 milhões de reais (não contando a folha de pagamento), com um total de cerca de 600 funcionários trabalhando em todos esses locais.
TUBERCULOSE – O grupo de pesquisadores e cientistas que trabalha na avenida Ipiranga compreende cerca de 35 profissionais com formação superior (a maioria com doutorado). Eles são o que melhor há nessa área, tendo desenvolvido, por exemplo, um kit para diagnóstico da tuberculose considerado inovador e completo até por colegas de grandes centros como Rio e São Paulo. “Na área de biologia molecular somos líderes nacionais, e felizmente não temos problemas de defasagem tecnológica. Também estamos completamente informatizados”, informa Alberto Nicolella, pesquisador e médico veterinário que trabalha há 12 anos na Fundação.
Os medicamentos produzidos pelo Lafergs – Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul - saem daqui com a marca Lafergs estampada no invólucro e são distribuídos, potencialmente, para todos os municípios gaúchos através da Divisão de Assistência Farmacêutica

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