segunda-feira, outubro 28, 2013

Em novembro de 1949 o incêndio que destruiu milhares de processos da Justiça do Rio Grande do Sul

No dia 19 de novembro de 1949, sábado, aconteceu aquele que seria um dos mais ruinosos incêndios para o Rio Grande do Sul - ruinoso não em vítimas humanas, que não existiram, e sim no duro baque para o judiciário gaúcho: o incêndio do Tribunal de Justiça, onde funcionava o Foro central e também a Secretaria Estadual do Interior, destruiu milhares de processos e criou um tremendo transtorno para a Justiça do Rio Grande do Sul. O fogo iniciou às 5 horas da manhã de sábado, no prédio localizado na Praça da Matriz, bem no centrão da cidade, e em poucos minutos tornou-se incontrolável. Tudo indica que tenha sido provocado, assim como tantos outros que ocorreram em prédio públicos de Porto Alegre nos anos seguintes. Dois meses depois do que aconteceu com o Foro, a sede da Repartição Central de Polícia, na rua Duque de Caxias, também foi consumida pelo fogo - e mais uma vez teve-se a quase certeza da intencionalidade. Nos dois casos, ninguém foi preso, embora um sujeito meio lunático e mitômano tenha tentado assumir a autoria dos fatos.
O sinistro beneficiou muitas pessoas e liberou das garras da Justiça muitos criminosos. A reprodução vista aqui é do Diário de Notícias, de Porto Alegre, jornal que pertencia aos Diários Associados e que não mais existe.

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