domingo, junho 16, 2019

Histórias de "vampiros" que agiam no interior do Rio Grande do Sul não eram lendas

O sangue extraído no Brasil rendia milhões ao ser vendidos para os países de Primeiro Mundo.
As histórias de "vampiros", ou "tiradores de sangue" fazem parte da minha infância rural. Nunca devidamente esclarecida - pelo que sei, nenhum dos "vampiros" foi alguma vez preso pela polícia - a lenda não era lenda coisa alguma e sim a mais clara realidade. Em uma época em que ainda se vendia sangue para os bancos dos hospitais, e sobretudo, clandestinamente, para os países do Primeiro Mundo (que pagavam fortunas) havia sim quadrilhas especializadas em pegar crianças, sobretudo, e extrair-lhes o sangue. Pecorriam os caminhos rurais, geralmente dopavam os pequenos, e lhes tiravam o sangue, às vezes dentro de kombis bem equipadas. Acho que isso merecia, quem sabe, pelo menos um curta metragem ou algo mais. Na época nossos pais nos alertavam para tais estranhos vampiros, e nós nos assustávamos ao falar com estranhos a bordo de carros. Com razão, hoje se vê. Nesta reprodução do Correio do Povo, de 1980, se noticia um dos casos. (V. Minas)

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