sexta-feira, agosto 01, 2008

Censo de 2000 registrou 4.171 domicilios no JB

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, o Jardim Botânico contava (Censo do ano 2000), 11.494 habitantes, o que representava 0,84% da população do município. Destes, a maioria eram mulheres: 5.163 contra 6.331 homens, dos quais, no geral, 1,61% eram analfabetos.
Considerando a pequena área do bairro (2,03 kms quadrados, ou 0,43% da área de Porto Alegre), a densidade demográfica chegava a 5.662,07 habitantes por quilômetro quadrado. O JB integra a Região 16 do Orçamento Participativo. Oito anos atrás, tínhamos aqui 4.171 domicílios, com um rendimento médio dos responsáveis de 12,32 salários mínimos mensais – menor do que Petrópolis e superior ao do Partenon.
CIDADE RADIOCÊNTRICA – O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental, datado de 1999, divide o território de Porto Alegre em nove macrozonas.
O Jardim Botânico faz parte da Macrozona 1, a chamada “Cidade Radiocêntrica”, englobando o território compreendido pelo centro histórico até a Terceira Perimetral.Esta é considerada a zona mais bem estruturada do município, uma região mista, residencial, comercial, de prestação de serviços e até de pequenas indústrias, com proteção ao patrimônio cultural. Ou seja, pode-se fazer muitas coisas por aqui, mas sempre dentro de regras que não alterem o perfil do bairro, a chamada “miscigenação”, ou “mistura de atividades”.
A Cidade Radiocêntrica inicia junto ao Laçador e segue pelas avenidas D. Pedro II, Carlos Gomes, Senador Tarso Dutra, avenida Salvador França, Aparício Borges, seguindo por Teresópolis, avenida Campos Velho (faixa preta) e Icaraí.Oficialmente, a Prefeitura Municipal estimula, nesta área, uma grande variedade de usos dos terrenos e atividades, como hospitais, shopping centers, universidades, parques, centros culturais, sempre com o objetivo de que a população local tenha como atender as suas necessidades sem fazer grandes deslocamentos. É o que a Secretaria de Planejamento chama de “Corredores de centralidade”.
Já a região entre a avenida Protásio Alves e o Porto Seco, por exemplo, é chamada de “Corredor da Produção”. Lá, são estimuladas as atividades produtivas juntamente com as residenciais.
UMA DAS QUE MAIS CRESCEM – O Plano Diretor, que deverá ser modificado e adaptado em não muito tempo, permite que se construa, em certas partes do Botânico, edifícios com até 18 andares (altura de 52 metros máximos).
É o caso, por exemplo, das margens da Salvador França e de alguns trechos de esquina da Ipiranga. Porém, para se fazer uma construção desse porte é preciso dispor de um espaço amplo – ou quatro lotes de 11 metros.Conforme o arquiteto Hermes Puricelli, da Secretaria do Planejamento Urbano, o Jardim Botânico “é uma das zonas que mais está crescendo na cidade, embora ainda não tenha explodido. É uma zona em crescente valorização e daqui a algum tempo vai ser difícil, por exemplo, sobreviveram as velhas casas de madeira que sempre existiram no Botânico. O setor imobiliário está de olho nesta região da cidade”.
Bairro Jardim Botânico
Foi criado pela Lei 2022 de 7/12/59
Limites atuais: do ponto de convergência da Av. Ipiranga (talvegue do Arroio Dilúvio) com a Rua Gen. Tibúrcio; desta pela Rua Eça de Queiroz, Rua Itaboraí e Rua Machado de Assis; desta até a Rua Felizardo até encontrar a Rua Felizardo Furtado; desta até o limite norte com o Jardim Botânico e por este limite sempre por uma linha reta, seca e imaginária, direção oeste/leste, até a Avenida Cristiano Fischer; por esta até a Av. Ipiranga seguindo pela linha do Arroio Dilúvio até o ponto de convergência com a Rua Gen. Tibúrcio.

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