sábado, julho 22, 2017

Chapecó em 1972, uma cidade que já antevia o seu extraordinário desenvolvimento

Hoje com mais de 200 mil habitantes e uma das economias mais ricas e prósperas do sul do Brasil, Chapecó, no oeste catarinense (mais de 400 km de Florianópolis), naquele início dos anos setenta, já havia encerrado o ciclo da madeira, a época pioneira da derrubada de vastos pinheirais, nas primeiras décadas do século vinte - ciclo este que viria a formar o capital inicial que impulsionou o seu extraordinário desenvolvimento. Prestes a completar 100 anos de emancipação - o que acontecerá no próximo dia 25 de agosto - Chapecó é considerada um dos cinco mais importantes municípios de Santa Catarina e ostenta os títulos de "capital da agroindústria" e "capital das feiras de negócios". Grandes empresas de alimentos,  sobretudo no ramo de suínos e frangos, estão instaladas na cidade que se tornou, mais recentemente, conhecida dos noticiários internacionais pela tragédia que se abateu sobre o time local de futebol em sua viagem aérea para a disputa da final da Copa Sul Americana de futebol.
Na foto uma vista de Chapecó em 1972 - 45 anos atrás. Reprodução do Correio do Povo.
Alecrim, em A Charge Online.

quinta-feira, julho 20, 2017

Venda moderna e pra frente, com tutu bom. Vamos transar juntos? Joia bicho!

Os tempos passam, e as gírias de antigamente caem em total desuso - quando não se tornam até mesmo ridículas. Em 1972, na época das pantalonas e das jaquetas apache, uma loja de Porto Alegre (Moka do Kanto) publicou um anúncio "moderninho", apelando para a linguagem usual dos jovens urbanos da época, com expressões que fariam qualquer homem ou mulher dos dias atuais (incluindo os hoje sessentões) dar risos de bem humorada zombaria. Jóia, bicho, xuxu beleza, é isso aí amizade, vamos transar juntos (que na época não tinha significado sexual e sim o de interação ) expressões assim ficaram mais do que "quadradas" - simplesmente se tornaram ridiculamente infantis. Reprodução do Correio do Povo.

Sarah Vaughan em Porto Alegre: 17 de outubro de 1972



Na noite de 17 de outubro de 1972 os porto-alegrenses assistiram a um show que se tornaria histórico - pela primeira (e única) vez uma das grandes damas da música norte-americana, Sarah Vaughan, vinha a Porto Alegre, em uma única apresentação no antigo Teatro Leopoldina, na avenida Independência, local que era, à época, a principal casa dos bons espetáculos na capital gaúcha, já que o Teatro São Pedro estava decadente e em vias de ser fechado.  Sarah tinha lançado, naquele ano, mais um disco. Aos 48 anos, sua carreira havia sofrido altos e baixos, mas ela - nascida em março de 1924 e que viria a falecer em 3 de abril de 1990, devido a um câncer de pulmão - continuava a ser uma das grandes vozes e intérpretes da música mundial. No final daquela década de 70 Vaughan lançaria outro trabalho, reunindo músicos brasileiros, em especial da bossa-nova. O show no Leopoldina foi gravado pela Rádio Guaíba - ela veio patrocinada pela Companhia Jornalística Caldas Júnior e pelo governo do Estado - e apresentado no programa Discorama, de Osmar Meletti. Não seria má ideia achar tal preciosidade nos arquivos da Guaíba e reapresentá-lo 45 anos depois.

quarta-feira, julho 19, 2017

Alecrim, em A Charge Online.

Jornadas Esportivas Ipiranga: o auge da Rádio Guaíba de Porto Alegre

Em 1972 a rádio Guaíba, de Porto Alegre, era uma das mais ouvidas e respeitadas emissoras brasileiras (100 quilovates). Integrante da Companhia Jornalística caldas Júnior, presidida então por Breno Caldas, seu proprietário maior, a Caldas Júnior liderava, com folga, o setor de imprensa escrita e falada no Rio Grande do Sul, através da Guaíba, fundada 15 anos antes, e do Correio do Povo, o mais importante jornal da região Sul do Brasil. As transmissões esportivas contavam com um time de bons e tarimbados jornalistas e radialistas, muitos deles já falecidos, os quais acompanhavam, fosse onde fosse, os jogos da dupla Gre-Nal. Nesta reprodução das páginas do Correio vemos o anúncio de dois jogos pelo campeonato brasileiro de então, um em Natal, no Rio Grande do Norte, e o outro no Rio de Janeiro. As Jornadas Esportivas Ipiranga contavam com o patrocínio da empresa Ipiranga, uma refinaria de petróleo nascida no Rio Grande do Sul e com inúmeros postos de revenda em todo o País.

terça-feira, julho 18, 2017

OVNIs avistados em São Leopoldo, em setembro de 1972, por dois jovens do Jardim América

A presença de Objetos Voadores Não Identificados sempre foi notícia no mundo todo, a partir do final da década de 40, quando se falava nos tais "marcianos" e nos "homenzinhos verdes" que, talvez, fossem hostis e estivessem a fim de invadir e dominar a terra. Em plena Guerra Fria, tal fenômeno logo encontrou ressonância nos filmes de Hollywood que se tornaram célebres e hoje são cult. O Rio Grande do Sul sempre registrou um grande número de ocorrências. Em setembro de 1972 - 45 anos atrás - dois jovens de São Leopoldo compareceram à redação do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, para relatar um desses casos, como se vê nesta reprodução. 
Myrria, em A Crítica, Amazonas. A Charge Online.

domingo, julho 16, 2017

Chico Buarque censurado por sua "linguagem rasteira"

Como todos estão cansados de saber, Chico Buarque de Holanda, por suas posições políticas, sempre foi muito visado pelo regime militar, inclusive com vigilância permanente e presença de agentes da repressão em todos os seus shows. Também na hora de compor o músico tinha que conviver com o temor de que a sua música, mesmo gravada, ou se gravada, jamais chegasse aos ouvidos do grande público brasileiro - pelo menos durante um bom tempo. A censura, em 1972, auge da repressão e do chamado Milagre Econômico, por exemplo, barrou a composição Partido Alto, por conter "linguagem rasteira, sendo também contrária aos interesses da terra e do povo brasileiro". O fato, noticiado pelo Correio do Povo, de Porto Alegre,, encontrou um jornalista sagaz, que reproduziu a letra censurada na nota do jornal.
Pelicano, em Tribuna, SP. A Charge Online.

sábado, julho 15, 2017

Em 1972 a cidade de São Paulo organizou, oficialmente, um congresso a um seminário internacional sobre OVNIs

A certeza de que não estamos sós nesse universo de bilhões ou trilhoõe de planetas cada vez se consolida mais, como mostram inúmeras evidências, muitas delas incontestáveis. A partir do início da década de 50, quando aconteceu um grande número de avistamento de objetos voadores não identificados em todo o mundo - incluindo o Rio Grande do Sul - muitas pessoas vêm se dedicando ao assunto, com seriedade e métodos científicos. Em agosto de 1972 - portanto, há 45 anos - a prefeitura de São Paulo, de forma oficial, deu seu aval a um seminário internacional sobre os discos voadores, sob a orientação de respeitadas instituições como o Instituto Brasileiro de Astronáutica e Ciências Espaciais, entre outras. Até mesmo um astrônomo norte-americano, que assessorou a Comissão Oficial da Força Aérea daquele país sobre OVNIs, esteve na capital paulista, como um dos palestrantes do encontro. Reprodução do Correio do Povo.
Pelicano, em Tribuna, de São Paulo. A Charge Online.

sexta-feira, julho 14, 2017

Rejane, segunda colocada, merecia ganhar o Miss Universo de 1972, disse candidata da Colômbia



Que a beleza de Rejane Vieira da Costa era mais do que suficiente para ganhar o título de Miss Universo de 1972 todos sabiam - mas ela teve de se contentar com o segundo lugar, cedendo a coroa e o centro para uma australiana de língua inglesa. O fato é que, naquele início dos anos 70 (talvez como aconteça hoje) havia muitos interesses envolvidos em tal escolha, e isso pode ter tido um peso decisivo na hora final. A Miss Colômbia, por exemplo - em um raro momento de coragem e autenticidade entre moças (a maioria com 18 ou 19 anos) que disputam tal certame - chegou a declarar aos jornalistas que a gaúcha de Pelotas "merecia vencer", qualificando o concurso como "uma montagem comercial". A reprodução é do Correio do Povo.

quinta-feira, julho 13, 2017

Rejane Vieira da Costa, Miss Brasil 1972, quase ganhou o título de Miss Universo em Porto Rico


Todo o Rio Grande, sobretudo Pelotas, receberam a Miss de maneira apoteótica.
Ela foi dona de uma beleza marcante, a mesma beleza que a fez Miss Pelotas, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil (em 23 de junho) e vice-miss Universo, tudo isso em 1972 - 45 anos atrás, portanto. Rejane Vieira da Costa (Goulart, depois de casada) era uma moça simples que trabalhava em uma loja de calçados, em Pelotas, ainda menor de idade, quando foi incentivada a concorrer em concursos de beleza. Não deu outra: a cachoeirense de nascimento (nasceu em Cachoeira do Sul, em 1954) tornou-se a quarta brasileira a ser vice mundial em concursos de misses, desta vez em Porto Rico. Ela perdeu o título máximo para a australiana Kerry Anne Wells. 
De volta ao Brasil, aclamada e paparicada, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar em programas de humor da Rede Globo, além de participações em novelas da mesma emissora, seriados e filmes.Trabalhou, no final, na Rede Record.
Faleceu no dia 26 de dezembro de 2013, vítima de um AVC, quando se recuperava de uma cirurgia na perna causada por uma queda, seguida de trombose. Rejane tinha apenas 59 anos e deixou dois filhos e a lembrança de uma das mais belas mulheres de um Estado pródigo nessa área.
A beleza marcante de Rejane, Miss Brasil 1972.

quarta-feira, julho 12, 2017

Posso dar descontos às mulheres, sim senhor

Será que não posso dar descontos para tratadores de animais?


Desde que eu me conheço por gente, se é que me conheço, as mulheres pagam menos em festas noturnas, bailes, boates, o que é uma centenária forma de atrair os homens, que sempre tiveram mais dinheiro que elas - isso, claro, em um tempo em que as chamadas damas não eram independentes e dependiam quase totalmente dos machos. Como se sabe, ou se sabia, mulher atraí os homens, ao menos a maioria, que gastam com elas, gerando uma boa corrente de lucro.
Pois agora alguém entrou com uma ruidosa ação judicial, pedido que isso acabe, que se considere tal coisa como discriminação, o que, a rigor, é mesmo. E aí um juiz de direito acata o pedido e, num canetaço, ordena que a partir de agora, em todo o Brasil, a mulher haverá de pagar o mesmo que o homem, e ponto final. Não descobri qual é a punição, ou se ela existe (acho que na prática não existe, que o que vai dar é só muito bolo na portaria).
Para os homens é ótimo, e parece que a maioria das mulheres também acha (pelo menos da boca pra fora), à exceção das bonitinhas e pobres, que não têm dinheiro mas querem se divertir, gastando pouco, quando gastam - mas essas não foram entrevistadas pelos repórteres. Vi na tevê várias moças, todas de classe média, dizendo: "É isso mesmo, é justo, tem que pagar a mesma coisa que o homem!"
O que eu não vi nenhum veículo de imprensa ou da mídia foi questionar por que o Estado tem que se intrometer numa questão dessa, que diz respeito unicamente à iniciativa privada, aos donos de casa noturna, que estão ali ofertando um serviço, que são donos e soberanos em seus estabelecimentos. De repente surge uma medida judicial e diz que o desconto para o belo sexo é, a partir de agora, proibido e estamos conversados.
Penso o seguinte: qualquer comerciante tem o direito de dar descontos a qual categoria ou gênero quiser, seja mulher, homem, gay, transformista, anão albino, professor de história grega, estudante, policial, militar, bombeiro, deficiente físico, sonâmbulo, portador do vírus da hepatite C, afro-brasileiro, boliviano, torcedor do Anapolina, do Grêmio, vegano, carnívoro, vegetariano etc. Por acaso não há, faz tempo, descontos para estudantes e professores? 
Então, meu amigo? Se eu fui salvo de um incêndio por um bombeiro e quero retribuir isso dando desconto de 50% a ele e sua família em minha casa noturna, qual é o problema? Será que o governo (a Justiça faz parte), que no Brasil se intromete em tudo e em todos, tem o direito de dizer que isso é ilegal, que não posso adotar tal atitude dentro do meu estabelecimento, sendo que já pago impostos e tudo o mais, recebendo, aliás, muito pouco em troca?
Acho que não, acho que o empresário, seja ele qual for, pode fazer isso sim. Que os outros, os consumidores, não gostem, rosnem, reclamem, prometam nunca mais voltar, isso é problema deles - que procurem outro local e se acalmem. Se eu quiser dar um bom abatimento para anões pernetas ou domadores de leões, será que não posso fazê-lo? 
Posso sim, no meu preclaro entendimento. Quanto ao Governo, ao Sistema, esse enxerido, que vá cuidar de coisas mais importantes, como, por exemplo, vistoriar essas casas noturnas e ver se estão com os sistemas de segurança contra incêndio em dia e se os banheiros têm a mínima condição de higiene. O resto é intromissão, abuso de autoridade. Já chega a tal proibição de saleiros nas mesas na hora do almoço, supostamente para preservar a saúde da população brasileira, essa mesma que morre nas filas de emergências dos pardieiros públicos e não tem a tal Justiça a seu favor. (Vitor Minas)
Paixão Cortes

Pablo Neruda (1904)
Tito Madi
Hoje o folclorista Paixão Cortes completa 90 anos e o cantor Tito Madi 88. E hoje nasceu (falec. 1973) o poeta Pablo Neruda.
Jota A, no jornal O Dia, do Piauí.

Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre já tem até ar condicionado

No momento em que reabre o antigo consulado norte-americano em Porto Alegre, vale relembrar que tal instituição sempre teve ativa participação na vida da capital gaúcha. Localizada, antigamente, no centro da cidade, hoje expede vistos de viagem para os turistas ou pessoas que vão aos Estados Unidos para negócios, eventos ou estudos. Em agosto de 1962, em uma época em que POA tinha cerca de 700 mil habitantes, o consulado instalava o que não era muito comum então - um aparelho de ar condicionado, no caso um da marca Admiral, fabricado pela indústria gaúcha Springer. Fundada em 1934 em Porto Alegre, a Springer foi a pioneira na América Latina na fabricação de tais aparelhos, a partir de 1958 até nossos dias.

terça-feira, julho 11, 2017

Hoje a atriz Lúcia Veríssimo completa 59 anos.

Porto Alegre vive uma onda de assaltos: 1969

Porto Alegre, todos sabem, vive uma onda de violência que assusta seus moradores, sobretudo pelos crimes violentos e com morte das vítimas. Mas, ao contrário do que alguns saudosistas apregoam, a capital gaúcha nunca foi uma ilha de paz, nem mesmo há mais de 40 anos, quando mal chegava a um milhão de habitantes. Nesta reprodução do Correio do Povo, de agosto de 1969, noticia-se o grande número de assaltos que acontecia na Cidade Sorriso. Nota-se porém que, naquela época, os bandidos não estavam tão aparelhados como hoje e preferiam dominar suas vítimas utilizando o que hoje é chamado de "mão grande": em maior número, dominavam fisicamente suas físicas e levavam tudo quanto tinham, sem, na maioria das vezes, usar a arma de fogo como intimidação. Hoje eles usam armamentos potentes e muitas vezes, por maldade e sadismo, matam os cidadão que sequer resistiram. Sinal dos tempos.

segunda-feira, julho 10, 2017

Simanca, em A Charge Online.

Em julho de 1963 Ieda Maria Vargas conquistava o título máximo da beleza mundial: Miss Universo


Reproduções do Correio do Povo.
Há 54 anos, em Miami Beach, nos Estados Unidos, a porto-alegrense Ieda Maria Vargas conquistava o primeiro e mais importante título em reconhecimento à beleza da mulher gaúcha e brasileira: a moça do bairro Petrópolis e que já havia sido, naquele mesmo ano, Rainha das Piscinas |(Cantegril Clube), Miss Porto Alegre, Miss Rio Grande do Sul e Miss Brasil (a 22 de junho, no Maracanãzinho, no Rio), era eleita a mais bela dentre todas as candidatas (uma dinamarquesa ficou em segundo lugar), justificando o seu favoritismo entre as sul-americanas. Na verdade Ieda se tornou a primeira Miss Universo brasileira (em 1930 a pelotense Yolanda Pereira recebeu o título, no Brasil, em certame que no entanto não teve reconhecimento oficial), de certa maneira vingando a derrota da baiana Martha Rocha em 1954. 
Nascida a 31 de dezembro de 1944, na capital gaúcha, Ieda tinha apenas 18 anos quando se tornou uma celebridade mundial, com desfiles apoteóticos, recepções oficiais, encontros com presidentes e uma agenda que a fez percorrer dezenas de países, em uma época em que ser Miss Universo dava um reconhecimento extraordinário.
O júri que a escolher como a mais bela tinha tinha como um dos jurados o ator Peter Sellers que, encantado com a moça, lhe deu a nota máxima nas três apresentações e, segundo se soube, depois teria convidado a beldade dos pampas a participar do filme A Pantera Cor-de-Rosa, um sucesso mundial - Ieda recusou. No baile do concurso, ela dançou com o também ator Dana Andrews, célebre por seus papeis noir e em filmes de detetive.
Ieda Maria Vargas Athanásio (sobrenome do marido, já falecido) tem hoje 72 anos, dois filhos, e mora em Gramado, tendo enfrentando alguns problemas de saúde nos últimos anos mas mantendo a serenidade e o bom humor.

segunda-feira, julho 03, 2017

No tempo em que a literatura retratava a asfixia nacional

Há 42 anos o Brasil ainda vivia sob o regime militar, e havia a esperança de que, quando este caísse (ou seja lá o que for), o Brasil recuperasse suas liberdades e melhorasse como país. Em uma época em que ainda havia censura e o Ato Institucional número 5 mantinha-se em pleno vigor, a literatura tinha, logicamente, um viés esquerdista e de protesto pela situação asfixiante em que vivia grande parte do povo brasileiro. Naquele final de 1975, comprovando isso, o livro mais vendido - segundo o levantamento da revista Veja - era Feliz Ano Novo, de Rubem Fonseca - hoje com mais de 90 anos e em plena atividade, assim como Chico Buarque de Holanda (Fazenda Modelo), D. Hélder Câmara ( o "bispo vermelho") e Jorge Amado e sua Gabriela, Cravo e Canela. Entre os livros estrangeiros, estavam obras que ganharam as telas, com grande sucesso, como Tubarão e o Inferno na Torre. 
S. Salvador, em O Estado de Minas. A Charge Online.

Glória Gaynor no Gigantinho, em única apresentação: setembro de 1975

Em 1975 a cantora norte-americana Glória Gaynor tinha apenas 24 anos - hoje tem 67 - mas já era uma estrela do que se chamava então de Disco Music, aquele som que embalava as discotecas dos anos setenta, tanto que o sucesso Never Can Say Goodbye é considerado a primeira gravação desse gênero. Depois vieram muitos outros sucessos, com destaque para I Will Survive, talvez o maior de todos. Glória logo passou a ser idolatrada pelo público gay, preferência que se mantem até hoje. Em setembro de 1975 ele veio a Porto Alegre e apresentou-se no Gigantinho, conforme noticia o Correio do Povo (reprodução). Foi uma única apresentação e os ingressos estavam à venda nas lojas Saco e Cuecão - que tem mais de 50 anos lembra bem.

sábado, julho 01, 2017

Hoje é dia de Almôndegas no cine-teatro Presidente: 1975

Originário de Pelotas, onde começou em 1971, o grupo musical Almôndegas marcou época na história musical do Rio Grande do Sul, lançando para o Brasil os irmãos Kledir e Kleiton Ramil, entre outros integrantes. Em 1975 - ano em que a música Canção da Meia Noite seria gravada e depois incluída na novela global Saramandaia - os Almôndegas lançaram o seu primeiro LP. Nesta reprodução do Correio do Povo, de agosto de 1975, aparecem os integrantes da banda, ao lado de Mister Lee (Julio Fürst, hoje na rádio Itapema), em show que fariam no antigo cine teatro Presidente. Kledir Ramil tem hoje 65 anos - na época era um jovem de 22 para 23 anos.  
Sid, em A Charge Online.