quarta-feira, agosto 06, 2008

O dia de 1938 em que os marcianos chegaram

Welles: a brincadeira do diretor de "Citizen Kane" causou um tremendo pânico.

Além de ator e cineasta genial, Orson Welles protagonizou um dos mais conhecidos episódios de pânico coletivo já registrados nos Estados Unidos.
Foi em 1938, 30 de outubro, data que, nos EUA, é uma espécie de primeiro de abril brasileiro - o dia dos bobos, das brincadeiras e dos trotes. No caso, levava-se ao ar a adaptação do famoso livro de H. G. Wells, The War of the Worlds, "A Guerra dos Mundos", publicado no ano de 1989 e um dos clássicos dos primórdios da ficção científica, narrando a invasão da Terra por seres alienígenas - marcianos, no caso.
Na época acreditava-se na existência de uma civilização marciana e nos famosos "canais" do planeta vermelho. Nesse dia, por volta das 8 horas da noite, a emissora Columbia Broadcasting System, CBS, de Nova Iorque, passou a transmitir ao vivo a adaptação do romance encenada no The Mercury Theatre. Super-realista, muito bem feita, a peça - uma adaptação de Howard Koch - foi tida como um fato verdadeiro, embora vários avisos, antecedendo o programa e mesmo ao longo deste, avisassem que aquilo era apenas ficção. Não adiantou: mal o "Theatre Mercy" iniciou a sua introdução padronizada, tocando músicas de dança, muito ouvidas em hotéis e salões de baile, a música cessou e entrou a voz de um locutor: "Senhoras e senhores, interrompemos a nossa programação de dança para um boletim especial da Intercontinental Rádios News. Aos 20 minutos para as 8 horas, o professor Farrel, do Observatório do Monte Jennings, em Chicago, comunicou haver observado uma série de explosões de gás incandescente a intervalos regulares no planeta Marte. O espectroscópio indica que o gás é hidrogênio e se dirige para a Terra com fantástica velocidade (...)"
Minutos depois, a música seria interrompida novamente para outros boletins, dando conta de que o Governo norte-americano havia solicitado aos observatórios que vigiassem Marte, uma vez que um astrônomo canadense havia confirmado as explosões iniciais e que um abalo, "quase da intensidade de um terremoto", havia ocorrido perto de Princeton. Em breve, as informações se tornaram mais alarmantes: "Informa-se que um enorme objeto flamejante, possivelmente um meteorito, caiu numa fazenda nas vizinhanças do Grovers Mill, Nova Jersey. O rastro de luz no céu foi visto num raio de centenas de quilômetros, e o impacto foi ouvido em Elisabeth, muito ao norte".
O pânico começou a se instalar entre ou ouvintes, que julgavam tratar-se de autênticos boletins jornalísticos, tanto que várias pessoas pegaram seus automóveis e saíram a procurar o local da queda, incluindo aí o próprio diretor do Departamento de Geologia da Universidade de Princeton. O próximo informe era ainda mais alarmante: "O flamejante objeto que caiu do céu não era meteorito, mas um enorme cilindro de 30 metros de diâmetro, semi-enterrado numa cratera. O professor assegura que o cilindro é, positivamente, extraterrestre".
Quando isso foi levado ao ar, os telefones da polícia e dos jornais de inúmeras cidades começaram a estrilar histéricamente, com multidões apavoradas perguntando se aquela história era verdadeira - só o Times recebeu 875 chamadas. O mesmo aconteceu com o escritório da Associated Press de Kansas City. As ligações vinham de diferentes cantos do país - Los Angeles, Salt Lake City, do Texas. Algumas pessoas asseguravam ter visto as chamas e um velhinho, vestindo apenas pijama, correu para a casa do vizinho, dizendo "não querer morrer sozinho."
Em bando, congestionando todas as vias de saída da cidade, os nova-iorquinos amontoavam-se em seus carros para fugir da "invasão marciana". Alguns homens se ofereceram para lutar e "expulsar" o invasor e uma mulher tentou o suicídio ingerindo veneno - só não conseguiu pois o marido conseguiu tomar-lhe os comprimidos das mãos. Em algumas localidades do Alabama o povo se reuniu para rezar e centenas de médicos e enfermeiros se apresentavam para prestar serviços. Pessoas com crises nervosas, muitas delas em estado de choque, baixavam os hospitais - somente na localidade de Newark foram 15.
Nessas alturas o monstro marciano já tinha mostrado a sua cara e já fazia estragos incríveis. Conforme o programa "a batalha que teve lugar esta noite terminou com a nossa derrota (era a voz de um capital do Exército) (...) Sete mil homens esmagados pelos pés de metal do monstro ou reduzidos a cinzas pelo raio quente. (...) O monstro domina a parte central de Nova Jersey (...) As estrada para o norte, para o sul e para o oeste estão congestionadas pelo tráfego humano".
O invasor marciano era mesmo de aparência apavorante - uma espécie de serpente cinzenta, se arrastando sobre tentáculos, a boca em forma de V, "com as salivas pingando dos lábios sem borda, que parecem tremer e pulsar."
Orson Welles, apesar de já conhecido em seu País, ganhou notoriedade mundial com o episódio da "invasão dos marcianos". Ele contava apenas 28 anos de idade e ainda não havia feito o seu célebre filme - Cidadão Kane, de 1941. De qualquer forma a "invasão alienígena" de 1938 mostrou a que ponto as pessoas são influenciáveis e, de certa forma, como isso é contagioso. (Pesquisa: Conselheiro X.)

Um comentário:

Roberto Moreno disse...

O Caso Sheraton X Fundação Geolíngua

Pois é, caso Orson Welles (Cidadão Kane) tivesse vivo, com certeza, o mesmo não perderia a oportunidade de realizar uma investigação jornalística, minuciosa e bizarra, quer aos Tribunais e ao Ministério Público português, quer aos advogados (incluindo os do Sheraton e da própria Fundação Geolingua) para poder entender como é que este CASO não veio a público, desde 2004, por se tratar exactamente de interesse público, como se poderá verificar numa breve analise, aos processos, e não só!

Entretanto, caso seja feita uma ATENTA observação, aos referidos processos e o “comportamento” de alguns advogados envolvidos nesta trama cabalística promovida pelas MENTIRAS DO SHERATON, logo se iria verificar o absurdo que está a se passar.

O Sr. Jeremy Davie, da Divisão Executiva de Assuntos de Consumo da Starwood (Sheraton EUA) sabe muito bem o que está em jogo neste momento, ou seja, a HONRA da referida marca / logotipo, a letra S envolta em uma coroa de louros, e que está a processar a Fundação Geolingua, por esta estar a utilizar a letra G, envolta numa coroa de louros. - Ora, a Fundação Geolingua utiliza o seu logotipo, oficial e registrado, desde 1996, como se pode comprovar em várias reportagens com fotos (jornal o Público) e vídeo, (televisão SIC) desde aquela época, realizadas no interior do próprio Sheraton.

O Sheraton alega, em Tribunal, utilizando o depoimento, gravado em CD, de Lídia Almeida, secretária da Jennifer Buhr (ex-diretora geral do Sheraton) que só tomou conhecimento da letra G, envolta numa coroa de louros, em 2004, numa tentativa de iludir o Tribunal de Comércio de Lisboa, para poder destruir a Fundação Geolingua e os seus objetivos de promoção da língua portuguesa e avançar com o seu revolucionário projeto de Endoeconomia, apresentado ao Governo português em 2002.

Como é evidente, os nomes de todos os envolvidos serão citados no futuro, pois este Caso será transformado em livro, teatro e documentário para cinema. Pois não se compreende como que alguns funcionários e advogados do Sheraton, já de posse da VERDADE E DOS FATOS, em fotos, vídeo e textos, continuam a sustentar esta mentira e colocar em grande risco, a marca do Sheraton a nível mundial, pois, parece que desconhecem o poder da Internet e a força da VERDADE, quando esta pode ser comprovada, inequivocamente!

A Fundação Geolingua, já está a preparar um amplo Dossier para que se elabore um processo de “CRIME CONTRA A HUMANIDADE”, ao Hotel Sheraton e aos seus advogados, e não só, alem de outros envolvidos.

O motivo deve-se, entre outros, pelo FACTO de o seu presidente, Roberto Moreno, continuar com os seus passaportes brasileiro e português, retidos pelo Sheraton desde 2004, onde este e a Fundação foram impedidos de prestar ajuda humanitária a Angola e a Guiné-Bissau, pelo que foram apreendidas a pedido do Sheraton (ao Tribunal de Comércio de Lisboa) mais de 58 mil garrafas de água GEO, pelo facto de estas garrafas possuírem o logo da Fundação, ou seja, a letra G, envolta em uma coroa de louros, alem de comida desidratada que vieram do Brasil, e que seriam levadas à aqueles países, para minorar os problemas que os mesmos possuem.

O outro processo, de “CRIME CONTRA A HUMANIDADE”, deverá ser contra o Estado Português, pelo comportamento “muito estranho” do seu Ministério da Administração Interna.

Como é evidente, este comentário é colocado na Internet devido a um dos processos, que a Fundação Geolingua move contra o Sheraton, assim o permitir, e que, o “segredo” de “justiça” já não pode ser invocado o que abre uma enorme possibilidade para jornalistas curiosos e profissionais de direito e de FACTO, actuarem!

Para maiores detalhes, é só entrar em contacto com Roberto Moreno, fundador e presidente da Fundação Geolíngua e GEOpress.org – (351) 966 054 441- geral@geopress.org

“Tags”, palavras para pesquisa: Jusformulários Penal, Jennifer Buhr, (alem, é claro as palavras, - geolingua, Sheraton)