segunda-feira, maio 04, 2009

Rogério e Flávia vivem dos serviços no Conjunto

O casal faz toda espécie de serviços e não se queixa da crise.
Ele é eletricista há mais de 30 anos - começou ajudando seu pai, Alfredo, que lhe ensinou quase tudo do que sabe hoje. Tinha apenas 11 anos e morava na rua Guilherme Alves, no tempo em "que se acendia fogueira na rua e era bem diferente do que é hoje".

Aos 50 anos, Rogério Cunha Ribeiro ainda tem os dois pés bem firmes no Jardim Botânico, embora more hoje em Gravataí, perto do Pampa Safári.Todo dia, ele e a esposa Flávia pegam a sua velha Kombi e vêm até o Condomínio Residencial Felizardo Furtado, onde realizam os mais diferentes serviços em eletricidade, hidráulica e consertos em geral. A viagem muitas vezes dura uma hora, dependendo do trânsito. "A Kombi é a nossa casa", diz Flávia."Noventa por cento dos nossos fregueses são do Condomínio", informa ele, figura conhecida dos moradores dos mais de 900 apartamentos do conjunto (cerca de 3.500 pessoas). Tanto Rogério quanto Flávia - que se conheceram em 2004, se casaram e não têm filhos (ela, natural de Taquara, foi doméstica por muitos anos) - não se queixam da falta de negócios. "Não dá prá dizer que tem época ruim, embora o serviço caia mais durante o verão, quando o pessoal vai pra praia", afirma ele.Especializado em trabalhos elétricos e hidráulicos, Rogério chegou ao Condomínio indicado por alguns moradores. Isso há 22 anos, quando o Condomínio sequer contava com guaritas. Desde esse tempo - na verdade, desde quando iniciou a trabalhar, aos 11 anos - o seu ofício mudou muito, reconhece ele. "Hoje tem equipamentos novos, tem mais facilidades", observa. Rogério e Flávia tem empresa registrada e atendem a domicílio, usando o equipamento dos tempos modernos para quem está na rua - o celular. (98345576).

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