Campeão de votos nas eleições de domingo, Maurício Dziedrick, 28 anos, advogado por formação, nascido no Paraná, licenciou-se do cargo de secretário de Obras de Porto Alegre para concorrer á reeleição à Câmara de Vereadores pelo Partido Trabalhista Brasileiro, PTB. Morador da praça Nações Unidas, na divisa entre o Jardim Botânico e Petrópolis, ele concedeu - ainda quando secretário e no tempo em que a Terceira Perimetral não estava inteiramente concluída - esta entrevista ao Conselheiro X.
Abaixo, Maurício Dziedrick fala sobre as particularidades do bairro e sobre a mais importante obra dos últimos anos no bairro: a Terceira Perimetral, que aqui engloba a avenida Salvador França, ligando a Zona Sul à Zona Norte.
Conselheiro X - O que é, de fato, a Terceira Perimetral?
Maurício Dziedrick – A terceira perimetral é um eixo viário, um sistema de propulsão do sistema de tráfego de poa. Uma discussão que iniciou 30 anos atrás, no intuito de resolver o problema de deslocamento entre a região norte e a região sul. Um grande eixo, uma grande perimetral que teria como concepção a agilidade no cronograma da cidade.
CX – E existe previsão de se fazer uma quarta perimetral?
Maurício - Imediatamente não, mas se faz necessário um estudo para se fazer a irrigação das principais vias da cidade com base nas três perimetrais já existentes, a exemplo do que já está acontecendo na zona norte, onde estamos iniciando um programa de construção do viaduto Leonel Brizola, da duplicação da Dona Teodora e pavimentação das vias do entorno para unir com a Terceira Perimetral e criar um braço que jogue as pessoas imediatamente na BR 116, o que fará com que sejam reduzidos os gargalos de trânsito no fim de semana, especialmenbte durante o veraneio, quando a população busca as praias. E também nas regiões norte, onde há um grande trânsito, especialmente na avenida Assis Brasil. Uma forma mais ágil de deslocamento.
CX – E qual, objetivamente, é a importância maior da Terceira Perimetral?
Maurício – No crescimento da cidade, com estímulo aos estabelecimentos comerciais. A consolidação de uma via que é um projeto dinâmico.
CX – E qual a quantidade de recursos que foram investidos?
Maurício - 58 milhões de dólares, uma ação conjunta do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Prefeitura Municipal, sendo que competia ao Banco 64% dos investimentos e à prefeitura 34%, um programa paripassu, equilibrado, onde a Prefeitura e o BID fizeram um desembolso conjunto.
CX – Ela já era prevista há muito tempo?
CX – E existe previsão de se fazer uma quarta perimetral?
Maurício - Imediatamente não, mas se faz necessário um estudo para se fazer a irrigação das principais vias da cidade com base nas três perimetrais já existentes, a exemplo do que já está acontecendo na zona norte, onde estamos iniciando um programa de construção do viaduto Leonel Brizola, da duplicação da Dona Teodora e pavimentação das vias do entorno para unir com a Terceira Perimetral e criar um braço que jogue as pessoas imediatamente na BR 116, o que fará com que sejam reduzidos os gargalos de trânsito no fim de semana, especialmenbte durante o veraneio, quando a população busca as praias. E também nas regiões norte, onde há um grande trânsito, especialmente na avenida Assis Brasil. Uma forma mais ágil de deslocamento.
CX – E qual, objetivamente, é a importância maior da Terceira Perimetral?
Maurício – No crescimento da cidade, com estímulo aos estabelecimentos comerciais. A consolidação de uma via que é um projeto dinâmico.
CX – E qual a quantidade de recursos que foram investidos?
Maurício - 58 milhões de dólares, uma ação conjunta do Banco Interamericano de Desenvolvimento e da Prefeitura Municipal, sendo que competia ao Banco 64% dos investimentos e à prefeitura 34%, um programa paripassu, equilibrado, onde a Prefeitura e o BID fizeram um desembolso conjunto.
CX – Ela já era prevista há muito tempo?
Maurício – Há mais de 30 anos. Se via a necessidade de fazê-la para que houvesse um crescimento ordenado da cidade. Como ela surgiu 30 anos após o início da discussão, nós conseguimos, ainda assim, ter um cronograma relativamente organizado.
CX – No caso do trecho da Salvador França, a Perimetral teve reflexos imensos no bairro, mudou o perfil do Jardim Botânico.
Maurício – Mudou, potencializou o comércio da região. Valorizou o terreno, teve a valorização, a maior circulação de veículos. O cenário urbano passou a ser um cenário que tende a ser mais projetado, mais bem acabado. Isso se reflete imediatamente nas residências, na vida da população do bairro, na ocupação residencial do bairro, como é o caso do JB. Surgiram novos empreendimentos em virtude da perimetral, pela agilidade que ela propõe. Como tem, por exemplo, agora um condominio junto à ESEF, um condomínio vertical (Allure, da Rossi) que inclusive faz da sua propaganda a proximidade com a Terceira Perimetral.
CX – Ela vai do Laçador até aonde?
Maurício – Ela tem 12,3 km de extensão. Vai do viaduto José Utzig até junto à avenida Cavalhada.
CX – O que falta para ficar completamente concluída?
Maurício – Hoje nós estamos aprontando a passagem de nível em frente ao presidio Madre Pelletier, em Teresópolis, para dar por concluída totalmente a terceira Perimetral.
CX – Então estará concluída até o início do próximo ano?
Maurício – Não, nossa idéia é de mais uns 20 dias, para dar por entregue a obra. No caso do Jardim Botânico, onde ela já está concluída, nós temos visto uma ocupação residencial muito forte, na margem direita de quem desce para a região sul. É uma ocupação organizada, existem ainda inúmeras áreas verdes que devem ser preservadas, e ainda assim alguns motoristas, naquele trecho, tendem a abusar da velocidade. E também estamos preocupados com o vandalismo que já está ocorrendo ali, com pichações das paradas de ônibus, deterioração das paradas. Isso é uma coisa que nós temos que discutir com a nossa comunidade, sem falar na ocupação desorganizada por parte de carroceiros e papeleiros. E alguns deles tendem a fazer assaltos ali, inclusive a Brigada Militar já foi acionada para coibir isso, principalmente na esquina onde tem a loja Pedroso.
CX – E o que mais a secretaria tem previsto para a Zona do Botânico?
Maurício – Na região nossa, de Petrópolis, Jardim Botânico e Bela vista, há a idéia de algumas modificações no Plano Diretor, para evitar edifícios muito altos. Também estamos fazendo um grande trabalho de conservação da iluminação pública. Estamos em vias de assinar um contrato com a Eletrobrás para se fazer a troca da iluminação pública de Porto Alegre, trocar a lâmpada de mercúrio pela de sódio, que é aquela com a luz amarela, dá uma melhor visibilidade. São lâmpadas de maior durabilidade, de custo menor para a Prefeitura.
CX – O sr. é morador do JB. O que é o Jardim Botânico para o sr.?
CX – No caso do trecho da Salvador França, a Perimetral teve reflexos imensos no bairro, mudou o perfil do Jardim Botânico.
Maurício – Mudou, potencializou o comércio da região. Valorizou o terreno, teve a valorização, a maior circulação de veículos. O cenário urbano passou a ser um cenário que tende a ser mais projetado, mais bem acabado. Isso se reflete imediatamente nas residências, na vida da população do bairro, na ocupação residencial do bairro, como é o caso do JB. Surgiram novos empreendimentos em virtude da perimetral, pela agilidade que ela propõe. Como tem, por exemplo, agora um condominio junto à ESEF, um condomínio vertical (Allure, da Rossi) que inclusive faz da sua propaganda a proximidade com a Terceira Perimetral.
CX – Ela vai do Laçador até aonde?
Maurício – Ela tem 12,3 km de extensão. Vai do viaduto José Utzig até junto à avenida Cavalhada.
CX – O que falta para ficar completamente concluída?
Maurício – Hoje nós estamos aprontando a passagem de nível em frente ao presidio Madre Pelletier, em Teresópolis, para dar por concluída totalmente a terceira Perimetral.
CX – Então estará concluída até o início do próximo ano?
Maurício – Não, nossa idéia é de mais uns 20 dias, para dar por entregue a obra. No caso do Jardim Botânico, onde ela já está concluída, nós temos visto uma ocupação residencial muito forte, na margem direita de quem desce para a região sul. É uma ocupação organizada, existem ainda inúmeras áreas verdes que devem ser preservadas, e ainda assim alguns motoristas, naquele trecho, tendem a abusar da velocidade. E também estamos preocupados com o vandalismo que já está ocorrendo ali, com pichações das paradas de ônibus, deterioração das paradas. Isso é uma coisa que nós temos que discutir com a nossa comunidade, sem falar na ocupação desorganizada por parte de carroceiros e papeleiros. E alguns deles tendem a fazer assaltos ali, inclusive a Brigada Militar já foi acionada para coibir isso, principalmente na esquina onde tem a loja Pedroso.
CX – E o que mais a secretaria tem previsto para a Zona do Botânico?
Maurício – Na região nossa, de Petrópolis, Jardim Botânico e Bela vista, há a idéia de algumas modificações no Plano Diretor, para evitar edifícios muito altos. Também estamos fazendo um grande trabalho de conservação da iluminação pública. Estamos em vias de assinar um contrato com a Eletrobrás para se fazer a troca da iluminação pública de Porto Alegre, trocar a lâmpada de mercúrio pela de sódio, que é aquela com a luz amarela, dá uma melhor visibilidade. São lâmpadas de maior durabilidade, de custo menor para a Prefeitura.
CX – O sr. é morador do JB. O que é o Jardim Botânico para o sr.?
Maurício – O Jardim Botânico é um bairro maravilhoso, um local de concentração residencial no qual as pessoas ainda carregam algumas particularidades, como caminhar de noite na rua, a confraternizar nos espaços de lazer, nas praças. Mas é um bairro que precisa de cuidados, principalmente do poder público. É um bairro de antigas residências, algumas históricas, mas que compartilha também da modernidade, com centros comerciais, serviços próprios e uma boa circulação.
CX – O sr. acha que o Jardim Botânico tem grande futuro na parte imobiliária?
CX – O sr. acha que o Jardim Botânico tem grande futuro na parte imobiliária?
Maurício – Eu tenho convicção que sim. Nós temos visto surgirem muitos projetos que miram no nosso bairro, mas nós queremos que isso seja feito de uma forma organizada. Vamos acompanhar isso atentamente. Eu moro no Botânico há mais de 15 anos, cresci e brinquei na Praça Nações Unidas.
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