terça-feira, outubro 07, 2008

Júnior, um paraibano que vende cintos


Amanhã, para quem não sabe (e quem saberia?), é o Dia do Nordestino. Com hábitos e formação totalmente diversa da dos povos do Sul, os nordestinos estão em toda parte - inclusive no Jardim Botânico.

É o caso de Júnior, um vendedor de cintas de 26 anos que passa o dia percorrendo as ruas, oferecendo o seu produto, faça chuva ou faça sol. "Vendo em média 10 cintas por dia", diz ele, o que lhe rende cerca de 800 reais ao final do mês.

Júnior, há dez meses no Rio Grande do Sul, está aproveitando o que chama de "época boa" para faturar alguns trocados. Dentro em breve, no verão, trocará a venda de cintos por redes, passando a percorrer as cidades gaúchas e as praias do Litoral Norte à cata de clientes.

Natural de um municipio chamado São Bento, a 400 km de João Pessoa, ele é um típico paraibano que vai à luta e, assim que der, pretende volta para a sua terra. "Conheço o Brasil todo", orgulha-se ele. Aqui, ele economiza ao máximo para poder mandar alguma grana para a sua família lá no Nordeste.

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