terça-feira, setembro 30, 2008

FEPPS tem um trabalho silencioso no Botânico

FEPPS, na avenida Ipiranga: poucos sabem o que acontece ali.
Difícil imaginar que aqui trabalhem 420 funcionários, em dois turnos de trabalho, produzindo medicamentos para toda a rede pública de saúde do Estado – analgésicos, anti-hipertensivos, diuréticos e até morfina.
Medicamentos estes direcionados ao Sistema Único de Saúde, SUS, das prefeituras municipais e da Secretaria Estadual da Saúde, comercializados sempre a preços mais baratos do que os cobrados pelos laboratórios comerciais.
Localizado na avenida Ipiranga, entre o Bourbon e a Terceira Perimetral, o complexo da Fundação Estadual de Pesquisa e Produção em Saúde, FEPPS, é um campus não só de fabricação e de pesquisa nessa área como também presta serviços ao cidadão comum que, por exemplo, precisa realizar exames para detectar doenças como a tuberculose, o mal de Chagas, dengue ou HIV, entre outras, todos mediante prévia requisição das autoridades médicas. Também está apto a fazer exames de paternidade.
Instalado no Botânico há muitos anos, com prédios constantemente ampliados e reformados, o campus do FEPPS abriga o Laboratório Farmacêutico e o Laboratório Central do Estado, bem como o Centro de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da área da saúde. Apenas três outros setores da Fundação – o Hemocentro, o Sanatório Partenon e o Informação Tecnológica – é que não se localizam aqui. A FEPPS conta com cerca de 600 funcionários.
TUBERCULOSE – O grupo de pesquisadores e cientistas que trabalha na avenida Ipiranga compreende cerca de 35 profissionais com formação superior (a maioria com doutorado). Eles são o que há de melhor nessa área, tendo desenvolvido, por exemplo, um kit para diagnóstico da tuberculose considerado inovador e completo até por colegas de grandes centros como Rio e São Paulo.
“Na área de biologia molecular somos líderes nacionais, e felizmente não temos problemas de defasagem tecnológica. Também estamos completamente informatizados”, informa Alberto Nicolella, pesquisador e médico veterinário que trabalha há 12 anos na Fundação.Os medicamentos produzidos pelo Lafergs – Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul - saem daqui com a marca Lafergs estampada no invólucro e são distribuídos, potencialmente, para todos os municípios

Guga, o tenista que fez seu próprio estilo

1997. À exceção dos próprios tenistas profissionais, ninguém no Brasil tinha ouvido falar em Gustava Kuerten, o Guga. Porém, em junho daquele ano - lá se vão onze outonos - um rapaz de 20 anos (nasceu em 10 de setembro de 1976), 1,91 metro de altura, 76 quilos, cabelos longos, barba rala e um estilo "grunge" de se vestir, conquistava o primeiro e mais importante dos seus muitos títulos - o de campeão do torneio de Roland Garros, na França, um dos mais importantes do mundo do "grand slam" - as competições em Winbledon, na Inlalterra, os abertos dos Estados Unidos e da Austrália e, é claro, esse, na França. Guga havia se profissionalizado havia apenas dois anos.
Recentemente, Guga, hoje com 31 anos, despediu-se do tênis profissional, na mesma quadra que o viu vencer. Emocionou-se e até ganhou um pouco da terra e do saibro da quadra de seu técnico e "segundo pai", o gaúcho Larry Passos. A diferença é que, agora, o tenista catarinense, fanático torcedor do Avaí, tem algumas dezenas de milhões de dólares de patrimônio e um nome reconhecido no mundo todo. Ao lado de Maria Esther Bueno, tricampeã em Winbledon, Guga tornou-se o maior nome masculino do tênis brasileiro de todos os tempos. E um orgulho para a sua terra, Santa Catarina.
MULTICOLORIDO - Ao vencer o espanhol Sergi Bruguera, naquele torneio, Gustavo Kuerten - o azarão da disputa - ganhava o primeiro dos seus três títulos no "Maracanã do tênis".
Em sua edição de 11 de junho de 1997, ainda antes da final, a revista VEJA - que parecia acreditar que ele já tinha ido longe demais - escreveu: "Nunca o esporte nacional vira antes um azarão desse quilate. Guga chegou a Roland Garros há duas semanas como mais um entre as dezenas de tenistas anônimos que, todos os anos, inscrevem-se para a competição. E, para espanto da imprensa especializada internacional, e dos brasileiros, que nunca tinham ouvido falar no seu nome até segunda-feira, foi abatendo de forma implacável as celebridades que se apresentaram na sua frente. Na sexta-feira, quando venceu o belga Filip Dewulf na semifinal, já computava entre suas vítimas o russo Yegeni Kafelnikov e o austríaco Thomas Muster, respectivamente campeões do torneio em 1996 e 1995. O adversário seguinte, Bruguera, ganhou em 1993 e 1994."
E prosseguia: "Aos 20 anos, Gustavo Kuerten entrou em Roland Garros pela porta dos fundos. Antes de chegar ao torneio, ocupava apenas a 66 posição no ranking dos melhores tenistas do mundo e nunca havia vencido um torneio de primeira classe do circuito internacional. "Ainda não sei se sou uma estrela do tênis ou se continuo o mesmo", disse a VEJA um incrédulo Guga na quinta-feira enquanto brincava num flipperama ao lado do estádio."
Depois das vitórias de Roland Garros, os jornalistas internacionais passaram a chamá-lo de "surfista do saibro". Algo que também chamou a atenção, naquela ocasião, foram as roupas do tenista brasileiro. "Num esporte em que a tradição manda os atletas usar impecáveis roupas brancas, Guga apresentou-se com uniforme berrante, mais apropriado a um jogador de futebol: todo azul e amarelo, incluindo meias e sapatos. Surpresos, os organizadores do torneio procuraram os representantes do fabricante de roupas para pedir que moderassem na profusão de cores do uniforme. Não. Guga limitou-se a colocar na cabeça uma bandana com fundo branco, e manteve sua figura de surfista grunge. "Como pensaram que eu não iria longe no torneio, nem trataram do assunto diretamente comigo", conta o jogador" - escreveu VEJA em sua matéria (capa da edição de 11 de junho de 1997).
A revista dava mais detalhes do comportamento do catarinense: "Fora das quadras, mais surpresas. Enquanto a maioria dos jogadores do torneio se hospedava em hotéis caros e luxuosos de Paris, o brasileiro se escondia no modesto Mont Blanc, 70 dólares a diária. Foi nesse hotel que se hospedou quando esteve em Paris pela primeira vez, há cinco anos. Diz que foi bem tratado e não muda mais. Também costuma frequentar a mesma pizzaria, a Victoria, e se divertir no mesmo flipperama, ao lado do estádio de Roland Garros. Embora não aparente, Guga é sempre assim, metódico e disciplinado. Até hoje, quando joga nos Estados Unidos, dispensa os hotéis reservados pelos organizadores e vai para a casa de tia Vicky, uma inglesa que o recebeu quando lá esteve pela primeira vez para disputar um torneio juvenil. "Ele é uma pessoa de hábitos conservadores", diz João Carlos Diniz, promotor de eventos e amigo da família do jogador de Florianópolis."
Embora desconhecido do grande público, em 1997 Guga já era afamado no circuito do tênis brasileiro, por seu "jogo sólido", com bolas colocadas nos limites da quadra e muita velocidade. "Ele tem talento e personalidade para ficar no topo", afirmou então o americano John McEnroe, um dos maiores tenistas de todos os tempos. Como se vê, acertou: Guga ficou por mais de um ano como o tenista número 1 do mundo.
"Guga tem ainda uma arma poderosa em sua mão direita: o saque", escreveu VEJA. "Segundo o último número do Jornal do Tênis, órgão oficial da Associação do Tênis Profissional, Guga tem o décimo sétimo saque mais veloz do mundo. A bolinha arremessada por sua raquete chega a alcançar 206 km por hora. É uma velocidade tão grande que o adversário não tem tempo de reagir".
ORIGENS - De uma família de classe média, descendente de alemães, Guga tem um irmão mais velho, Rafael, formado em ciências da computação e professor de tênis - é ele quem cuida de seus negócios. O mais novo, Guilherme, sofria de paralisia cerebral e vivia sob os cuidados de uma babá. Comerciante de esquadrias de alumínio, o pai, Aldo, havia morrido de ataque cardíaco há 11 anos. Guga disse então: "A ele costumo dedicar cada momento de minha vida". A mãe, Alice, trabalhava como assistente social na Telesc, a empresa telefônica de Santa Catarina, à época, além de dirigir a Fundação de Educação Especial, do Governo do Estado. A avó, Olga, foi a primeira patrocinadora - os primeiros torneios foram bancados pelas Indústrias Schlösser, uma tecelagem da família, em Brusque.
"Ao despontar para o mundo do Tênis, Guga levava uma boa vida frequentando uma das 42 praias de Florianópolis. Para não ficar longe da família, nem das praias, recusou inúmeros convites de universidades americanas e de clubes alemães que o queriam para reforçar suas equipes. O mar e o surfe sempre foram duas grandes paixões fora da quadra", prosseguiu VEJA, concluindo: "O aparecimento da exótica figura multicolorida como uma pilha Rayovac em Roland Garros foi saudado como uma brisa de renovação num esporte em crise. Hoje, há centenas de torneios realizados no mundo a cada ano, rios de dinheiro correndo para os bolsos dos tenistas."

Festival de Música de POA abre as inscrições


Interessados em participar do 11º Festival de Música de Porto Alegre podem retirar a ficha de inscrição no Auditório Araújo Vianna e na Usina do Gasômetro. Elas deverão ser entregues de 3 a 10 de outubro. O novo regulamento do festival privilegia a livre participação e concorrência entre todos os músicos, compositores e intérpretes da Capital. Uma das principais inovações será a extinção das categorias amador e profissional. Desde o primeiro festival, houve cinco mil inscrições.
Também não haverá mais divisão de inscrições por regiões da cidade, como anteriormente, e o festival ganhará em dinamismo, sendo realizado em quatro noites consecutivas. As inscrições serão pré-selecionadas entre 11 e 21 de outubro, por cinco jurados: Geraldo Flach, instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical; Victor Hugo, ex-secretário da Cultura do Rio Grande do Sul, intérprete e jornalista; Mônica Kanitz, jornalista; Caetano Silveira, compositor; e a intérprete e compositora Lica.
Os 36 selecionados serão divididos em três grupos e concorrerão na fase classificatória, em 30 e 31 de outubro e 1° de novembro. As 12 músicas melhor classificadas estarão garantidas no CD do festival, editado anualmente. A grande final, que decidirá as melhores nas diferentes categorias, será em 2 de novembro. Os encontros serão realizados no Teatro de Câmara Túlio Piva.
Premiação - Além dos troféus, serão premiados em dinheiro a melhor música (R$ 4.000,00), o segundo lugar (R$ 2.500,00) e o terceiro lugar (R$ 1.500,00). Também receberão prêmios de R$ 500,00 as seguintes categorias: instrumentista, letra, arranjo e interpretação. Os 12 finalistas receberão ainda 50 exemplares do CD do festival.
Nas edições anteriores, os músicos inscritos eram divididos em 16 regiões da cidade, de acordo com seus locais de residência. Havia uma pré-seleção das inscrições de cada região e apenas 12 músicas concorriam entre si na primeira fase pelo direito de competir com a melhor de cada uma das outras regiões.
A organização do festival entende que o critério atual, que baseia a pré-seleção com o critério de qualidade, independente da localidade, é mais adequado ao espírito do festival, além de dinamizar sua realização. Entre os nomes destacados que competiram no Festival de Música de Porto Alegre estão artistas como Richard Serraria, que brilhou com a Bataclã FC e hoje segue carreira solo, Karine Cunha, Fausto Prado, Gelson Oliveira, Caetano Silveira, Renata Adegas, Rafael Brasil, Zé Caradípia e Ricardo Pacheco.
Inscrições - Deverão ser realizadas entre 3 e 10 de outubro, de segunda a sexta-feira, em horário comercial, no Auditório Araújo Vianna (Avenida Oswaldo Aranha, sem número) e na Usina do Gasômetro (Avenida João Goulart, 551, 6° andar, na Coordenação de Descentralização). O regulamento está disponível no site www.portoalegre.rs.gov.br/cultura. Mais informações: (51) 3311-6942 e cm@smc.prefpoa.com.br.

* A 18ª Feira Latino-americana de Artesanato, promovida pelo Sindicato dos Artesãos do Rio Grande do Sul com o apoio da prefeitura, por meio das secretarias municipais da Produção, Indústria e Comércio (Smic) e da Cultura (SMC) terá início na próxima sexta-feira, 3 de outubro, no Centro Cultural da Usina do Gasômetro.
O tradicional evento dos artesãos, que se estenderá até o dia 12, de segunda a sexta-feira, das 13h às 21h, e no sábado e domingo das 10 às 21h, vai comercializar produtos artesanais produzidos em casca de coco, madeira, tecelagens, arames, pedras, bambu, tecidos entre outros.
Estarão presentes artesãs e artesãos de vários países, como Cuba - que vêm pela primeira vez -, Uruguai e Argentina. Eles trazem na bagagem trabalhos representativos das regiões onde residem e produzem. Destaque também para os brasileiros, que dão um show de artesanato e vêm do Amazonas, Pará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rondônia e, é claro, Rio Grande do Sul.Oficinas - Além de conhecer e adquirir peças diferenciadas, de alta qualidade, o público poderá observar profissionais do artesanato confeccionando produtos nas oficinas de demonstração de técnicas e participar das oficinas interativas que serão realizadas todas as tardes, a partir de segunda-feira, 6 de outubro, com inscrições gratuitas no local. O público poderá ainda escolher as melhores peças do evento em três categorias: bijuterias; utilitários (vasos, panelas de barro, tapetes) e decorativos (relativo a obras de arte), e participar do sorteio de várias sacolas com artesanato.
A feira tem por objetivo promover, difundir e comercializar o produto artesanal proveniente das mais significativas culturas da América Latina; o intercâmbio de técnicas de produção artesanal; fortalecer o conhecimento das raízes culturais latino-americanas, a conservação de sua identidade cultural e do patrimônio artesanal; além de contribuir com a organização dos artesãos, proporcionar à comunidade e aos visitantes condições para admirar e adquirir obras artesanais autênticas e de qualidade e consolidar Porto Alegre como importante pólo cultural da região.
Feira Latino-americana de Artesanato - Vai ocupar o andar térreo e o mezanino da Usina do Gasômetro, numa área total de aproximadamente 800m². Um número estimado de 220 expositores participam do evento. A marca Latino-Americana tem sido decisiva para consumidores que procuram produtos diferenciados relacionados à cultura destes povos. Compõem o evento, além da exposição e comercialização de peças artesanais, outras atividades relacionadas com o setor, como debates acerca da atividade artesanal, visando estimular as organizações e a integração dos artesãos, oficinas de demonstração de técnicas, oficinas interativas - que contam com a participação do público - e o grande concurso de melhor peça artesanal do evento.Esta é a única feira do Brasil organizada por entidade da categoria dos artesãos e somente podem ser expostos e comercializados trabalhos de qualidade reconhecida confeccionados pelos próprios expositores.

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* Os aspectos éticos, a reabilitação pulmonar, a saúde da mulher e o tratamento hospitalar do paciente traumatológico estarão em pauta no 1º Encontro de Fisioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS (HSL) e da Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia da Universidade (Faenfi). A atividade, voltada a profissionais e estudantes da área, será realizada nesta sexta-feira, 3 de outubro, das 18h às 22h, e no sábado, dia 4, das 8h30min às 12h30min. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão, sala 201 do prédio 40, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Outras informações pelo telefone (51) 3320-3680 ou no site www.pucrs.br/cursoseeventos.
* Nesta quinta e sexta-feira, dias 2 e 3 de outubro, será realizado o "7º Seminário Internacional de Direitos Fundamentais - 20 anos da Constituição". A atividade contará com a participação de especialistas nacionais e estrangeiros e abordará quatro grandes temas: "Constitucionalismo e Direitos Fundamentais no Direito Comparado e Internacional"; "Processo Constitucional, Democracia e Direitos Fundamentais"; "Administração Pública e Ordem Econômica e Social" e "Acesso à Justiça e a Efetividade da Constituição e dos Direitos Fundamentais".
O seminário ocorrerá na Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), que fica na rua Celeste Gobbato, 229 - Porto Alegre e terá tradução simultânea. As inscrições podem ser realizadas no local ou pelo site http://www.escoladaajuris.com.br/. Alunos da PUCRS têm desconto. A organização é da Escola Superior da Magistratura, com apoio da Faculdade de Direito da Universidade (Fadir). Outras informações pelo telefone (51) 3284-9000 ou amandacampos@ajuris.org.br.
* A PUCRS divulgou a lista de pré-classificados ao Credpuc 2008/
2. A relação está publicada no site www.pucrs.br/beneficios. O pré-classificado deverá retirar a ficha cadastral na Sala de Apoio Especial ao Estudante (sala 111 do prédio 15, no Campus Central da Universidade - avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). A ficha preenchida, juntamente com a documentação solicitada para análise e avaliação da Comissão de Seleção e Acompanhamento, deverá ser entregue no mesmo local, no período de 6 a 28 de outubro, das 8h às 21h.
O benefício é destinado a alunos de graduação de todos os níveis, carentes de recursos financeiros, próprios ou familiares, mesmo com matrícula trancada. Os selecionados podem obter 50% de crédito sobre as mensalidades, exceto a primeira. O Credpuc é renovável semestralmente. Para o início do reembolso há um ano de carência, a contar da data da formatura. Informações complementares na Sala de Apoio Especial ao Estudante, pelo telefone (51) 3320-3500, ramal 4627 ou no site citado.
* Até esta quarta-feira, 1º de outubro, a Faculdade de Direito da PUCRS recebe inscrições de trabalhos para o "4º Seminário Brasileiro de Sociologia Jurídica". O evento, que ocorre nos dias 15 e 16 de outubro, reunirá profissionais, acadêmicos e pesquisadores da área da justiça criminal. Entre os temas em avaliação está a democracia e a polícia na modernidade tardia; o judiciário e a mídia; culturas juvenis e violência, a criminologia e o Direito Penal na história brasileira. Também será exibido o filme brasileiro "Juízo", dirigido por Maria Augusta Ramos, e que mostra a realidade de adolescentes infratores no Rio de Janeiro. As atividades ocorrerão das 8h30min às 19h30min no auditório do prédio 11 do Campus Central da Universidade. A programação completa pode ser obtida no site www.pucrs.br/eventos/sociologiajuridica. As inscrições podem ser realizadas até a data do evento na Pró-Reitoria de Extensão, sala 201 do prédio 40, no Campus Central da Universidade (avenida Ipiranga, 6681 - Porto Alegre). Outras informações pelo telefone (51) 3320-3680.
* A Faculdade de Medicina da PUCRS (Famed) recebe inscrições para os cursos de mestrado e doutorado em Pediatria e Saúde da Criança. O procedimento pode ser realizado até 21 de novembro por meio do site www.pucrs.br/famed/pos ou na secretaria da Faculdade, no 5º andar do Hospital São Lucas (avenida Ipiranga, 6690 - Porto Alegre). Informações complementares pelos telefones (51) 3339-6474 ou (51) 3320-3000, ramal 2750.
* A Universidade recebe, até o dia 31 de outubro, inscrições para transferência, reopção, reopção dentro do mesmo curso, ingresso mediante diploma de curso superior e complementação, em função das vagas e de acordo com a manifestação das Faculdades. Informações sobre a documentação necessária podem ser obtidas no site www.pucrs.br/cra, e-mail cra.ns@pucrs.br, telefone (51) 3320-3573 ou na Coordenadoria de Registro.
* Uma nova alternativa terapêutica que evita a realização de cirurgias cardíacas em pacientes com estenose aórtica valvar será trazida por um especialista alemão ao Rio Grande do Sul. O médico Eberhard Grube, criador da técnica, estará entre as atrações da XI Jornada Internacional de Cardiologia do Hospital São Lucas da PUCRS, que acontecerá entre os dias 2 e 4 de outubro, no Teatro do prédio 40 da PUCRS. A técnica chamada de Implante Percutâneo de Válvula Aórtica utiliza uma prótese, semelhante a um stent, e beneficia especialmente os pacientes idosos, que têm riscos maiores de complicações durante um procedimento cirúrgico. O chefe do Serviço de Cardiologia do Hospital São Lucas, Luiz Carlos Bodanese, afirma que a instituição adotará a tecnologia, após o treinamento dos médicos da área de intervenção cardiovascular. Caracterizada pela diminuição de válvula do coração, a estenose aórtica gera uma série de conseqüências ao doente, que vão desde o cansaço e fadiga até a insuficiência cardíaca. “É um grande avanço”, afirma Bodanese.
Com o tema "As evidências Científicas na Prática Clínica", o evento discutirá novas técnicas para o tratamento das principais doenças, e também maiores responsáveis por mortes, entre elas o infarto do miocárdio, acidente cerebral isquêmico e aneurisma de aorta. Outro destaque da programação será Pablo Balbuena Nery, do Canadá, especialista em arritmias cardíacas. O médico, eletrofisiologista do Instituto de Cardiologia da Universidade de Ottawa, foi estudante da PUCRS e residente do São Lucas. Ele tratará das principais novidades na área. A Jornada reunirá médicos de todo o país, do Rio Grande do Sul, residentes e acadêmicos. “O evento oportuniza a atualização de diagnóstico e condutas terapêuticas que serão utilizadas nos hospitais”, ressalta Bodanese.

Aniversariantes do dia 30 de setembro

Hoje nasceram as atrizes Monica Bellucci e Debora Kerr. E morreu James Dean, para se tornar um mito.





segunda-feira, setembro 29, 2008

Máquinas trabalhando na Felizardo Furtado

A rua Felizardo Furtado, aquela que separa o conjunto habitacional do mesmo nome da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bem defronte ao posto da Brigada Militark, recebeu hoje uma camada de asfalto, seguida de máquinas compressoras. Coincidência ou não, estamos em época de eleição.

Projeto ecológico vencedor ficará no Botânico

A preocupação existente, hoje, em buscar uma vida cada vez mais saudável e em harmonia com a natureza, tem levado diversos segmentos da sociedade a buscar alternativas de sustentabilidade. Nesta direção, a Fundação Zoobotânica do RS, em parceria com a Faculdade de Arquitetura da UFRGS, promoveu uma discussão ampla com acadêmicos da área. Esta ação, que teve inicio no semestre passado, com a concepção de projetos de uma eco-casa, resultou na participação de onze alunos da Faculdade, e que teve como trabalho vencedor o projeto apresentado pela aluna Manoela Barrios Schmitt. Fez parte das atividades um debate sobre sustentabilidade ocorrido no dia 23, que contou com a participação do Professor Miguel Aloysio Sattler (UFRGS), Professora Luciana Miron (UFRGS), Professor Cristian Illanes (ULBRA) e Professor Márcio D´Ávila (PUC).
Na mesma oportunidade foram entregues as premiações aos vencedores – 1º, 2º e 3º lugares, e duas menções honrosas. O projeto escolhido servirá de protótipo de uma unidade habitacional, que deverá ser instalada na área do Jardim Botânico de Porto Alegre. Para viabilizar este projeto a Fundação Zoobotânica do RS buscará parceiros junto à iniciativa privada.
Este evento fez parte da programação do 50º aniversário do Jardim Botânico de Porto Alegre, que ocorreu no dia 10 do corrente. (Assessoria JB)

Hipopótamos gêmeos completarão 1 ano amanhã

Animais como este chegam a pesar 3 toneladas.
Nascidos no dia 30 de setembro de 2007, os filhotes gêmeos de hipopótamos, completam um ano de vida. Caso raro no país – apenas o zoológico de Sorocaba teve esta experiência de nascimento de gêmeos, mas que apenas um deles sobreviveu – os filhotes Poliana e Policarpo, nascidos no Zoológico gaúcho, estão em plena atividade e extremamente saudáveis.
A mãe dos gêmeos é "Farroupilha", nascida no próprio zôo gaúcho, em 1976, já tendo dado à luz, desde 1979, a sete filhotes. O pai "Karenin", veio do zoológico de São Paulo, em 2002. Com estes nascimentos o acervo de hipopótamos passou a ser de cinco indivíduos.Embora sejam animais característicos de rios e banhados, os hipopótamos também freqüentam águas salgadas. Sua pele tem glândulas que secretam um muco marrom-avermelhado, muitas vezes confundido com sangue, e que possui alto teor de sal. São dotados de grandes presas, que no caso dos dentes caninos podem atingir até 3kg de peso nos machos e 1kg nas fêmeas. Esta espécie tem preferência por lugares alagadiços e passa a maior parte do tempo na água. Em estado selvagem, costuma viver em bandos de até 60 animais. São excelentes nadadores, e também rápidos em terra quando assustados ou meaçados. Habitam do sul do Sudão até a Lagoa de Santa Lúcia, na áfrica meridional, e da costa ocidental até a costa oriental. (Assessoria de Imprensa do Jardim Botânico)


Espécie: Hippopotamus amphibius Linné, 1758Família: Hippopotamida e Ordem: Artiodactyla. Comprimento: 3,7 a 4,6 m Altura: 1,5m Peso: 3000 a 4.500kg. Longevidade: 50 anos. Número de cria por parto: 1, excepcionalmente 2. Alimentação: vegetais. Habitat: rios e banhados. Distribuição: sul da África. Gestação: 227 a 240 dias

ESEF: é o Dia do Professor de Educação Física

O professor Ricardo Petersen conta com uma verba irrisória para fazer frente às despesas.
Uma escola de ponta, reconhecida em todo o País pela sua qualidade do ensino. Assim é a Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ESEF, também conhecida como “Campus Olímpico” da URGS e intimamente ligada à história do bairro, com o qual interage e mantém estreitos laços comunitários. E hoje está de parabéns: é o Dia do Professor de Educação Física - que é o que serão seus alunos, no futuro.

É na ESEF que, todos os dias, centenas de pessoas vão fazer a sua caminhada matinal, correr, passear, praticar exercícios físicos ou então participar de cursos e eventos ligados à área da educação física e da saúde.

“Às seis horas da manhã, quando abrimos o portão, já tem gente aqui na frente, esperando para entrar, e a grande maioria é das redondezas”, orgulha-se o professor e diretor da instituição, Ricardo Petersen. Com cursos de especialização nos Estados Unidos, Ricardo se formou na ESEF em 1973, e especializou-se em Desenvolvimento Motor.

Contando cerca de 800 alunos (700 na Graduação e outros 100 na pós), nos cursos de licenciatura e bacharelado em Educação Física, a Escola dispõe de cerca de 40 professores e outros 45 técnicos administrativos.São 11 mil metros quadrados de área construída e 12,5 hectares de área total.“Somos, sem dúvida, uma das melhores escolas do Brasil na nossa área”, afirma o diretor. Nos últimos anos, apesar das dificuldades financeiras inerentes ao ensino público (há apenas uma verba irrisória para a manutenção), a ESEF recebeu um grande impulso e vem procurando sempre inovar e oferecer coisas novas aos seus alunos e à comunidade. O fechamento das contas só é possível graças às rendas (cerca de 50 mil reais) obtidas com matrículas e mensalidades em diferentes atividades (a base de 60 reais por pessoa), como piscinas e ginástica para a terceira idade.Tecnologicamente a Escola está em boa situação – são 130 computadores e equipamentos modernos, especialmente na área de pesquisa. “Temos também 35 programas de extensão e projetos financiados ou em parceria”, informa Petersen. Desses, 20 são voltados para a comunidade e 15 dirigidos a crianças e jovens.
TALENTO E MEMORIA - Um dos mais importantes projetos já implantados é o Centro de Lazer do Idoso, frequentado especialmente pelas mulheres (há apenas um homem) e com atividades diárias. “A procura é sempre muito grande e não podemos absorver todos os interessados”, revela o diretor.

Buscando, basicamente, formar profissionais em Educação Física, a ESEF desenvolve ainda uma produção científica própria, em um bem equipado laboratório. São estudos sobre a resistência humana, a precisão muscular, os efeitos das práticas esportivas, o desgaste os organismos, entre outros.
É o chamado LAPEX – Laboratório de Pesquisa do Exercício, geralmente comandado por doutores e doutorandos de Educação Física (a Escola tem 28 doutores e seis mestres). Há também o Centro de Excelência Esportiva e um projeto de Detecção de Talentos Esportivos iniciado há dois anos. Neste caso vai-se às escolas e centros comunitários para se avaliar o potencial de atletas iniciantes que, caso aprovados, passam a fazer parte do Banco de Talentos.
“É algo semelhante ao que se faz em Cuba e na Austrália, parte da idéia de transformar o Brasil em uma potência olímpica”, explica o professor.Já o projeto de Excelência Esportiva consiste em avaliar atletas já consagrados, equipes e seleções, analisando o rendimento de cada um deles. Estão incluídos aí a avaliação das seleções de remo, canoagem, judô, esgrima, por exemplo, ou atletas laureados, como o judoca João Derli. Outro destaque é o Núcleo de Esportes de Base, aqui representado pela ginástica olímpica feminina (que pode revelar novas Daianes dos Santos) e pelo judô.Graças a um convênio, conseguiu-se a compra de modernos equipamentos no valor de quase 200 mil reais. “Temos um equipe de dez meninas e uma pré-equipe de mais dez, na faixa de 7 a 17 anos, embora o número total seja de 150”, informa Petersen.
JUDÔ, GRANDE DESTAQUE - Já o judô – outro grande destaque da ESEF – envolve 250 alunos e vem obtendo excelentes resultados. A ele se combina outra modalidade – a Luta Olímpica.Com dois ginásios, um centro natatório, um galpão crioulo, oito salas de aula, uma biblioteca especializada no esporte, muito visitada por alunos de outras instituições semelhantes (e aberta à comunidade), um prédio administrativo, um bar, um prédio de musculação, uma pista de corrida e atletismo, locais para o tênis, além do laboratório, a Escola Superior de Educação Física tem várias formas de esporte e lazer abertas à comunidade, como a natação (para todas as idades), sem contar eventuais cursos, como o de Yoga. A instituição edita duas revistas especializadas e mantém intercâmbio com outras universidades, algumas delas do exterior. “Temos um convênio com a Universidade do Porto, em Portugal, sendo que vem gente de lá para cá e vai gente daqui para lá, dar cursos rápidos”, diz o diretor Ricardo.
Um projeto ambicioso, mas que ainda não deslanchou por falta de recursos, é o Centro de Memória do Esporte e que também englobará, no futuro, a dança. “A idéia é transformarmos ele em uma espécie de Museu, pela concepção moderna, com peças, doações, tudo, algo que não existe hoje no Rio Grande do Sul. Mas ainda estamos batalhando por verbas e o Centro está funcionando em local totalmente inadequado”, lamenta o diretor.
CACHORROS E MUROS – Não faz muito, a ESEF cercou-se de altas paliçadas de concreto à sua volta e centralizou entrada e saída em apenas uma torre de vigia. Com isso acabaram-se os problemas de falta de segurança dos últimos anos, já que a cerca de arame, especialmente no lado da Felizardo Furtado, tinha uma abertura que dava acesso a todo tipo de gente.“Entravam também muitos cachorros vadios e até cavalos de carroceiros das redondezas, que ficavam estacionados aqui dentro. A quantidade de cocô que recolhíamos era enorme”, conta o vice-diretor, Luis Fernando Moraes. Também foi contratada uma empresa de vigilância do local. “Hoje não temos mais problemas nessa área”, garante Moraes.Funcionando em dois turnos, a ESEF não tem aulas de graduação à noite, muito embora sejam desenvolvidos outros tipos de cursos e atividades nesse período. “E só não abrimos no sábado por falta de recursos”, informa o professor .Os portões são abertos, de segunda à sexta, das 6 horas da manhã às sete da noite, período em que qualquer morador do bairro (ou de fora dele) pode frequentar esse espaço, que pode até ser considerado público.Outra coisa que pouca gente sabe: a Escola conta com um canil (paga-se uma diária) para hospedagem de cães – algo, sem dúvida, muito útil para quem mora sozinho e, ao viajar, não tem com quem deixar seu animal.

Inicio remonta aos anos 30, com Getúlio Vargas e Cordeiro de Farias
A ESEF está no Jardim Botânico desde julho de 1963, mas sua história remonta ao final dos anos 30, quando o Governo do Estado resolveu criar o Departamento Estadual de Educação Física por recomendação do Interventor Osvaldo Cordeiro de Farias. As profissões ligadas ao esporte tinham sido regulamentadas naquele ano e o Rio Grande do Sul não quis ficar atrás.Foi então nomeado como diretor da Escola o capitão Olavo Amaral da Silveira. A seu lado estava um grupo de entusiastas – Valdir Calvet Echart, Frederico Gaelzer, João Gomes Moreira Filho e Max Hanke. Não havia um local centralizado e cada modalidade tinha aulas em diferentes pontos da cidade. O curso durava dois anos e a primeira turma formou-se em 1941 – eram 98 homens e 26 mulheres. Em 1942 a Escola transferiu-se para o Estádio do Cruzeiro, a “Colina Melancólica”. Em 1956 estava no prédio da Associação Cristã de Moços. No dia 21 de outubro de 1969 o ministro da Educação, Tarso Dutra, assinou o decreto de federalização da Escola, o que de fato só aconteceu a 16 de setembro de 1970, com a vinda do ministro Jarbas Passarinho e a presença do governador Perachi Barcellos.

O Bradesco que surgirá na Barão do Amazonas

Quando uma nova agência bancária surge em um bairro, isso significa que ele está progredindo, não é verdade? Pois podemos dizer isso do Jardim Botânico, cuja transformação - para melhor - é visível a cada dia. Se há dez anos, antes do surgimento do Bourbon Shopping, não tínhamos nenhum banco por aqui, em breve teremos três: a Caixa Econômica Federal, no interior do Bourbon, o Itaú, na rua Barão do Amazonas e, em questão de meses, uma agência do Banco Brasileiro de Desconto, o Bradesco, também localizada na Barão e em fase de construção (na foto, as obras em andamento). Fontes do Bradesco confirmaram a vinda para cá. Eles fincarão pé a 50 metros do Itaú (os dois são os maiores bancos privados brasileiros). Briga de cachorro grande, na qual todos temos a ganhar.

Café com Pecado, na tarde de domingo




Imagens do Café com Pecado, no Bourbon Shopping Ipiranga, em seu tradicional sarau musical do fim das tardes de domingo. Desta vez, coincidiu com o horário do Gre-Nal.

Aniversariantes do dia 29 de Setembro

Aniversariam hoje: a atriz Anita Ekberg (La Dolce Vita), o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o apresentador Cid Moreira (81 anos) e o publicitário Washington Olivetto.









Paulo Francis, arrogante, direitista, lúcido...

Francis: ele fazia um tipo.
Quem não lembra dele, com aquele óculos fundo de garrafa, a fala afetada, dizendo poucas e boas, não raro mentindo e não raro acertando na mosca? Um dos jornalistas mais cultos e mais lidos do Brasil (escrevia inicialmente na Folha de São Paulo, passando depois para o Estado, que distribuía sua coluna para dezenas de outros jornais brasileiros), considerado arrogante e direitista por muitas, lúcido por outros, Paulo Francis tinha um humor ranzinza - e talvez seja este humor que esteja fazendo falta hoje, nove anos depois da sua morte, em 4 de fevereiro de 1997, em Nova Iorque, aos 66 anos.

Francis - nascido Franz Paulo Trannin Heilborn, em uma família de classe média alta do Rio de Janeiro - nunca fez curso superior, foi trotskista na juventude, dos 14 aos 27 anos leu em média seis horas por dia, participou dos áureos tempos do Pasquim, foi preso pela ditadura militar, ofendeu todo mundo (inclusive Roberto Marinho, que comparou a um emissário de merda, o "robertoduto". Depois foi trabalhar para as Organizações Globo: Marinho não guardou mágoas do episódio) e, por essas e outras, morreu de infarto em seu apartamento na cidade que ele considerava a Capital do Mundo. Também parecia não gostar de negros e nordestinos - certa vez chamou o Nordeste "desta região desgraçada do País." (desgraçado não no sentido de pena, observe-se) Quanto aos seus comentários culturais, era igualmente ácido - simplesmente desprezava o moderno cinema nacional e considerava quase todos os intelectuais como subservientes ao poder. Na esfera política, tornou-se célebre a denominação que deu ao senador Eduardo Suplicy (e sua irritante fleuma) - "Mogadon", o nome de um remédio.

Paulo Francis vivia então (1997) um dos mais complicados períodos da sua vida: estava sendo processado pelo presidente da Petrobrás (do governo FHC), Joel Rennó, e mais outros seis diretores da estatal. Eles pediam nada menos do que 100 milhões de dólares por ressarcimento moral, uma vez que o jornalista havia dito, durante sua participação no programa Manhattan Connection, da Globosat, que`"os diretores da Petrobrás põem dinheiro na Suiça", "roubam em subfaturamento e superfaturamento", "é a maior quadrilha que já existiu no Brasil". Pior: disse isso tudo sem nenhuma prova consistente e certamente iria perder o processo e ter que pagar uma bolada grossa para essa gente. Aliás, já estava gastando os tubos com advogados - ele, o jornalista mais bem pago do Brasil, ainda assim não tinha como fazer frente às despesas com honorários (ele próprio calculos que o processo se arrastaria por uns cinco anos e lhe custaria, só com os advogados, no mínimo 200 mil dólares). Segundo Francis, o objetivo da ação era aruiná-lo financeiramente. Transtornado, passou a ingerir calmantes em doses maciças e a sentir dores nos ombros, o que julgou um sintoma da sua bursite e não de problemas cardíacos, os quais até seu médico desconhecia.

É de se imaginar que, se estivesse vivo hoje, o que ele não diria do governo petista, de Lula e companhia. Para esses, felizmente, ele morreu antes.


Uma palhinha de Paulo Francis:

"A morte deve ser como a anestesia geral"

"Bebi muitos anos. Para ficar bêbado. Não vejo outra razão. O bebedor social é coisa de pequeno-burguês"

"Fidel Castro é essencialmente um conservador feudal, um feitor de fazenda, a quem a idéia de inovações, de modernidade, horroriza"

"A melhor propaganda anticomunista é deixar os comunistas falarem"

"Acho que a tendência do intelectual é ser de direita. Ele é, por definição, um elitista"

"É preciso meter as mãos na cabeça raspada do Vicentinho língua-presa. Eu lhe daria uma chicotada para ver se reage docilmente como escravo.""Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. Crítica não é raiva. E crítica, às vezes, é estúpida."

"Nenhum filme brasileiro dá certo porque todos os cineastas tentam demagogicamente se colocar na posição de humildes. É falso, visceralmente. Sempre que vejo algum favelado em filme brasileiro tenho vontade de sair gritando: é um santo! É um santo!"

"O negro africano não tinha língua escrita, como notaram os exploradores da África do século XIX; logo não pode, pela ordem natural das coisas, possuir uma cultura como a entendemos."

"Quero que fique registrado que eu favoreceria o fechamento do Congresso ou qualquer outra dessas instituições reacionárias que impedem o progresso do País."

domingo, setembro 28, 2008

A Sauna La Luna, conhecida casa noturna da Barão do Amazonas, não resistiu ao aluguel alto e fechou as portas há poucos meses. Mas, sem querer, continua a retratar belas mulheres em sua fachada - ainda mais em uma disputada campanha eleitoral como a que está acontecendo agora, a mais feminina de todas. Na foto, feita esta manhã, as duas candidatas que se digladiam para ir ao segundo turno (estão empatadas tecnicamente nas pesquisas de opinião) aparecem, sorridentes, na fachada, como se fossem legítimas bailarinas da noite, para dizer o mínimo. Homenagem ao "poder da mulher", (no caso Manoela e Maria do Rosário) ou, mais provavelmente, trabalho de cabos eleitorais que, na ânsia de atrir os eleitores, não se deram conta de possíveis conotações sexuais por parte da machista patuléia votante?

OSPA atraiu multidão ao Jardim Botânico

O concerto da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, OSPA, na manhã deste domingo, reuniu pelo menos 4 mil pessoas em volta do anfiteatro do Jardim Botânico, na avenida Salvador França. Parte das comemorações pelo transcurso dos 50 anos do JB, o evento aconteceu em um belo dia de sol, com temperatura amena - e atraiu uma multidão que veio dos mais variados municípios da Grande Porto Alegre. Muitas delas, com crianças pequenas, trouxeram cadeiras de praia, cuia e garrafa térrmica - e aproveitaram para acampar por ali mesmo.

Os aniversariantes do dia 28 de Setembro

As atrizes Sylvia Cristel, Brigitte Bardot, Guta Stresses e Mira Sorvino. E o cantor Tim Maia (falecido)














Gigante do JB, Felizardo tem quase mil apês

Paulo, o síndico-geral: "Já fui agredido e já agredi. faz parte". Na foto inferior, os blocos, quando da sua construção, encerrada em 1976.


Um condomínio com oito edifícios de 10 andares, quase mil apartamentos e cerca de 3.500 moradores. Administrar um gigante habitacional desses – um dos cinco maiores de Porto Alegre, mais populoso que muitas cidades do interior gaúcho – é uma tarefa complexa e difícil. É esta, precisamente, a função do síndico-geral do Condomínio Residencial Felizardo Furtado, na divisa entre o Jardim Botânico e Petrópolis. Inaugurado em 1976, pelo então presidente da República, Ernesto Geisel (além do governador e do prefeito, e vários ministros que vieram na comitiva de Brasília), o conjunto se tornou uma das melhores áreas para se residir neste canto da cidade.
Nesta entrevista ao Conselheiro X., Paulo Cezar Vieira, 56 anos, o "prefeito" desta pequena cidade, fala do condomínio, dos moradores, de números, e comenta o dia-a-dia do seu trabalho.
* Nesta segunda-feira o Condomínio realiza uma assembléia geral dos moradores para discutir, entre outras coisas, temas como o da pintura geral dos prédios - obra de 3 milhões de reais.


CX – O que é, precisamente, o Condomínio Felizardo Furtado?
Paulo – O Condomínio possui 952 unidades, sendo que oito pertencem aos zeladores – diminuindo, dá 944 para os moradores. Têm 3,6 hectares, oito prédios com 119 apartamentos cada. A estimativa é de termos 3.500 moradores, mais ou menos.
CX – Qual o perfil desses moradores?
Paulo – É variado. Tem muitos aposentados, e um bom número de jovens também. Eu diria que é um perfil de gente de classe média. Cinqüenta por cento deve ser inquilino, e os outros cinqüenta são proprietários.
CX – E dos antigos proprietários, ainda restam alguns?
Paulo – Restam sim. O Condomínio foi inaugurado em outubro de 1976, está com 32 anos, ainda tem gente.
CX – Administrar um Condomínio com esse tamanho deve ser complicado.
Paulo – É, de início foi complicado, até porque eu não tinha experiência, fazia Faculdade à noite, chegava de madrugada, vinha atender o Condomínio. Então realmente foi complicado. Mas depois o Condomínio saiu da área de imobiliária e passou para administração própria, e aí eu fui montando meu esquema no decorrer dos anos, através de uma auto-gestão, e aí foi. O que complica um pouco é o pessoal não aprender a saber viver em condomínio. A minha principal briga aqui é o barulho, cachorro, criança.
CX – Cachorros, pelo que a gente saiba, não são permitidos em condomínio, mas isso é letra morta, até porque não tem como evitar. E isso aumentou muito nos últimos anos?
Paulo – Existe uma regra, existe uma jurisprudência formada que diz assim: o cachorro incomoda? , causa insalubridade?, tem algum dano à saúde?, o juiz vai perguntar assim. Não, não tem. Então nem se fala em retirar o cachorro, mesmo a convenção prevendo. Agora, se o cachorro latir, se anda solto na rua, se a pessoa não leva ele na guia, aí basta três ou quatro pessoas entrarem com a queixa que nós retiramos ele. Nós tiramos daqui uma senhora de 84 anos com nove gatos. Inclusive foi colado no livro de reclamações as pulgas dos gatos, e isso foi levado para a Justiça, e a juíza mandou a curadora – que cuidava dessa senhora – alugar uma casa para ela, e ela se mudou daqui.
CX – Afinal, qual é o poder do síndico-geral?
Paulo – O síndico tem os poderes dele definidos na lei e na convenção. Que é administrar o condomínio, fazer o seguro do condomínio, contratar e demitir funcionários, prestar contas aos moradores. Administrar da melhor forma possível o condomínio. Mas eu, por exemplo, não tenho poder de polícia, não posso nem mandar guinchar um carro daqui de dentro. Por que? Se esse carro sai daqui e é depenado, ou capota, ou sofre um acidente, quem é que autorizou tirar esse carro de lá? Foi o síndico.
CX – E o índice de inadimplência dos inquilinos e proprietários?
Paulo – Bom, isso é complicado. Eu faço a minha previsão orçamentária e boto 1%, só, na previsão orçamentária. Se tu me perguntar agora, com o vencimento do condomínio, que foi dia 10, deve estar em torno de 25%. Mas no decorrer, no final do mês, ele já baixa para 18%. No segundo mês ele está em torno de 12%. No terceiro mês já está em torno de 3%. Vai baixando. A minha advogada é que tem que atuar, que cobrar. Ela tem que repor essa diferença, para juntar com o 1% e manter o equilíbrio das contas. Que, na verdade, eu deveria devolver essa diferença para os moradores. Porque a advogada cobrou. Mas como fica difícil devolver, eu cobro 1% na frente, o resto eu me viro.
CX – Qual a estrutura do Condomínio hoje?
Paulo – Eu tenho um total de 24 funcionários no condomínio. Funcionários do condomínio mesmo. São quatro dentro da administração, mais um sindico geral e vice síndico. São nove serventes, oito zeladores e três de serviços gerais. Além disso, eu tenho a segurança, que é terceirizada. Por que eu terceirizo a segurança? Porque é difícil pra mim sair de madrugada levar um funcionário desses, doente, numa vila. Ou buscar alguém na vila. Imagina entrar na Cachorro Sentado às 3 da manhã pra pegar alguém pra substituir um funcionário? Me degolam lá. É por causa do risco mesmo, se não eu poderia botar tudo por aqui.
CX – E o sistema de câmeras, está funcionando?
Paulo – Só o dos elevadores. O sistema de câmeras que tinha queimou através de um curto-circuito que houve na rede elétrica da CEEE. O condomínio perdeu as ações contra a CEEE aqui, e ganhou no Tribunal. A CEEE foi obrigada a pagar o prejuízo. Esse dinheiro foi depositado em poupança, mas a câmera queimou.
CX – E esse sistema de câmeras filmadoras nos elevadores funciona de fato? O senhor já teve algum resultado prático, já identificou pessoas?
Paulo – Olha, lá fora não funcionava porque o sistema era de micro-câmeras, quando na verdade teria que ser câmeras de alta definição, inclusive com aquelas letrinhas. Nós não tínhamos conhecimento do tipo de câmera, porque quem botou foi a empresa de segurança, a Dielo. Já as câmeras dos elevadores, essas sim, já são um pouquinho melhores, são coloridas, elas pegam sim, já pegou vários depredadores.
CX – Os elevadores foram a última grande obra do Condomínio?
Paulo – Não, a última grande obra foi a rede elétrica. Custou 980 mil, os elevadores custaram 648 mil reais.
CX – Foi em sua gestão que houve o cercamento total do Condomínio?
Paulo – Não. Em 1981 foi feito o cercamento total, na gestão do Benami. Foi quando eu vim morar aqui.
CX – O senhor tem uma idéia do número total de veículos dos moradores do conjunto?
Paulo – Nós temos 250 vagas para 750 veículos. O pessoal deixa os automóveis nos estacionamentos dos arredores.
CX – Esse é um problema difícil de resolver, me parece.
Paulo – Nós temos que alterar a convenção do Condomínio. Eu até tenho dado palestras em convenções de condomínios, essa semana eu dei treinamento para um grupo de pessoas que vai morar em um prédio que a Caixa Econômica Federal está construindo na Lomba do Pinheiro, são 440 unidades. Eu passei quatro quartas-feiras lá, dando palestras para as pessoas novas que foram morar lá, sobre como viver em condomínio, todas as regras possíveis.
CX – E a estrutura física do Condomínio, o que tem?
Paulo – Temos a quadra de esporte, aliás duas, uma tá desativada, pretendemos reativar no futuro. A próxima grande obra é a pintura total do condomínio, vai sair algo em torno de 3 milhões de reais. Pintura interna e externa.
CX – E vão mudar as cores?
Paulo – Não, não porque isso está na convenção. Eu quero reduzir uma cor, tentar, não mudar. Mas para isso nós temos uma comissão própria. O Condomínio tem uma estrutura assim: começa com o síndico-geral, conselho de administração, conselho fiscal e comissão de obras. Ainda, se Deus quiser, quero criar a comissão de disciplina, comissão social, melhorar algumas coisas. Mas o condomínio tem uma peculiaridade, o pessoal resiste muito a essas coisas, a gente tem dificuldade, não estão interessados.
CX – Há muito individualismo no condomínio, me parece. O pessoal entra no seu apartamento e se tranca.
Paulo – É, isso eu tenho debatido. Dar bom dia, boa tarde, boa noite, olá, como vai o senhor, a convivência. Nosso condomínio tem isso aí, as pessoas mal se cumprimentam.
CX – E está havendo mudança no perfil dos moradores nos últimos anos?
Paulo – Tá havendo mudança, sim, estão vindo mais jovens. E 50% dos moradores são proprietários, os outros 50% são inquilinos.
CX – E os apartamentos daqui são disputados para aluguel e venda, acredito.
Paulo – São disputados, não é fácil se alugar, principalmente os de um dormitório. Os aluguéis variam de 350 a 750 reais, entre um e três dormitórios.
CX – Há quantos de um dormitório, no total?
Paulo – Se não me engano são 52 de três dormitórios por cada prédio, 40 de dois dormitórios, que têm dois tamanhos. Depois, se não me engano tem um que é 19, e de um dormitório só tem nove. Por prédio, isso.
CX – Os imóveis aqui valorizaram nos últimos anos?
Paulo – Valorizaram. Um apartamento de três dormitórios ta em torno de 120 mil reais, os de dois em torno de 90 mil e o de um ta variando na base de 70 mil.
CX – E quanto à nova pintura? Quando está previsto o início das obras?
Paulo – As licitações já foram liberadas, e devem chegar dia 30 de agosto. Aí a comissão de obras vai abrir, eu não me envolvo em nada, tá, a comissão de obras faz tudo e eu só assino o contrato. Leio, passo para o advogado e assino.
CX – E a questão da violência, que tem aumentado no bairro, seu Paulo?
Paulo – Olha, a nossa empresa de segurança, a Dielo, faz um bom trabalho. Mas a gente sabe que a violência tem aumentado no bairro. Por isso eu to prevendo botar mais câmeras, tinha 12, quero botar pra 32, inclusive na entrada de cada prédio.
CX – São quantos vigilantes aqui?
Paulo – São quatro de dia e cinco à noite, que é o período mais complicado, pelo barulho.
CX – Já aconteceu do condomínio tomar algum imóvel, por falta de pagamento das taxas?
Paulo – Três imóveis já foram à leilão.
CX – Um condomínio com este tamanho tem um movimento dia e noite. O senhor tem idéia do total de recolhimento de lixo?
Paulo – São em torno de 18 sacos de 100 quilos por prédio, diariamente.
CX – E dá para se ter uma idéia de quantos moradores tem Internet?
Paulo – Não. Eu até não gosto da NET. Porque quando eles começaram aqui, e eu autorizei, eles prometeram uma coisa e acabaram fazendo outra, deu problema. Acabei brigando e fiquei mal com eles. Mas não posso proibir o morador de ter. Sei que tem um bom número da NET, um bom número da Sky, um bom número da outra, de assinaturas da Zero Hora, do O Sul, do Correio, de revistas. Deixe eu te falar alguma coisa a mais a respeito de segurança, da Dielo. A Dielo está conosco há oito anos. O que eu fiz? Eu fiz um contrato com eles aonde eu retenho, da parcela mensal deles, 6% para uma poupança em nome do condomínio. Para eventuais indenizações trabalhistas. Por exemplo, se houve o cancelamento de contrato, ou se a firma falir, se até dois anos do cancelamento do contrato nenhum funcionário entrar na Justiça o condomínio devolve o dinheiro para eles.
CX – São muitas indenizações trabalhistas?
Paulo – Não, não, a Dielo, nesses oito anos, se teve cinco ou seis ações trabalhistas foi muito.
CX – O condomínio não pára nunca...
Paulo – Não pára. Nós temos aqui o recolhimento de óleo, recolhimento de pilhas, de remédios.
CX – Agora, o site do condomínio deixa a desejar...
Paulo – Com certeza. Eu tentei, mas eu preciso arrumar um cara bom, que faça um site bom. Mas eu quero um site onde tu consigas, inclusive, tirar uma segunda via. Tenha uma senha, isso aí, ver o balancete.
CX – Qual é o seu currículo, seu Paulo?
Paulo – Meu nome é Paulo Cezar Vieira, 56 anos. Tenho um mandato de um ano, todos os anos tem eleições.
CX – O senhor alguma fez já foi agredido fisicamente aqui no Condomínio?
Paulo – Já fui agredido, já agredi, já demoli, já apanhei, já fui parar na Justiça. Mas isso um tempo atrás, quando eu não tinha muita experiência. Eu entendo também que a função do sindico é administrar o condomínio, não aplicar multas. Porque a multa é uma coisa desagradável, em vez de agregar ela desagrega. Com certeza a pessoa que tomar multa vai acabar virando meu inimigo. Mas eu tenho um certo limite, quando passa do limite não tem escapatória. Mas o nosso sistema de multas ainda não está informatizado, isso vai acontecer.
CX – Há muitos fatos curiosos que acontecem no Condomínio?
Paulo – (ri) Tem, tem muitos fatos curiosos que acontecem, tem muita coisa. De tudo quanto é tipo. Mas não me lembro de algo em particular. Mas de vez em quando eu também saio do sério. Minha função é permanente, não tem horário, se der problema às 3 horas da manhã eu tenho que ir. Mas é importante ressaltar que este condomínio é um dos melhores locais para se morar. Tu entras com teu carro, sem perigo de assalto. E tu tá centralizado, vai pro centro, pra qualquer canto da cidade. Tem várias linhas de ônibus, táxi, escola, supermercado, tudo ao redor. Cinema. Quer correr, vai na ESEF. O condomínio está muito bem situado, por isso a conservação dele é importantíssima, valoriza.
CX – A linha imaginária que separa o Jardim Botânico de Petrópolis passa pelo meio dos blocos, não é isso?Paulo – Os blocos C, o F e o E são considerados Petrópolis. O D, o B e o A são Jardim Botânico. Mas, se não me engano, tá havendo uma reformulação disso aí, teria que ver bem.

sábado, setembro 27, 2008

Rubem Nakamura Carneiro, assessor técnico deste blog, aniversariou no último dia 24. Parabéns a ele, que cursa Ciência da Computação na UFRGS e completou 20 anos.
Garimpo de Serra Pelada. Foto de Sebastião Salgado.

OSPA e livros neste domingo no Jardim Botânico

Raquel, diretora do Jardim Botânico. Abaixo, as brincadeiras com as crianças e os pais corujas.


A Segunda Feira do Livro Infantil encerra neste domingo, no estacionamento da Fundação Zoobotânica (Jardim Botânico), na avenida Salvador França. O evento - que iniciou na quinta-feira - é uma parceria da Fundação Zoobotânica e de entidades assistenciais da Grande Porto Alegre, e faz parte de uma série de eventos comemorativos dos 50 anos de fundação do Jardim Botânico. Amanhã, domingo, às 11 horas, a Orquestra Sinfõnica de Porto Alegre estará se apresentando no local.
Neste sábado, com sol, temperatura amena e um bonito céu azul, muitos pais levaram seus filhos ao Jardim Botânico para escolher livrinhos, divertir-se com os bonecos e as brincadeiras, além, é claro, de curtir a Natureza em volta. Máquinas fotográficas em punho, casais aproveitaram para registrar esses momentos ao ar livre.
A Feira inicia por volta das 9h30min e vai até às 17 horas. De fácil acesso, o Jardim Botânico é um excelente programa para quem mora no bairro (e muitas vezes nem conhece a instituição que lhe dá nome) como para pessoas que moram na Região Metropolitana e disponham de veículos de passeio. E sem custo: nesses dias a entrada foi franqueada ao público - cobra-se normalmente R$ 2,00 por pessoa, de terça-feira a domingo, os dias de funcionamento.
COMPRAR E DOAR - O objetivo maior da Segunda Feira do Livro Infantil é fornecer acervo para instituições filantrópicas e entidades que lidam com menores carentes. "A idéia é comprar um livrinho, que muitas vezes custa só um real, e entregá-lo no local de coletiva. As doações serão repassadas a entidades assistenciais, como já foi feito da outra vez", explica Raquel Scalabrini, diretora executiva do Jardim Botânico, parte integrante da Fundação Zoobotânica (que engloba também o Jardim Zoológico de Sapucaia). As doações se estenderão ainda por mais duas semanas, em todos os shopping Bourbon e pontos da Rede Zaffari - uma das apoiadoras da iniciativa.

Por que alguns sabem comprar e outros não?

Vilmar: consumidor é sugestionável.
Por que algumas pessoas sabem comprar e outras não? Por que muitos são enrolados pelos vendedores, levam coisas que não queriam ou, pior ainda, não sabem reclamar quando o produto apresenta defeito?
Na opinião deVilmar de Souza, 59 anos, motorista e eletricista, morador do bairro Partenon, o consumidor brasileiro "se deixa sugestionar pelo vendedor, alguns não sabem exatamente o que querem e aceitam a sugestão, que pode ser uma furada".
Vilmar é o típico consumidor exigente - na verdade, não deixa passar nada e não foge a uma boa briga comercial, se for o caso. "Já aconteceu de eu comprar uma mercadoria e, na hora da entrega, vir outra diferente. Entreguei de volta na hora. E também já apelei para o PROCON e também entrei na Justiça", afirma ele.
Quais as regras para se tornar um comprador exigente e não ser enganado? No entender de Vilmar de Souza, a primeira coisa a se fazer é a pesquisa de preços e de qualidade. "Nem sempre o mais caro é o melhor", diz. Ou seja, é preciso comparar preços e qualidade do produto, para estabelecer a relação custo-benefício.

O pessoal do Casseta e Planeta em 1985


Em julho de 1985, quando Sarney era o presidente recém-empossado da "Nova República", e A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera, o livro mais vendido, o pessoal do Casseta e Planeta (está faltando o Bussunda) completava oito meses de seu jornal O Planeta Diário - que fazia o maior sucesso. Na época, eles nem imaginavam que teriam, na rede Globo, um dos programas de humor de maior audiência, por muitos anos. Estavam, então, com vinte e poucos anos - e tinham bem mais cabelos do que hoje. Note-se que Bussunda ainda não havia se incorporado à turma.

Nesta matéria, reproduzida de Veja de 24 de julho de 1985, eles dizem que o lucro do tablóide de humor era de "700.000 cruzeiros" - suficiente apenas para fazer uma boa feijoada familiar naqueles tempos de inflação alta.

(Arquivo do Conselheiro X.)

* Clique em cima para ver a imagem ampliada. Dá pra ler perfeitamente a matéria.

Nova igreja de São Luís custará 800 mil reais

Padre Paulo: "Uma nova igreja que tenha cara de igreja."
Uma igreja moderna, espaçosa, sólida - e com cara de igreja. Esta idéia - surgida ainda em 2001 - deverá estar concretizada ainda no primeiro semestre do próximo ano, no máximo. Quem garante é o padre Paulo Aloísio Kunrath, pároco da paróquia de São Luíz Gonzaga, na rua Guilherme Alves - a igreja católica do Jardim Botânico.
A nova igreja - orçada em cerca de 800 mil reais - está sendo levantada com recursos da paróquia, dos paroquianos e alguma contribuição internacional, que o padre Paulo conseguiu em sua última viagem à Alemanha. "Não trabalhamos com dívidas, não fazemos empréstimos, nem os bancários", informa o pároco.
Moderninha, a construção - em fase final - terá uma ponta triangular apontada para o céu, e sua cor ainda não está definida. O padre Paulo bem que gostaria que ela fosse azul - a cor do seu time, o Grêmio, mas acha que o azul da edificação poderia se confundir com o azul do céu em dias mais claros. De qualquer forma, terá mais ou menos as mesmas dimensões da atual (talvez um pouco menor), que tem uma área construída de cerca de 700 metros quadrados, e poderá abrigar 400 pessoas em dias de missa. Destes, 280 poderão ficar na parte baixa e mais 120 no mezanino. Uma capelinha, uma sacristia e mais quatro salas com outras finalidades comporão o ambiente.
Quanto à igreja atual, será remodelada e será aproveitada, basicamente, para festas e eventos, tornando-se, por assim dizer, um grande salão paroquial. Com isso o padre espera conseguir mais casamentos para a paróquia de São Luís - hoje acontecem um ou dois ao ano, o que é muito pouco. É precico, porém, entender que a paróquia do Jardim Botânico sofre a concorrência de igrejas fortes e tradicionais das redondezas - a de São Jorge, no Partenon, fundada em 1952, a de São Sebastião, em Petrópolis, de 1933, a de Santa Cecília, de 1943, e mesmo a de Santo Antonio, datada de 1916.
1968 - A história da paróquia de São Luís remonta ao ano de 1968. Naquela data, mais precisamente no dia 15 de agosto, a pequena capela que havia no local se transformou em paróquia, sendo o seu primeiro pároco o padre Amadeo Scopel - que permaneceu 12 longos anos à frente da instituição. Nos anos 80, já com o padre Irineu Brandt, levantou-se os pisos, as paredes e os telhados da atual igreja. "De 1985 para cá não houve novidades", conta o padre Paulo.
Foi dele, entre outros, a idéia - já em 2001 - de construir uma nova casa, em vez de reformar a antiga, como era a idéia antiga. Apresentado o projeto, este, aos poucos se tornou realidade. "Nossa igreja é meio escondida, muita gente passa por aqui e nem se dá conta que é uma igreja", observa o religioso. Arregimentando a comunidade - pessoas físicas e jurídicas - e contando com uma equipe de vendas, além do seu próprio trabalho pessoal, o religioso conseguiu o que queria. "Mas não é fácil captar os recursos, vamos nos virando", diz ele.
Pedra sobre pedra, aos poucos, lentamente, surge a nova igreja de São Luís Gonzaga, o patrono da Juventude. E surge em concordância com uma data extremamente expressiva: os 40 anos da fundação da paróquia, foram comemorados no dia 17 de agosto, um domingo, com a presença, entre outros, do arcebispo de Porto Alegre, D. Dadeus Grings. Uma missa festiva foi realizada, seguida de um amoço comemorativo na nova igreja.
Natural do município de Harmonia, ordenado sacerdote em 1975, o padre Paulo Kunrath tem 60 anos e uma longa e rica vida religiosa. Antes de vir para o Jardim Botânico, esteve em Bom Retiro do Sul, Gravataí, Vale Real, Cruz Alta, além de ter sido paróco da igreja de Mont´Serrat por seis anos.
Neste sábado, às 18 horas, acontece, na paróquia, a missa em homenagem ao Dia dos Avós. O padre Paulo pede aos paroquianos que tragam seus avós, para a bênção.
* E-Mail do Padre Paulo: pakunrath@yahoo.com.br
Igreja de São Luís - rua Guilherme Alves, 574, Tel.: 3336-1065

A noite de novembro que espantou o mundo

Jovens destruindo o Muro de Berlim: o odioso símbolo.
Ele foi o símbolo da divisão do mundo - o mundo capitalista e o mundo socialista, ou comunista. Construído em 1961, o Muro de Berlim foi, durante décadas, um marco de opressão, dividindo a hoje unificada Alemanha em duas, a Ocidental, capitalista, e a Oriental, ou "República Democrática da Alemanha", que de democrática não tinha nada.

O ano era 1989, o mês era novembro. Em uma noite de quinta (dia 8) para sexta-feira, 9, todos os meios de comunicação passaram a transmitir, via satélite, ao vivo, as imagens de jovens munidos de martelos, picaretas, porretes, qualquer coisa - jovens, em sua grande maioria, que botaram abaixo uma grossa e extensa murada de concreto que impedia os habitantes da parte oriental da Alemanha de passarem para o outro lado.

Prisioneiros em seu próprio país - na verdade um satélite soviético - eles cantaram, beberam, se abraçaram e festejaram a derrrubada de um símbolo da tirania. Na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, uma serpente de cimento e arame farpado de três metros de altura foi erguida às pressas pelo regime comunista para evitar a fuga de seus cidadãos. Ao longo de 28 anos, 191 pessoas morreram tentando a arriscada travessia. Mesmo assim, 5 mil berlinenses conseguiram fugir para a liberdade. A fortaleza (66 km de extensão) era ponteada por torres de onde guardas armados com fuzis, metralhadoras, cães amestrados e potentes holofotes fuzilavam quem tentasse escolher a metade ocidental e capitalista da cidade dividida.

No Brasil vivia-se a primeira eleição direta para Presidente da República (Collor seria eleito), depois de quase três décadas sem eleições. Gorbachev era o presidente soviético (a República soviética se desintegraria nos anos seguintes) - o pai da "Gasnost" (degelo" e da "perestroika" (reestruturação econômica) da então "superpotência".

A queda do Muro não foi algo aleatório: no dia 4, um sábado, o regime comunista alemão liberou a passagem dos seus cidadãos através da Checolosváquia, transformada em longínqua escala da "fuga para a liberdade". Em seis dias, mais de 50 mil pessoas seguiram essa rota. O regime vivia uma crise política, com a demissão coletiva do Politburgo.

Em pouco tempo a brecha se transformou num rombo monumental, ampliando-se para a Checoslováquia e até a Polônia, por onde escaparam dezenas de milhares de pessoas. Em pouco tempo, a piada de sentido universal - "O último que sair apague a luz do aeroporto" - começou a ficar perigosamente próxima da realidade. O êxodo em massa provocou uma dolorosa hemorragia social na Alemanha comunista. Os emigrantes eram, em sua maioria, trabalhadores qualificados, jovens no auge de sua capacidade produtiva. Tantos motoristas de caminhões saíram do país que, em muitas cidades, o abastecimento ficou prejudicado. Trinta por cento dos maquinistas de trem e quase 50% dos motoristas de ônibus largaram seus empregos. Soldados do exército foram colocados a dirigir ônibus.

LOUCURA COLETIVA - Em sua edição de 15 de novembro de 1989, a revista Veja escreveu, sob o título "Já Raiou a Liberdade": "Do lado oriental, a loucura é completa", informou Jeans Richter, cidadão de Berlim Oriental, exultando, depois de cruzar o Checkpoint Charlie, o mais conhecido posto de ligação entre os dois lados de Berlim. Loucura - mas loucura de alegria - provavelmente foi a palavra mais adequada para descrever as cenas que se seguiram. Primeiro em pequenos grupos, como se para testar se o anúnico feito pouco depois das 19 horas (o governo anunciava o direito de ir e vir dos cidadãos, além da liberdade de imprensa) era mesmo para valer, depois às centenas, em seguida aos milhares, os berlinenses foram chegando. Por volta da meia noite, já eram uma multidão enorme, incontrolável. Do lado ocidental, outra massa humana os aguardava. Ao se encontrarem, explodiam em gritos e abraços, como se comemorassem o fim de uma dura e longa guerra - uma guerra iniciada há 28 anos e três meses, quando o monstrengo de concreto foi erguido da noite para o dia. "Acabou, acabou, acabou. Eu não consigo acreditar", dizia um berlinense depois de se arrastar sob as barreiras brancas e vermelhas da travessia da Rua Bornholmer - um ato que, até o começo do ano, lhe custaria a vida". (...) "Não há dúvida de que a História está sendo escrita agora. Nós, alemães, devemos enfrentar o desafio", declarava, quase à mesma hora, o chefe do governo da Alemanha Ocidental, Hermuth Kohl. Surpreendido, como o resto do mundo, pela abertura do mundo e de todas as fronteiras entre as duas Alemanhas, no início de uma visita à Polônia, Kohl exibiu perplexidade diante da velocidade vertiginosa dos acontecimentos. "Os desdobramentos disso ainda são imprevisíveis", admitiu com franqueza antes de voltar às pressas para o seu país.

Kohl não estava sozinho em seu espanto. Desde que o furacão da abertura tomou de assalto a União Soviética de Mikhail Gorbachev e começou a soprar por toda a Europa Oriental, nunca se viu um processo tão acelerado de desagregação de um regime comunista como na Alemanha do Leste."Considerado como o mais ortodoxo, o mais dura, o mais inflexível membro da combalida família comunista na Europa, o regime alemão liderava a resistência às reformas. (...) "O Muro vai durar um século", costumava dizer o homem que o ergueu e depois assumiu o comando máximo do regime, Erich Honecker."Somente no primeiro dia após a derrubada, 60 mil pessoas cruzaram a fronteira. "Para mim, ir a Berlim Ocidental foi como fazer uma viagem á Austrália", comparou um alemão que, indo na direção contrária à da grande multidão, já tratava de voltar para casa, na madrugada de quinta para sexta-feira. "Ainda não consigo acreditar".

Escreveu VEJA: "As idas e vindas continuaram madrugada adentro e prosseguiram durante toda a sexta-feira. Do outro lado do Muro, os berlinenses orientais eram recebidos com palmas, garrafas de champanhe e 100 marcos alemães - equivalente a 54 dólares - a título de "dinheiro de boas vindas", pois a moeda da Alemanha comunista não é conversível. Um mundo novo aguardava os visitantes, principalmente os que nunca tinham encontrado um jeito de convencer as autoridades de seu país a deixá-los cruzar o muro. "É coisa demais para a primeira vez. Não consegui escolher nada", disse Uwe Michalski, que, com olhos espantados e o "dinheiro de boas-vindas", firmemente seguro na mão, parecia um tanto perdido num dos maiores paraísos de consumo do mundo. "Para mim, é como se estivesse em outro planeta", comparou uma adolescente que namorava a seção de equipamentos de som numa grande loja de departamentos."Em um mês, esses alemães - crianças, puks, donas de casa, estudantes, trabalhadores - realizaram o impossível, o inimaginável, o assombroso", escreveu VEJA. "

sexta-feira, setembro 26, 2008

Oficina de violão com inscrições abertas

A cultura japonesa em destaque no Parque da Harmonia, neste final de semana.
A importância do violão no processo criativo das canções populares será o enfoque da oficina O Violão nas Canções Brasileiras, realizada em oito encontros nas quartas-feiras, de 1º de outubro a 19 de novembro, das 15h às 17h. A oficina será ministrada pelo compositor e violonista gaúcho Felipe Azevedo, na sala Radamés Gnattali do Auditório Araújo Vianna (Av. Oswaldo Aranha, s/nº). A pré-inscrição para até 30 alunos pode ser feita até terça-feira, 30, no Araújo Vianna ou pelo telefone (51) 3311-6942. A oficina é gratuita, com um total de 20 vagas.
Muitos compositores cancionistas da música popular brasileira utilizaram e ainda utilizam o violão para compor, como Chico Buarque, Tom Jobim, Guinga, Lenine, João Bosco, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Djavan, Baden Powell, Paulinho Nogueira, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Jorge Ben, Itamar Assunção, Toquinho, Joice, Adriana Calcanhoto, Zélia Duncan e inclusive o roqueiro Cazuza, aficcionado pelo samba de Cartola. Por quê? Pela praticidade apenas? Que outras descobertas e recursos o instrumento resguarda?
A oficina abordará com profundidade os procedimentos teóricos utilizados pelos compositores violonistas, agregando momentos de prática musical a outros de reflexão, audição, incluindo ainda projeções de vídeos.
Felipe Azevedo - Reconhecido por grandes nomes da música brasileira, como Guinga, Luiz Tatit e Hermeto Paschoal, o compositor e violonista gaúcho Felipe Azevedo vem acumulando credenciais em sua trajetória artística. Vencedor de cinco prêmios Açorianos no Rio Grande do Sul, o compositor também foi premiado em vários festivais em todo país.
Seu primeiro CD, Cimbalê, foi lançado em 1998, inserindo o instrumentista no cenário musical brasileiro. Em 2002, com o segundo disco, Identidades, divulgou seu trabalho na Europa durante dois meses, em turnê, e somou 80 concertos durante o processo de divulgação do álbum. Seu terceiro e mais recente CD, Percussìvé, ou a prece do louva-a-deus, lançado em 2007, recebeu em 2005 o Prêmio Petrobras Edição 2004-2005 e foi gravado em formato totalmente independente durante o ano de 2004 - com produção, direção musical e arranjos de Felipe e participações de grandes músicos do Rio Grande do Sul, como Fernando do Ó, Arthur Barbosa e Mônica Lima, convidados especiais como a cantora paulista Mônica Salmaso e o percussionista carioca Marcos Suzano, e é apresentado por Guinga, um expoente da música brasileira.
Oficina O Violão nas Canções Brasileiras De 1º de outubro a 19 de novembro, das 15h às 17hLocal: Sala Radamés Gnattali (Auditório Araújo Vianna)Pré-requisitos para participante executante: saber executar batidas no violão, tais como samba, bossa-nova e aião, e conhecer acordes básicos consonantes (maiores, menores, sétimos e diminutos) e dissonantes (sétimos maiores, sextas, quinta - aumentada, etc.). A leitura de cifras (acordes) e partitura também é recomendável, mas não é imprescindível.Número de vagas: 20

* Os 100 anos da imigração japonesa serão comemorados neste final de semana, 27 e 28, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, no Parque Mauricio Sirotsky Sobrinho (Harmonia). Em audiência com integrantes da colônia japonesa na Capital e da comissão organizadora do centenário da imigração japonesa no Brasil, no Paço Municipal, o prefeito em exercício Eliseu Santos foi convidado para a abertura do evento, no sábado, 27, às 15h.Com entrada franca, a festa terá exposição de produtos japoneses, artesanato, bonsai, cerâmica, culinária, ikebana, kirigami, demonstração de artes marciais, danças típicas e shiatsu, desfile de quimono, além de músicas típicas japonesas. “A colônia japonesa deu grande contribuição ao desenvolvimento do país. Onde tem japonês, tem trabalho, progresso e cultura. Somos muito agradecidos por tudo o que a imigração japonesa trouxe ao Brasil”, destacou Eliseu.