quarta-feira, setembro 24, 2008

Cinema no Jardim Botânico. Do Rio de Janeiro.

Botânico, no Rio: tem até cinema.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro abriu nesta terça, 23, suas portas para um cineclube. A convite de Liszt Vieira, diretor do espaço que completa 200 anos, Walter Lima Júnior tomou a frente do Cineclube do Jardim e está feliz da vida. "É bom porque dá uma refrescada de 'Os Desafinados'. Vamos viajar bastante agora", afirmou o curador.
Walter explica sua relação com o cineclube: "Para um cineclube, é preciso de um lugar calmo, perto de um ponto de ônibus e perto de um bar. Aqui tem tudo isso, e esse é o objetivo: terminar de assistir e discutir o filme" O diretor vai além em sua análise: "Hoje, as pessoas estão ilhadas, assistem DVD em casa. Não existe mais a magia da sala escura, o papo debaixo da marquise do cinema. Se perdeu o outro para discutir esse outro filme que nasce na cabeça de quem assistiu. Isso se perdeu no tempo". Oscar Metsahvat, sócio da marca de sapatos New Order, deu sua "benção" ao evento: "É o maior prazer patrocinar esse projeto. Ele ajuda a deixar mais vigoroso esse corredor cultural de alto nível que está se formando no Jardim Botânico. E é um casamento perfeito. Nossa última coleção da New Order foi inspirada no Jardim Botânico". Na tela do Cineclube do Jardim, esta terça, foi a vez do making of de "A ostra e o vento". "Foi a minha forma de homenagear Fernando Torres, já que não pude me despedir dele em seu velório". Mas se engana quem vislumbra um clima de lamentação na programação do espaço: "Cineclube não é um calvário, é um espaço para entretenimento", afirmou Walter

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